Alexandra: Diplomacia russa alvo de fortes críticas na imprensa Diário de Noticias30 MaioMoscovo, 30 Mai (Lusa) - A diplomacia russa está a ser alvo de fortes críticas na imprensa devido à sua participação no processo de entrega de Alexandra à mãe biológica."O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, que colaborou na devolução de Alexandra à mãe biológica, optou pela posição de patriotismo informativo. O tom das declarações dos seus funcionários é clara: não é preciso fazer da mosca um elefante. Embora fosse mais correcto dizer: fazer de um elefante uma mosca, em que se transformou a transferência da menina para a Rússia", escreve o diário Moskovski Komsomolets.Na quinta-feira, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia acusou órgãos de informação russos e portugueses de publicarem "artigos claramente provocatórios" sobre este caso. Caso Alexandra não deve ser analisado do ponto de vista patriótico Nikolai Svanidzé, um dos mais conhecidos membros da Câmara Social junto do Presidente da Rússia, considera que, no "caso Alexandra", os interesses da criança devem ser postos acima do "ponto de vista estatal-patriótico"."'Vencemos Portugal, a criança irá ser educada no nosso país'. Considero que aqui não se deve pensar em que país deverá ser educada a menina, mas pensar nela. E se lá os pais eram normais e aqui as condições forem realmente horríveis e a mãe for alcoólica... Se esta for tão desequilibrada e tão terrível no tratamento com a criança ao ponto de ser necessário privá-la dos direitos maternais, então isso deve ser feito e a menina deve ser entregue aos pais portugueses", considera Svanidzé, em declarações à rádio Eco de Moscovo e à Agência Lusa. Este conhecido jornalista e historiador russo critica a posição daqueles que defendem que Alexandra deve viver na Rússia, mesmo que em condições difíceis. "Não conheço os detalhes do processo, não sei com que idade ela (Alexandra) se viu em Portugal. Aqui, dentro de algum tempo, ela esquecerá o português e começará a falar russo. Isto é, se se puder chamar russo à língua com que a mãe irá falar com ela, a menina irá falar russo. Neste caso, a língua é secundária... O importante consiste no modo de vida que ela terá e o que lhe vai ser dito em russo", acrescenta. Nikolai Svanidzé afirma que a Câmara Social, órgão consultivo junto de Dmitri Medvedev para Direitos Humanos e Questões Sociais, irá acompanhar o caso, mas não exclui a possibilidade de isso ser insuficiente. "Pensa que as pessoas, toda a nossa respeitada Câmara Social, da qual sou membro, irão constantemente à terra onde vive a criança para verificar em que condições ela vive?.. Foram desvendados muitos crimes que tiveram grande ressonância no nosso país e que estiveram sobre o controlo dos mais altos dirigentes do Estado?", interroga Svanidzé. "O mesmo se passa neste caso. Se a mãe for tão terrível como se escreve, o destino da criança também será terrível", frisou. "Penso que temos forças e braços compridos, incluindo da Câmara Social, para acompanhar este caso. Mas se não se conseguir privar a mãe dos direitos maternais e ela continuar a humilhar a criança... pobre criança", acrescentou. Nikolai Svanidzé reconhece que o problema da adopção na Rússia é um "problema terrível". "Todos nós falamos dos americanos que maltratam as nossas crianças por eles adoptadas. Se se comparar a percentagem de maus tratos em relação às nossas crianças nas famílias americanas e a percentagem de maus tratos e de mortes de crianças nas nossas famílias biológicas, para já não falar das famílias de acolhimento, a percentagem, falando suavemente, não nos é favorável", sublinhou. "Trata-se de um problema ético, moral. A situação das crianças é pesadíssima, temos um baixo nível de responsabilidade paternal. Semelhantes situações são analisadas, no nosso país, do ponto de vista estatal-patriótico", lamentou. A menina Alexandra, de seis anos e filha de uma imigrante russa, estava à guarda de uma família de Barcelos, em Portugal, há quatro anos, mas uma decisão do Tribunal da Relação de Guimarães, confirmada pelo Supremo Tribunal de Justiça, determinou que fosse devolvida à família biológica, apesar dos problemas de alcoolismo que os técnicos referenciaram na mãe. O pai, um imigrante ucraniano, vive em Espanha. A criança, que fala apenas português, passou a viver recentemente com a mãe e a avó numa cidade russa, a 350 quilómetros de Moscovo.Jornal de Noticias - 30 de Maio de 2009 Diplomacia russa alvo de fortes críticas na imprensa A diplomacia russa está a ser alvo de fortes críticas na imprensa devido à sua participação no processo de entrega de Alexandra à mãe biológica."O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, que colaborou na devolução de Alexandra à mãe biológica, optou pela posição de patriotismo informativo. O tom das declarações dos seus funcionários é clara: não é preciso fazer da mosca um elefante. Embora fosse mais correcto dizer: fazer de um elefante uma mosca, em que se transformou a transferência da menina para a Rússia", escreve o diário Moskovski Komsomolets. Na quinta-feira, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia acusou órgãos de informação russos e portugueses de publicarem "artigos claramente provocatórios" sobre este caso. "Não é importante o futuro da criança, que de facto caiu noutro mundo e que nem sequer fala russo, porque, ao que tudo indica, a mãe não falou com ela até aos seis anos. O importante é conservar a imagem de grande potência. Por isso é preciso, pelo menos por enquanto (se é possível! por favor!), não bater na criancinha em frente das câmaras. E não falar com os jornalistas com