Cravo de Abril: POEMA

21-05-2011
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ATÉ AMANHÃagachados na cova da noitepequeninos e enormesesperávamos o homem da bicicletaembrulhados em papel de jornalele transportava uma foicinhae um martelomal chegadoum minuto de silêncio conspirativoe logo o trabalhosobre o chão húmido e rugosoensinava a construire a semearna inteligência dos homensno coração dos homensna coragem dos homensquando partiae montava a tosca e fiel bicicletasabiaque na próxima vezvinha encontrar a terra semeada de esperançase mais uma telhae mais uma travena casa da construçãofoi onteme amanhã se for precisoFrancisco Gonçalves de Oliveira(In Os Tempos do Tempo)


ATÉ AMANHÃagachados na cova da noitepequeninos e enormesesperávamos o homem da bicicletaembrulhados em papel de jornalele transportava uma foicinhae um martelomal chegadoum minuto de silêncio conspirativoe logo o trabalhosobre o chão húmido e rugosoensinava a construire a semearna inteligência dos homensno coração dos homensna coragem dos homensquando partiae montava a tosca e fiel bicicletasabiaque na próxima vezvinha encontrar a terra semeada de esperançase mais uma telhae mais uma travena casa da construçãofoi onteme amanhã se for precisoFrancisco Gonçalves de Oliveira(In Os Tempos do Tempo)

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