Cravo de Abril: POEMA

22-01-2011
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O BURGUÊSA gravata de fibra como cordaamarrada à camisa mal suadaum estômago senil que só engordaarrotando riqueza acumulada.Uma espécie de polvo com açordade comida cem vezes mastigadade cadeira de braços baixa e gordade cómoda com perna torneada.Um baú de tolice. Uma chaticecom sorriso passado a purpurinae olhos de pargo olhando de revés.Para dizer quem é basta o que disseé uma besta humana que ruminaé um filho da puta é um burguês.José Carlos Ary dos Santos


O BURGUÊSA gravata de fibra como cordaamarrada à camisa mal suadaum estômago senil que só engordaarrotando riqueza acumulada.Uma espécie de polvo com açordade comida cem vezes mastigadade cadeira de braços baixa e gordade cómoda com perna torneada.Um baú de tolice. Uma chaticecom sorriso passado a purpurinae olhos de pargo olhando de revés.Para dizer quem é basta o que disseé uma besta humana que ruminaé um filho da puta é um burguês.José Carlos Ary dos Santos

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