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20-05-2011
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A sociedade que [Eça de Queirós] procurou castigar com um látego, que ele achava mesquinha e estúpida, tão convencionalmente parva, tão grotesca e tão pulha, dá-lhe motivo para o maior romance de sua literatura. Porque uma sociedade que é capaz de Afonso da Maia, espécie de rei Lear, da grandeza de Shakespeare, nobre, e terra a terra, másculo e terno, profundo e manso, não é uma sociedade de «porcos», é um mundo de homens com o vigor, a tenacidade e a loucura daqueles que foram muito além da Taprobana.«Eça de Queiroz e as influências provincianas»,Livro do Centenário de Eça de Queiroz(edição de Lúcia Miguel Pereira e Câmara Reys)


A sociedade que [Eça de Queirós] procurou castigar com um látego, que ele achava mesquinha e estúpida, tão convencionalmente parva, tão grotesca e tão pulha, dá-lhe motivo para o maior romance de sua literatura. Porque uma sociedade que é capaz de Afonso da Maia, espécie de rei Lear, da grandeza de Shakespeare, nobre, e terra a terra, másculo e terno, profundo e manso, não é uma sociedade de «porcos», é um mundo de homens com o vigor, a tenacidade e a loucura daqueles que foram muito além da Taprobana.«Eça de Queiroz e as influências provincianas»,Livro do Centenário de Eça de Queiroz(edição de Lúcia Miguel Pereira e Câmara Reys)

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