Sporting deprimido e deprimente

01-04-2010
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Depois de cinco jogos consecutivos sem perder na Liga, clube de Alvalade voltou às más exibições e mostrou estar a atravessar nova fase negativa

Depois de uma semana assinalada pelo regresso da turbulência ao balneário do Sporting, a equipa claudicou, ontem, na Madeira, interrompendo um ciclo de cinco jogos consecutivos no campeonato sem perder, pincelados com grandes exibições. Frente ao Marítimo, regressou o futebol depressivo e o resultado acaba por ser justo para a equipa da casa pela forma extremamente afoita como encarou, em especial, o segundo tempo.

Com o jogo empatado a uma bola a dez minutos dos 90", saíram do banco os protagonistas das grandes emoções dos derradeiros instantes. Carvalhal jogou primeiro e apostou em Pongolle para a cartada final, mas a sorte não quer definitivamente nada com o francês, que involuntariamente desviou uma bola para as redes de Rui Patrício. Van der Gaag reagiu de imediato à entrada do avançado sportinguista, chamando Pitbull, que apontou o terceiro golo insular, num grande remate à entrada da área. Antes do fim da partida, Diakité, entrado já em cima dos descontos, ainda teve tempo de rasteirar Pongolle na área, com o ex-Atlético de Madrid a retractar-se e a cobrar o castigo máximo, fixando o resultado em 3-2.

A derrota dos "leões" começou a potenciar-se muitos antes destes minutos dramáticos. Obrigado a apresentar uma equipa de rosto bem distinto do que é habitual, face aos castigos dos "imprescindíveis" João Moutinho e Miguel Veloso, Carvalhal promoveu o regresso de João Pereira, mas posicionou o defesa direito no meio-campo. Um sector para onde voltou também Adrien, constituindo com Pedro Mendes uma dupla de médios defensivos.

O problema fundamental dos lisboetas na primeira metade acabou por ser o transporte de jogo, face ao fosso existente entre os seus sectores. Com Mendes e Adrien a pisarem os mesmos terrenos, sobravam os extremos, que procuravam amiúde espaços no centro do terreno, mas de forma inconsequente durante a primeira meia hora.

Com um Marítimo igualmente transfigurado, Van der Gaag começou por ser feliz nas suas opções, com o brasileiro Tchô, um dos reforços de Inverno em estreia absoluta, a inaugurar o marcador (ainda que ligeiramente em fora-de-jogo), aos 17", após um excelente trabalho de Djalma, na primeira oportunidade do encontro.

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A organização maritimista e a passividade sportinguista não se prolongaram até ao fim do primeiro tempo. Aproveitando um erro do adversário, seria o incontornável Liedson a iniciar a jogada do empate, após uma recuperação de bola no meio-campo. Djaló cruzou então da direita para o golo de um inesperado João Pereira, que alinhava por essa altura no... extremo esquerdo.

Na segunda metade, a equipa da casa voltou determinada em garantir os três pontos e aproximar-se dos lugares europeus. Sobrava um futebol directo ao Sporting (e numa fase em que já tinha Matías Fernández atrás dos avançados). As ameaças dos insulares foram surgindo, mas seria necessário aguardar pela recta final para levar ao rubro as bancadas dos Barreiros.

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Depois de cinco jogos consecutivos sem perder na Liga, clube de Alvalade voltou às más exibições e mostrou estar a atravessar nova fase negativa

Depois de uma semana assinalada pelo regresso da turbulência ao balneário do Sporting, a equipa claudicou, ontem, na Madeira, interrompendo um ciclo de cinco jogos consecutivos no campeonato sem perder, pincelados com grandes exibições. Frente ao Marítimo, regressou o futebol depressivo e o resultado acaba por ser justo para a equipa da casa pela forma extremamente afoita como encarou, em especial, o segundo tempo.

Com o jogo empatado a uma bola a dez minutos dos 90", saíram do banco os protagonistas das grandes emoções dos derradeiros instantes. Carvalhal jogou primeiro e apostou em Pongolle para a cartada final, mas a sorte não quer definitivamente nada com o francês, que involuntariamente desviou uma bola para as redes de Rui Patrício. Van der Gaag reagiu de imediato à entrada do avançado sportinguista, chamando Pitbull, que apontou o terceiro golo insular, num grande remate à entrada da área. Antes do fim da partida, Diakité, entrado já em cima dos descontos, ainda teve tempo de rasteirar Pongolle na área, com o ex-Atlético de Madrid a retractar-se e a cobrar o castigo máximo, fixando o resultado em 3-2.

A derrota dos "leões" começou a potenciar-se muitos antes destes minutos dramáticos. Obrigado a apresentar uma equipa de rosto bem distinto do que é habitual, face aos castigos dos "imprescindíveis" João Moutinho e Miguel Veloso, Carvalhal promoveu o regresso de João Pereira, mas posicionou o defesa direito no meio-campo. Um sector para onde voltou também Adrien, constituindo com Pedro Mendes uma dupla de médios defensivos.

O problema fundamental dos lisboetas na primeira metade acabou por ser o transporte de jogo, face ao fosso existente entre os seus sectores. Com Mendes e Adrien a pisarem os mesmos terrenos, sobravam os extremos, que procuravam amiúde espaços no centro do terreno, mas de forma inconsequente durante a primeira meia hora.

Com um Marítimo igualmente transfigurado, Van der Gaag começou por ser feliz nas suas opções, com o brasileiro Tchô, um dos reforços de Inverno em estreia absoluta, a inaugurar o marcador (ainda que ligeiramente em fora-de-jogo), aos 17", após um excelente trabalho de Djalma, na primeira oportunidade do encontro.

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A organização maritimista e a passividade sportinguista não se prolongaram até ao fim do primeiro tempo. Aproveitando um erro do adversário, seria o incontornável Liedson a iniciar a jogada do empate, após uma recuperação de bola no meio-campo. Djaló cruzou então da direita para o golo de um inesperado João Pereira, que alinhava por essa altura no... extremo esquerdo.

Na segunda metade, a equipa da casa voltou determinada em garantir os três pontos e aproximar-se dos lugares europeus. Sobrava um futebol directo ao Sporting (e numa fase em que já tinha Matías Fernández atrás dos avançados). As ameaças dos insulares foram surgindo, mas seria necessário aguardar pela recta final para levar ao rubro as bancadas dos Barreiros.

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