O Bloco de Esquerda quer Joe Berardo no Parlamento, no âmbito da comissão de inquérito sobre o exercício da supervisão financeira desencadeada pelo "caso BCP". Aos dois accionistas de referência do banco, Francisco Louçã admitiu ao JdN que irá juntar, - na lista de pedidos de audição -, Pedro Teixeira Duarte, Ilídio Pinto e todos os administradores que passaram pelo BCP entre 2000 e 2005. Numa altura em que o PSD já anunciou que tenciona chamar Paulo Teixeira Pinto e António Marta - antigo administrador do Banco de Portugal responsável pela supervisão - ao Parlamento, o líder do BE diz que é preciso ir mais longe e "não tratar com ligeireza a maior fraude bancária dos últimos 100 anos em Portugal". Por isso, Francisco Louçã pede responsabilidade e sentido de exigência aos restantes grupos parlamentares, no sentido de ouvirem "toda a gente". E quem é "toda a gente"? Até ao final desta semana, todas as famílias políticas com representação na comissão parlamentar de inquérito terão que fazer chegar ao presidente, Fernando Negrão, os requerimentos onde expõem quem querem ouvir e a que documentos querem ter acesso durante a investigação. Ora, nessa listagem, o BE vai detalhar não só os administradores do período polémico - como Jardim Gonçalves e Christopher de Beck -, como todos os "accionistas de referência" , incluindo Joe Berardo, a Teixeira Duarte, Goes Ferreira e Ilídio Pinto. Estes dois últimos detentores de "off-shores". A este leque, Louçã quer ainda juntar a KPMG, empresa de auditoria que, na opinião do líder do BE, ainda não explicou como não descobriu as "off-shores". A "luz verde" para estes e outros pedidos de audição estão nas mãos da maioria socialista.
Categorias
Entidades
O Bloco de Esquerda quer Joe Berardo no Parlamento, no âmbito da comissão de inquérito sobre o exercício da supervisão financeira desencadeada pelo "caso BCP". Aos dois accionistas de referência do banco, Francisco Louçã admitiu ao JdN que irá juntar, - na lista de pedidos de audição -, Pedro Teixeira Duarte, Ilídio Pinto e todos os administradores que passaram pelo BCP entre 2000 e 2005. Numa altura em que o PSD já anunciou que tenciona chamar Paulo Teixeira Pinto e António Marta - antigo administrador do Banco de Portugal responsável pela supervisão - ao Parlamento, o líder do BE diz que é preciso ir mais longe e "não tratar com ligeireza a maior fraude bancária dos últimos 100 anos em Portugal". Por isso, Francisco Louçã pede responsabilidade e sentido de exigência aos restantes grupos parlamentares, no sentido de ouvirem "toda a gente". E quem é "toda a gente"? Até ao final desta semana, todas as famílias políticas com representação na comissão parlamentar de inquérito terão que fazer chegar ao presidente, Fernando Negrão, os requerimentos onde expõem quem querem ouvir e a que documentos querem ter acesso durante a investigação. Ora, nessa listagem, o BE vai detalhar não só os administradores do período polémico - como Jardim Gonçalves e Christopher de Beck -, como todos os "accionistas de referência" , incluindo Joe Berardo, a Teixeira Duarte, Goes Ferreira e Ilídio Pinto. Estes dois últimos detentores de "off-shores". A este leque, Louçã quer ainda juntar a KPMG, empresa de auditoria que, na opinião do líder do BE, ainda não explicou como não descobriu as "off-shores". A "luz verde" para estes e outros pedidos de audição estão nas mãos da maioria socialista.