Em agonia após um olhar de desprezo da minha Amélia, ouvi palavras ásperas como as mãos de um trolha, que me feriram como sexo anal com um africano cheio de areia no pénis: “Curioso, como és tão insípida e desprovida de imaginação que não consigas escrever nada para o nosso Blogg. Até uma rameira brasileira (Alô Ivani!) tem mais inspiração que tu, poliéster barato!” Doeu. Magoou. Quase chorei. Soltei uma bufita angustiada. Acabado o teatro, na esperança que tenha convencido alguns leitores mais desatentos da minha sensibilidade e do quão a nossa Amélia é ruim, inicio assim o meu contributo para esta tertúlia que tantos momentos de prazer vos trás, fieis leitoras. São memórias de outros tempos, de paisagens bucólicas, de uma candura perdida. Estava eu, na serra do Gerês, jovem ninfetta pulando de pedrinha em pedrinha na beira de um riacho quando surge uma incontrolável chamada da natureza. Agacho-me atrás de um arbusto e toca de arraiar o calhau ali mesmo, prontamente limpando numa erva que por ali crescia e depois lavei os entrefolhos nas águas fresquinhas da ribeira. Certamente as ervas teriam um qualquer bicho, que me contaminou. Olhando em meu redor, comecei a ter um súbito desejo por verga. Nunca mais passou. Passei então a ser a vossa Tyrilene, quase tão dada como a Amélia. Porquê esta memória da minha infância? Pois que tem uma razão. Estava eu, não tão jovem ninfetta, livre, solta e pouco casta pulando de pedrinha em pedrinha em Barcelona, quando tal chamamento resolve aparecer novamente. Corro para um café próximo, encontro os “aseos” e lá vou. Alço de minha real peidola e toca de fazer o serviço. Descobri que além de Tyrilene sou um pavão! Consigo abrir atrás de mim um leque de cores variadas, com nuances desde o castanho-escuro ao verde varejeira que passaram a decorar não só o tampo da sanita como o autoclismo e a parede. Picasso não faria melhor! Sim, Amélia, é uma história de merda, mas a vida é feita de bons e maus momentos, de banheiras de rosas e sanitas cagadas! Beijos cheirosos Tyrilene
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Em agonia após um olhar de desprezo da minha Amélia, ouvi palavras ásperas como as mãos de um trolha, que me feriram como sexo anal com um africano cheio de areia no pénis: “Curioso, como és tão insípida e desprovida de imaginação que não consigas escrever nada para o nosso Blogg. Até uma rameira brasileira (Alô Ivani!) tem mais inspiração que tu, poliéster barato!” Doeu. Magoou. Quase chorei. Soltei uma bufita angustiada. Acabado o teatro, na esperança que tenha convencido alguns leitores mais desatentos da minha sensibilidade e do quão a nossa Amélia é ruim, inicio assim o meu contributo para esta tertúlia que tantos momentos de prazer vos trás, fieis leitoras. São memórias de outros tempos, de paisagens bucólicas, de uma candura perdida. Estava eu, na serra do Gerês, jovem ninfetta pulando de pedrinha em pedrinha na beira de um riacho quando surge uma incontrolável chamada da natureza. Agacho-me atrás de um arbusto e toca de arraiar o calhau ali mesmo, prontamente limpando numa erva que por ali crescia e depois lavei os entrefolhos nas águas fresquinhas da ribeira. Certamente as ervas teriam um qualquer bicho, que me contaminou. Olhando em meu redor, comecei a ter um súbito desejo por verga. Nunca mais passou. Passei então a ser a vossa Tyrilene, quase tão dada como a Amélia. Porquê esta memória da minha infância? Pois que tem uma razão. Estava eu, não tão jovem ninfetta, livre, solta e pouco casta pulando de pedrinha em pedrinha em Barcelona, quando tal chamamento resolve aparecer novamente. Corro para um café próximo, encontro os “aseos” e lá vou. Alço de minha real peidola e toca de fazer o serviço. Descobri que além de Tyrilene sou um pavão! Consigo abrir atrás de mim um leque de cores variadas, com nuances desde o castanho-escuro ao verde varejeira que passaram a decorar não só o tampo da sanita como o autoclismo e a parede. Picasso não faria melhor! Sim, Amélia, é uma história de merda, mas a vida é feita de bons e maus momentos, de banheiras de rosas e sanitas cagadas! Beijos cheirosos Tyrilene