Escreve um comentador:«Parem com isso. Já se percebeu que um dos objectivos, o maior, de toda a oposição à câmara municipal da moita é a não aprovação do PDM seja ele qual for. Assumam-no é mais honesto.»Embora a discussão não seja propriamente comigo, esta afirmação suscita-me três observações:a) Desde que tomámos conhecimentosdos contornos finais deste PDM que nos manifestámos contra, antecedendo nisso toda a oposição partidária existente no concelho ou até a movimentação da Várzea. Um passeio pelos nossos arquivos de 2005 revelará iso com facilidade e a nossa crítica estende-se ao modelo de desenvolvimento urbanístico preconizado, em especial para a freguesia de Alhos Vedros. Nunca o escondemos. Sempre fomos honestos a esse respeito. Claro que com o tempo, a oposição voluntariosa e até algo ingénua, acabou por se fortalecer com outros conhecimentos.b) Num estado democrático as forças partidárias e os cidadãos têm o direito de expressar as suas opiniões, mais ou menos críticas, sobre o exercício do poder político. Quem não está habituado a isso localmente e acha que essa é uma forma de luta que apenas se usa contra o Terreiro do Paço, seria bom que percebesse que as regras do jogo democrático devem ser as mesmas em todo o lado, independentemente das conjunturas e dos actores em presença.c) Para quem afirma não compreender a oposição ao PDM, deve sempre dizer-se que é mais incompreensível que o dito PDM seja defendido publicamente por quem discorda dele em privado, assim como não é solução para o concelho um PDM que visa satisfazer alguns em detrimento do interesse público e da preservação de alguma qualidade de vida ambiental, isto para não acrescentar que um PDM não deve ser nunca moeda para tapar buracos (políticos ou outros), passados ou futuros.
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Escreve um comentador:«Parem com isso. Já se percebeu que um dos objectivos, o maior, de toda a oposição à câmara municipal da moita é a não aprovação do PDM seja ele qual for. Assumam-no é mais honesto.»Embora a discussão não seja propriamente comigo, esta afirmação suscita-me três observações:a) Desde que tomámos conhecimentosdos contornos finais deste PDM que nos manifestámos contra, antecedendo nisso toda a oposição partidária existente no concelho ou até a movimentação da Várzea. Um passeio pelos nossos arquivos de 2005 revelará iso com facilidade e a nossa crítica estende-se ao modelo de desenvolvimento urbanístico preconizado, em especial para a freguesia de Alhos Vedros. Nunca o escondemos. Sempre fomos honestos a esse respeito. Claro que com o tempo, a oposição voluntariosa e até algo ingénua, acabou por se fortalecer com outros conhecimentos.b) Num estado democrático as forças partidárias e os cidadãos têm o direito de expressar as suas opiniões, mais ou menos críticas, sobre o exercício do poder político. Quem não está habituado a isso localmente e acha que essa é uma forma de luta que apenas se usa contra o Terreiro do Paço, seria bom que percebesse que as regras do jogo democrático devem ser as mesmas em todo o lado, independentemente das conjunturas e dos actores em presença.c) Para quem afirma não compreender a oposição ao PDM, deve sempre dizer-se que é mais incompreensível que o dito PDM seja defendido publicamente por quem discorda dele em privado, assim como não é solução para o concelho um PDM que visa satisfazer alguns em detrimento do interesse público e da preservação de alguma qualidade de vida ambiental, isto para não acrescentar que um PDM não deve ser nunca moeda para tapar buracos (políticos ou outros), passados ou futuros.