Strauss-Kahn cumpriu exigências e saiu da prisão

23-05-2011
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Logo de manhã foi paga uma caução de um milhão de dólares e apresentada a garantia de cinco milhões exigida pelo tribunal, mas o juiz fez esperar Strauss-Kahn mais algumas horas. “Ninguém será libertado até que todas as condições sejam satisfeitas”, disse, segundo a Reuters, o juiz Michael Obus, depois de uma primeira audiência com os advogados de defesa do antigo homem forte do FMI.

Só após uma segunda audiência, o juiz acedeu a libertar Strauss-Kahn, 62 anos, formalmente acusado pelo grande júri de sete crimes sexuais contra uma imigrante africana, entre os quais tentativa de violação e agressão sexual. A libertação terá sido atrasada pela dificuldade do acusado em indicar uma residência com as condições fixadas pelo tribunal.

O site do diário "New York Post" afirmou que a mulher do também antigo ministro francês das Finanças, Anne Sinclair, tinha arrendado um apartamento num luxuoso complexo, o Bristol Plaza, mas quando percebeu que Strauss-Kahn ficaria ali alojado, a gerência anulou a reserva.

Os procuradores, segundo a Reuters, confirmaram ao Supremo Tribunal de Nova Iorque que uma residência inicialmente prevista acabou por não ficar disponível. Strauss-Kahn, que passou as quatro noites anteriores em Rikers Island, vai ficar a viver temporariamente em Lower Manhattan.

A residência em que o ex-director do FMI vai ficar em Manhattan deverá ter vigilância permanentemente por vídeo e por um guarda armado. Os custos, estimados em 200 mil dólares mensais, ficam a cargo do acusado, que teve ainda que entregar todos os seus documentos de viagem às autoridades norte-americanas.

O regresso de Strauss-Kahn a tribunal está previsto para 6 de Junho, data em que deverá declarar-se culpado ou inocente. Se assumir a culpa, não haverá julgamento. Caso se declare inocente, como tem feito, o processo continua. Peritos em direito penal norte-americano explicaram à AFP que o ex-director do FMI poderá tentar obter um acordo, o que implicaria que se declarasse culpado em pelo menos uma das acusações a troco de uma redução da pena de 74 anos de prisão que enfrenta.

Logo de manhã foi paga uma caução de um milhão de dólares e apresentada a garantia de cinco milhões exigida pelo tribunal, mas o juiz fez esperar Strauss-Kahn mais algumas horas. “Ninguém será libertado até que todas as condições sejam satisfeitas”, disse, segundo a Reuters, o juiz Michael Obus, depois de uma primeira audiência com os advogados de defesa do antigo homem forte do FMI.

Só após uma segunda audiência, o juiz acedeu a libertar Strauss-Kahn, 62 anos, formalmente acusado pelo grande júri de sete crimes sexuais contra uma imigrante africana, entre os quais tentativa de violação e agressão sexual. A libertação terá sido atrasada pela dificuldade do acusado em indicar uma residência com as condições fixadas pelo tribunal.

O site do diário "New York Post" afirmou que a mulher do também antigo ministro francês das Finanças, Anne Sinclair, tinha arrendado um apartamento num luxuoso complexo, o Bristol Plaza, mas quando percebeu que Strauss-Kahn ficaria ali alojado, a gerência anulou a reserva.

Os procuradores, segundo a Reuters, confirmaram ao Supremo Tribunal de Nova Iorque que uma residência inicialmente prevista acabou por não ficar disponível. Strauss-Kahn, que passou as quatro noites anteriores em Rikers Island, vai ficar a viver temporariamente em Lower Manhattan.

A residência em que o ex-director do FMI vai ficar em Manhattan deverá ter vigilância permanentemente por vídeo e por um guarda armado. Os custos, estimados em 200 mil dólares mensais, ficam a cargo do acusado, que teve ainda que entregar todos os seus documentos de viagem às autoridades norte-americanas.

O regresso de Strauss-Kahn a tribunal está previsto para 6 de Junho, data em que deverá declarar-se culpado ou inocente. Se assumir a culpa, não haverá julgamento. Caso se declare inocente, como tem feito, o processo continua. Peritos em direito penal norte-americano explicaram à AFP que o ex-director do FMI poderá tentar obter um acordo, o que implicaria que se declarasse culpado em pelo menos uma das acusações a troco de uma redução da pena de 74 anos de prisão que enfrenta.

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