PALAVROSSAVRVS REX: NA MORTE DE YURI NATALIVIELICH BOGDANOV

24-12-2009
marcar artigo


Maldito sejas, Anatolievich Gagarinenko Dournotsenov.Tinhas de apunhalar, mortífero,Yuri Natalivielich Bogdanove por isso cuspo-te nessa cara pálida de eslavomais pálido que a negra morte. Ali ficou o pobre, rosto colado ao chão num olhar mumificado,as mãos enclavinhadas no vazio, a boca retorcida,as tripas pendendo,e aquela poça de sangue oval contornando vidrinhos pequenos,como um vestido rubro e acetinado.És fodido, meu bandido maldito!Naquela noite, vodka voou das garrafas para os copos.Cantastes. Dançastes. Quebrastes-los até acabarem.Era já de garrafa na mão, na mais pura alienação abraçada e cambaleante, que as palavras se trocavam, alternavam e misturavam.E só porque ébrio te disse que eras um bom cabrão cornudo,a ti, que lhe emprestaste 1200 eurosque nunca mais vistee nunca mais verás;a ti, que lhe ofereceste um dia o carro, as luvas e as botascom que se agasalhou para se exibir nas putas,tinhas de o abrir, sangrar,derramando-lhe as entranhas!Porquê? Porquê 7? Logo sete!Sete naifadas de raiva.Não sou Stefania Anatolievna Gourianova não sou nadase não te rogo uma pragaque te apodreça esses dentes onde rebrilha o ouro,que te deixe com inúmeras e inexplicáveis caganeiras,dores de corno e lágrimas por um bolso sempre vazio;que te tire esse tesão de garnizé com que festejas gloriosotristes coitos curtos e ocasionais, tão curtos, tão ridículos e ocasionais como os de animais impotentes como tu;que te faça doer tanto o cu que nem sentar tu possas;que te apareça aquela que te cortará rente esse caralhinho tímido e friorentoe fiques tão desgenitalizado como a pintura de passenta mulher que vês.Considera-te perdido, Anatolievich Gagarinenko Dournetsov.Se mais ninguém sabe, se mais ninguém quer saber, neste pequeno país de mierda,eu sei que foste tu!Não tenho corpo para ti.Mas tenho unhas com que vare e esganeessa alma de pobre diabo.


Maldito sejas, Anatolievich Gagarinenko Dournotsenov.Tinhas de apunhalar, mortífero,Yuri Natalivielich Bogdanove por isso cuspo-te nessa cara pálida de eslavomais pálido que a negra morte. Ali ficou o pobre, rosto colado ao chão num olhar mumificado,as mãos enclavinhadas no vazio, a boca retorcida,as tripas pendendo,e aquela poça de sangue oval contornando vidrinhos pequenos,como um vestido rubro e acetinado.És fodido, meu bandido maldito!Naquela noite, vodka voou das garrafas para os copos.Cantastes. Dançastes. Quebrastes-los até acabarem.Era já de garrafa na mão, na mais pura alienação abraçada e cambaleante, que as palavras se trocavam, alternavam e misturavam.E só porque ébrio te disse que eras um bom cabrão cornudo,a ti, que lhe emprestaste 1200 eurosque nunca mais vistee nunca mais verás;a ti, que lhe ofereceste um dia o carro, as luvas e as botascom que se agasalhou para se exibir nas putas,tinhas de o abrir, sangrar,derramando-lhe as entranhas!Porquê? Porquê 7? Logo sete!Sete naifadas de raiva.Não sou Stefania Anatolievna Gourianova não sou nadase não te rogo uma pragaque te apodreça esses dentes onde rebrilha o ouro,que te deixe com inúmeras e inexplicáveis caganeiras,dores de corno e lágrimas por um bolso sempre vazio;que te tire esse tesão de garnizé com que festejas gloriosotristes coitos curtos e ocasionais, tão curtos, tão ridículos e ocasionais como os de animais impotentes como tu;que te faça doer tanto o cu que nem sentar tu possas;que te apareça aquela que te cortará rente esse caralhinho tímido e friorentoe fiques tão desgenitalizado como a pintura de passenta mulher que vês.Considera-te perdido, Anatolievich Gagarinenko Dournetsov.Se mais ninguém sabe, se mais ninguém quer saber, neste pequeno país de mierda,eu sei que foste tu!Não tenho corpo para ti.Mas tenho unhas com que vare e esganeessa alma de pobre diabo.

marcar artigo