A propósito desta noticia do DN que me arrepiou e que deve ser uma das razões porque cada vez menos os portugueses acreditam nos padres lembrei-me de um caso que se passou há trinta e tal anos com uma vizinha dos meus pais, uns anos mais velha do que eu, não muitos.Chamava-se Maria Eugénia tinha nascido em Lisboa e casou ainda nova com um homem que tinha vindo da provincia, não sei se por paixão, mas a verdade é que casou e pouco tempo depois dava à luz um filho. Eram pessoas humildes ela não estudara e trabalhava num alfaiate.Tinha o filho uns dois anitos a Maria Eugénia ficou doente, diziam que estava com uma anemia, mas a verdade é que cada vez estava pior até que ficou hospitalizada e poucos dias depois veio a notícia: - A Maria Eugénia morreu!Foi um choque brutal para os vizinhos e também para mim que apesar de uns anitos mais nova gostava muito dela, porque era alegre, falava bem a toda a gente, tinha um filho tão pequenino e era tão nova...Na altura dizia-se que tinha falecido devido à tal anemia, mas a verdade vem sempre ao de cima e pouco tempo depois, a mãe dela desabafou que ela morrera com uma infecção generalizada porque tinha feito um "desmancho", tinha o filho ainda pequenito e não tinha condições económicas para ter mais.Pela Maria Eugénia e por todas as mulheres deste País que tiveram que recorrer ao aborto às mãos duma "curiosa" parteira sem nenhumas condições de higiene e segurança eu acho execrável o que disse esta besta. Estamos em democracia por isso é que há eleições livres e referendos igualmente livres, quem quer vota SIM quem não quer vota Não ou abstem-se se quiser, mas comparar a IVG até às 10 semanas com o "assassinato de Sadam" é ignóbil.Votei SIM e voltarei a votar SIM no próximo referendo de dia 11 de Fevereiro.
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A propósito desta noticia do DN que me arrepiou e que deve ser uma das razões porque cada vez menos os portugueses acreditam nos padres lembrei-me de um caso que se passou há trinta e tal anos com uma vizinha dos meus pais, uns anos mais velha do que eu, não muitos.Chamava-se Maria Eugénia tinha nascido em Lisboa e casou ainda nova com um homem que tinha vindo da provincia, não sei se por paixão, mas a verdade é que casou e pouco tempo depois dava à luz um filho. Eram pessoas humildes ela não estudara e trabalhava num alfaiate.Tinha o filho uns dois anitos a Maria Eugénia ficou doente, diziam que estava com uma anemia, mas a verdade é que cada vez estava pior até que ficou hospitalizada e poucos dias depois veio a notícia: - A Maria Eugénia morreu!Foi um choque brutal para os vizinhos e também para mim que apesar de uns anitos mais nova gostava muito dela, porque era alegre, falava bem a toda a gente, tinha um filho tão pequenino e era tão nova...Na altura dizia-se que tinha falecido devido à tal anemia, mas a verdade vem sempre ao de cima e pouco tempo depois, a mãe dela desabafou que ela morrera com uma infecção generalizada porque tinha feito um "desmancho", tinha o filho ainda pequenito e não tinha condições económicas para ter mais.Pela Maria Eugénia e por todas as mulheres deste País que tiveram que recorrer ao aborto às mãos duma "curiosa" parteira sem nenhumas condições de higiene e segurança eu acho execrável o que disse esta besta. Estamos em democracia por isso é que há eleições livres e referendos igualmente livres, quem quer vota SIM quem não quer vota Não ou abstem-se se quiser, mas comparar a IVG até às 10 semanas com o "assassinato de Sadam" é ignóbil.Votei SIM e voltarei a votar SIM no próximo referendo de dia 11 de Fevereiro.