Cravo de Abril: POEMA

20-01-2011
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NINGUÉMAndaimesaté ao décimo quinto andardo moderno edifício de bettão armado.O ritmoflorestal dos ferros erguidosarquitectonicamente no are um transeunte curiosoque pergunta:- Já caíu alguém dos andaimes?O pausado ronronardos motores a óleos pesadose a tranquila resposta do senhor empreiteiro:- Ninguém. Só dois pretos.José Craveirinha


NINGUÉMAndaimesaté ao décimo quinto andardo moderno edifício de bettão armado.O ritmoflorestal dos ferros erguidosarquitectonicamente no are um transeunte curiosoque pergunta:- Já caíu alguém dos andaimes?O pausado ronronardos motores a óleos pesadose a tranquila resposta do senhor empreiteiro:- Ninguém. Só dois pretos.José Craveirinha

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