Alhos Vedros ao Poder !: A Democracia segue dentro de momentos (se seguir...)

30-05-2010
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Revelando a sua já conhecida noção de que o protesto só é bom quando dirigido aos outros, assim como a habitual sofisticação na resposta aos argumentos adversos, João lobo abandonou ontem os habitantes dos Brejos da Moita a falar sozinhos.Não vou quetionar se foi algum mau-estar súbito que o acometeu, se é apenas um tique autoritarista de quem se sente muito mal no contacto com o povo que não o adula ou que dele não depende economicamente e por issos e vê obrigado a sorrir-lhe, apenas me chega apontar o acto de profunda má-criação pessoal, desrespeito cívico para com os munícipes e falta de cultura democrática. Se fosse de um jantar com empreiteiros provavelmente não daria de frosques de forma tão lampeira.E agora mandem-me o multiusos dar a versão correcta dos acontecimentos, que se podem encontrar descritos no site de O Rio, que considero fonte insuspeita, do qual extraímos estes pedaços suculentos:«A Câmara Municipal da Moita realizou uma reunião com a população, no dia 23 de Outubro, no Centro de Convívio dos Brejos. Esta reunião destinou-se a informar os munícipes dos Brejos e da Barra Cheia sobre a proposta final da Revisão do Plano Director Municipal.Como se previa, a reunião foi bastante participada, com a presença de moradores locais, da presidente da Junta de Freguesia de Alhos Vedros e de vários vereadores, incluindo três da oposição.O presidente da Câmara da Moita fez um breve historial do caminho seguido para aprovação da Revisão do Plano Director Municipal. (...)Este morador acentuou que a proposta de Revisão do PDM não trazia nada de novo, porque a protecção ambiental destes lugares, a salvaguarda do equilíbrio ecológico e a manutenção da permeabilidade dos solos já existiam com o ordenamento existente. “Tudo que sejam rearranjos, como o presidente da Câmara anunciou são questões laterais, enquanto a questão central se mantém imutável”, afirmou. Por isso, considerou que a questão central deve continuar a ser recusada e apontada como uma má solução, apresentando forte argumentação demonstrativa da ilegalidade do projecto de Revisão do PDM.Dois outros munícipes também apresentaram os seus casos concretos, por se considerarem prejudicados com a proposta apresentada pela Câmara.Repentinamente, quando se esperava uma segunda série de intervenções dos moradores, o presidente da Câmara encerrou abruptamente a sessão, aparentemente enervado com o decorrer da mesma. “Foi-se embora e deixou-nos a falar sozinhos”, lamentou-se uma moradora.»O poder moiteiro ao seu melhor nível da arrogância e desrespeito.AV1


Revelando a sua já conhecida noção de que o protesto só é bom quando dirigido aos outros, assim como a habitual sofisticação na resposta aos argumentos adversos, João lobo abandonou ontem os habitantes dos Brejos da Moita a falar sozinhos.Não vou quetionar se foi algum mau-estar súbito que o acometeu, se é apenas um tique autoritarista de quem se sente muito mal no contacto com o povo que não o adula ou que dele não depende economicamente e por issos e vê obrigado a sorrir-lhe, apenas me chega apontar o acto de profunda má-criação pessoal, desrespeito cívico para com os munícipes e falta de cultura democrática. Se fosse de um jantar com empreiteiros provavelmente não daria de frosques de forma tão lampeira.E agora mandem-me o multiusos dar a versão correcta dos acontecimentos, que se podem encontrar descritos no site de O Rio, que considero fonte insuspeita, do qual extraímos estes pedaços suculentos:«A Câmara Municipal da Moita realizou uma reunião com a população, no dia 23 de Outubro, no Centro de Convívio dos Brejos. Esta reunião destinou-se a informar os munícipes dos Brejos e da Barra Cheia sobre a proposta final da Revisão do Plano Director Municipal.Como se previa, a reunião foi bastante participada, com a presença de moradores locais, da presidente da Junta de Freguesia de Alhos Vedros e de vários vereadores, incluindo três da oposição.O presidente da Câmara da Moita fez um breve historial do caminho seguido para aprovação da Revisão do Plano Director Municipal. (...)Este morador acentuou que a proposta de Revisão do PDM não trazia nada de novo, porque a protecção ambiental destes lugares, a salvaguarda do equilíbrio ecológico e a manutenção da permeabilidade dos solos já existiam com o ordenamento existente. “Tudo que sejam rearranjos, como o presidente da Câmara anunciou são questões laterais, enquanto a questão central se mantém imutável”, afirmou. Por isso, considerou que a questão central deve continuar a ser recusada e apontada como uma má solução, apresentando forte argumentação demonstrativa da ilegalidade do projecto de Revisão do PDM.Dois outros munícipes também apresentaram os seus casos concretos, por se considerarem prejudicados com a proposta apresentada pela Câmara.Repentinamente, quando se esperava uma segunda série de intervenções dos moradores, o presidente da Câmara encerrou abruptamente a sessão, aparentemente enervado com o decorrer da mesma. “Foi-se embora e deixou-nos a falar sozinhos”, lamentou-se uma moradora.»O poder moiteiro ao seu melhor nível da arrogância e desrespeito.AV1

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