O primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, recebeu ontem, terça-feira, na sua residência oficial, em Londres, o primeiro-ministro de Israel, Benyamin Netanyahu, a quem pediu o fim das construções de colonatos em território palestino para que se possa avançar o processo de paz. Numa conferência de imprensa conjunta, Brown defendeu "um Israel seguro e com confiança" que seja aceite por uma "Palestina que seja segura e viável". Por sua parte, Netanyahu, que teve que entrar pela porta dos fundos devido a uma manifestação pró-palestina convocada para a entrada principal, reiterou "o compromisso de Israel com a paz". O chefe do Governo britânico também apoiou "os recentes movimentos (israelitas) para retirar postos de controlo na Cisjordânia", já que "é preciso permitir que a economia palestina prospere". "Soluções económicas deveriam escorar o diálogo político", disse Brown que, no entanto, ressaltou que "a construção de colonatos é uma barreira para a solução dos dois Estados". "Estou convencido - afirmou o primeiro-ministro inglês - que há uma verdadeira vontade de avançar, mas o fim da construção dos colonatos resultaria num passo significativo rumo a uma normalização com os estados árabes". O primeiro-ministro israelita deixou clara a sua "fórmula ganhadora para a paz: um Estado palestino desmilitarizado que reconheça o Estado de Israel". Além disso, Netanyahu admitiu que "o tema dos colonatos está pendente e é um dos assuntos que devem ser resolvidos nas negociações, junto ao reconhecimento palestino do Estado judeu e uma efectiva desmilitarização (palestina) para um futuro acordo de paz". O fim das construções de colonatos israelitas, reivindicado pelos Governos de Londres e Washington, é um dos elementos fundamentais do chamado "Road Map". Londres é a primeira etapa de uma viagem europeia de quatro dias de Netanyahu.Hoje, quarta-feira, reunir-se-á, também em Londres, com o enviado especial dos Estados Unidos para o Médio Oriente, George Mitchell, e na quinta-feira, em Berlim, com a primeira-ministra alemã, Angela Merkel.
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O primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, recebeu ontem, terça-feira, na sua residência oficial, em Londres, o primeiro-ministro de Israel, Benyamin Netanyahu, a quem pediu o fim das construções de colonatos em território palestino para que se possa avançar o processo de paz. Numa conferência de imprensa conjunta, Brown defendeu "um Israel seguro e com confiança" que seja aceite por uma "Palestina que seja segura e viável". Por sua parte, Netanyahu, que teve que entrar pela porta dos fundos devido a uma manifestação pró-palestina convocada para a entrada principal, reiterou "o compromisso de Israel com a paz". O chefe do Governo britânico também apoiou "os recentes movimentos (israelitas) para retirar postos de controlo na Cisjordânia", já que "é preciso permitir que a economia palestina prospere". "Soluções económicas deveriam escorar o diálogo político", disse Brown que, no entanto, ressaltou que "a construção de colonatos é uma barreira para a solução dos dois Estados". "Estou convencido - afirmou o primeiro-ministro inglês - que há uma verdadeira vontade de avançar, mas o fim da construção dos colonatos resultaria num passo significativo rumo a uma normalização com os estados árabes". O primeiro-ministro israelita deixou clara a sua "fórmula ganhadora para a paz: um Estado palestino desmilitarizado que reconheça o Estado de Israel". Além disso, Netanyahu admitiu que "o tema dos colonatos está pendente e é um dos assuntos que devem ser resolvidos nas negociações, junto ao reconhecimento palestino do Estado judeu e uma efectiva desmilitarização (palestina) para um futuro acordo de paz". O fim das construções de colonatos israelitas, reivindicado pelos Governos de Londres e Washington, é um dos elementos fundamentais do chamado "Road Map". Londres é a primeira etapa de uma viagem europeia de quatro dias de Netanyahu.Hoje, quarta-feira, reunir-se-á, também em Londres, com o enviado especial dos Estados Unidos para o Médio Oriente, George Mitchell, e na quinta-feira, em Berlim, com a primeira-ministra alemã, Angela Merkel.