Reflexões de um cão com pulgas...: Microsoft Surface

23-12-2009
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Faz tempo que andava para experimentar em detalhe o Microsoft Surface. Vê-lo em Feiras e eventos de tecnologia é uma coisa, sentar-me com tempo e sem pressão de outros visitantes ansiosos para me tomar o lugar é outra. Aconteceu hoje, durante a etapa final do Codebits 2009 poder calma e tranquilamente levar a efeito um teste profundo da usabilidade da tecnologia com base no poderoso manancial de aplicações instaladas na unidade que tive ao meu dispor. A primeira impressão foi mera confirmação do que já tinha testado noutras situações. A fluidez gráfica é ferozmente afectada e está a anos-luz do que o Marketing da Microsoft mostra, isto é, em situações que exijam maneabilidade rápida detectam-se falhas de fluidez. Não seriam propriamente defeitos tão graves assim, mas sempre que o sistema se "engasga" (e fá-lo com frequência) vem-nos imediatamente à ideia a comparação com a fluidez e capacidade de resposta do iPhone. Aplicações que requeiram rapidez de manuseamento são penalizadas e a comparação com o telefone é absolutamente inevitável. Houve no entanto algumas aplicações que me impressionaram positivamente. Uma aplicação de desenho e pintura (cujo nome não retive mas que não é relevante para o caso) que embora não seja um portento de Computer Aided Design me permite diagramar com precisão e boa resposta. Eu não sou propriamente um portento em matéria de desenho, mas não me safo mal no skecth, ferramenta que uso constantemente para basear apresentações e projectos. Apesar da boa impressão a aplicação revelou-me uma falha básica de tecnologia (aquilo que é para mim uma falha básica, para outros poderá ser uma "feature"...). A mesa reconhece qualquer tipo de toque com qualquer material que contacte a superfície e isso percebi-o quando o meu magnífico sketch (não estava mais ninguém a ver pelo que terão de acreditar em mim) ficou "manchado" pelos movimentos da manga do blusão que tinha vestido e que foram sendo aceites na lateral da imponente superfície de trabalho. O meu iPhone ignora toques de materiais acidentais! (O ponto de exclamação da última frase não foi acidental...). A cereja no topo do bolo mediano da usabilidade veio do Press Reader. Devo confessar que já tinha ouvido boas críticas e mesmo na véspera, a jornalista do Público Isabel Coutinho já me tinha instado precisamente a fazer a experiência de leitura de jornais nesta aplicação. Portentosa! Nitidez, escalabilidade gráfica (sem grandes necessidades de rotação), nós os ceguinhos agradecemos a possibilidade. Ainda que num registo breve, fica aqui um exemplo real (e não do Marketing) desse momento. (Esta experiência só veio acicatar ainda mais a minha vontade pessoal de ter um "Mega iPhone" para a leitura documental.

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