Chegou-nos um mail descrevendo parte um episódio da reunião do Presidente da CMM com os moradores dos Brejos da Moita, relacionando-o com a reunião de ontem na CMM, em especial a intervenção de um munícipe e de um dos vereadores da oposição, texto que passo a transcrever:«Na Reunião da Câmara Municipal com a População do Sul do Concelho, realizada aem 23 de Outubro de 2005, no Centro Convívio dos Brejos da Moita, uma revelação bombástica antecedeu imediatamente a saída abrupta do Presidente Presidente da Câmara João Lobo, do Vice-Presidente Rui Garcia, e da Corte da CM Moita que haviam trazido consigo. Revelou em voz alta um munícipe:O falecido Senhor António João da Torre era o dono dos 2,9 hectares no Penteado, que agora consubstanciam a Desanexação REN nº 18. Há poucos anos, cansado de tentar vender o seu terreno para um qualquer Interessado Comprador fazer uma Moradia (não tinha licença camarária nem para fazer uma casota de cão), o falecido entrou em desespero e vendeu a propriedade ao Vizinho, ilustre Advogado e Consultor Jurídico avençado ao mais alto nível junto da Presidência da Câmara da Moita. Corriam os anos da preparação do Projecto de Revisão do PDM da Moita.O terreno em boa hora comprado por 19 mil contos pelo feliz Vizinho, terreno que não dava para nada, vai agora passar a Solo Urbano Habitacional Proposto, enfim, bom para umas dezenas de Moradias boas. Na Sessão de Câmara de 25 de Outubro de 2006, o Vereador Luis Nascimento (PSD) questionou vivamente este caso.Confrontado com as perguntas do Vereador, o Presidente da Câmara João Lobo respondeu: "Não posso impedir as pessoas de investir. Olhe, eu não comprei, por isso, não tenho nada a ver com isso".»Sendo verdade o que aqui é exposto, para além da falta de ética de toda a situação por parte do casuídico envolvido, é lamentável, para não dizer pior, a forma como o Presidente da CMM se procura demarcar de tudo o que se passa d emenos agradável, alegando apenas que não foi ele que efectuou a compra e, portanto, nada tem a dizer sobre o assunto.De quem representa o poder político ao mais alto nível no concelho esperar-se-ia mais, pelo menos em defesa da transparência de processos.AV1
Categorias
Entidades
Chegou-nos um mail descrevendo parte um episódio da reunião do Presidente da CMM com os moradores dos Brejos da Moita, relacionando-o com a reunião de ontem na CMM, em especial a intervenção de um munícipe e de um dos vereadores da oposição, texto que passo a transcrever:«Na Reunião da Câmara Municipal com a População do Sul do Concelho, realizada aem 23 de Outubro de 2005, no Centro Convívio dos Brejos da Moita, uma revelação bombástica antecedeu imediatamente a saída abrupta do Presidente Presidente da Câmara João Lobo, do Vice-Presidente Rui Garcia, e da Corte da CM Moita que haviam trazido consigo. Revelou em voz alta um munícipe:O falecido Senhor António João da Torre era o dono dos 2,9 hectares no Penteado, que agora consubstanciam a Desanexação REN nº 18. Há poucos anos, cansado de tentar vender o seu terreno para um qualquer Interessado Comprador fazer uma Moradia (não tinha licença camarária nem para fazer uma casota de cão), o falecido entrou em desespero e vendeu a propriedade ao Vizinho, ilustre Advogado e Consultor Jurídico avençado ao mais alto nível junto da Presidência da Câmara da Moita. Corriam os anos da preparação do Projecto de Revisão do PDM da Moita.O terreno em boa hora comprado por 19 mil contos pelo feliz Vizinho, terreno que não dava para nada, vai agora passar a Solo Urbano Habitacional Proposto, enfim, bom para umas dezenas de Moradias boas. Na Sessão de Câmara de 25 de Outubro de 2006, o Vereador Luis Nascimento (PSD) questionou vivamente este caso.Confrontado com as perguntas do Vereador, o Presidente da Câmara João Lobo respondeu: "Não posso impedir as pessoas de investir. Olhe, eu não comprei, por isso, não tenho nada a ver com isso".»Sendo verdade o que aqui é exposto, para além da falta de ética de toda a situação por parte do casuídico envolvido, é lamentável, para não dizer pior, a forma como o Presidente da CMM se procura demarcar de tudo o que se passa d emenos agradável, alegando apenas que não foi ele que efectuou a compra e, portanto, nada tem a dizer sobre o assunto.De quem representa o poder político ao mais alto nível no concelho esperar-se-ia mais, pelo menos em defesa da transparência de processos.AV1