a voz embrulhada a uma mesa coberta com as nossas iguarias nacionais", ironiza o diário. Escreve o Moskovski Komsomolets: "As nossas autoridades e órgãos de informação oficiais parecem ter desaprendido a olhar para a situação de forma simplesmente humana. Por isso, na realidade, hoje, a imagem da Rússia é salva não por funcionários indiferentes e jornalistas patrióticos, mas por pessoas simples". O diário tem em vista a onda de simpatia para com o casal de acolhimento português na Internet russa. O jornalista Serguei Parkhomenko foi ainda mais cáustico aos microfones da rádio Eco de Moscovo, considerando que Alexandra foi separada da família de acolhimento para "levantar em mais meio milímetro a dignidade nacional russa". "E receio muito que estes jogos, 'Traz uma criança para a Rússia a qualquer preço' e 'Jogo da criança russa', se tornem populares entre os diplomatas e funcionários consulares russos em todo o mundo... Para o burocrata, o principal é apenas agradar às chefias. Ele não se preocupa com mais nada", sublinha o jornalista. Os canais de televisão, incluindo o NTV, que iniciou a discussão ao mostrar as imagens de violência sobre Alexandra, deixaram de abordar este tema. Apenas na Internet se podem encontrar posições favoráveis a Natália Zarubina, a mãe de Alexandra. "O problema dos que exigem que a menina seja devolvida a Portugal consiste em que eles propõem criar um precedente mundial de renúncia aos direitos paternais e começar um processo universal de redistribuição das crianças segundo o princípio da eugénica", escreve Olga Sagareva no jornal electrónico "Novie Khroniki". "Ou seja, retirar todas as crianças às mães alcoólicas associais, às mães pobres, infectadas com o vírus da SIDA em África e enviá-las para Portugal, para os tios e tias ricas. Retirar todas as crianças africanas aos países e entregá-las a Madonna e Angelina, enviá-las para os Estados Unidos, para o Pólo Norte", sublinha.Jornal de Notícias - 30 de Maio de 2009 O que fará a diferença no futuro? Isto não é uma guerra Russia / Portugal, na qual claro que não teríamos hipóteses, isto é um grito para que a Alexandra não venha a ter um destino negro após ter provado o doce da vida. Todos sabemos que a vida em Portugal não é fácil. Mas mesmo assim conseguimos ter um nível de vida que na generalidade é agradável. Com maior ou menor dificuldade ainda conseguimos guardar os nossos sorrisos e ter tempo para dizer aos nossos filhos que os amamos.Eu ainda mantenho a opinião que 90% dos Portugueses são boas pessoas, dedicadas á família e com um bom íntimo. O que me preocupa é que a restante percentagem consegue por vezes encobrir o que de bom conseguimos ter. A guerra não é com a Russia. A guerra quando muito é connosco e com o nosso sistema. Fomos nós que dissemos á Alexandra que ela deveria ser expatriada. A lingua é um povo, a língua da Alexandra é Portuguesa, logo ela é Portuguesa. Se porventura ela neste momento tivesse com uma mãe que a amasse, fosse chinesa, italiana, russa, ucraniana, espanhola, croata etc. eu seria das primeiras pessoas a apoiar.Mas como pai, sei o que é o amor pelos filhos. Se o meu filho me pede de comer, eu não procuro uma cerveja, eu procuro a comida dele e depois então e se houver tempo, arranjo a cerveja para mim. Se a minha filha pede de beber, eu procuro a bebida para ela e se houver tempo arranjo algo para mim. Os meus filhos estão primeiro, esta é a lei da vida, a lei dos animais e a lei que nos devia reger. Mas infelizmente numa sociedade cada vez mais alheia a valores tão básicos como o amor paternal ficamos com a ideia que tudo gira á nossa volta e que Nós devemos ter tudo. Os outros que esperem, nem que sejam os nossos filhos.Não...Nós devemos girar em torno deles... o mundo deve girar em torno das novas gerações. São elas o material genético que fará a diferença no futuro.E neste caso em particular, quando o material genético está carregado de Vodka e onde uma criança teve a hipótese de ser arrancada a esse destino, tendo uma vida livre dos problemas que o alcool acarreta, e que por prepotência e falta de análise de um sistema a obrigam a voltar para esse destino urge dizer... algo está mal, algo está podre...Nós cansámo-nos de ver sem nada fazer... esperamos que aconteça o mesmo com todos vocês... mostrem o vosso desagrado de forma ordeira amanhã, em Braga. Pela Alexandra, pelos vossos filhos, pelos vossos futuros filhos, pelos vossos netos, para que possamos viver sabendo que lutamos por uma causa em que o mais alto são eles... o nosso material genético... os nossos filhos, a futura geração.http://xaninhanossa.blogspot.com/
Categorias
Entidades
Alexandra: Diplomacia russa alvo de fortes críticas na imprensa Diário de Noticias30 MaioMoscovo, 30 Mai (Lusa) - A diplomacia russa está a ser alvo de fortes críticas na imprensa devido à sua participação no processo de entrega de Alexandra à mãe biológica."O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, que colaborou na devolução de Alexandra à mãe biológica, optou pela posição de patriotismo informativo. O tom das declarações dos seus funcionários é clara: não é preciso fazer da mosca um elefante. Embora fosse mais correcto dizer: fazer de um elefante uma mosca, em que se transformou a transferência da menina para a Rússia", escreve o diário Moskovski Komsomolets.Na quinta-feira, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia acusou órgãos de informação russos e portugueses de publicarem "artigos claramente provocatórios" sobre este caso. Caso Alexandra não deve ser analisado do ponto de vista patriótico Nikolai Svanidzé, um dos mais conhecidos membros da Câmara Social junto do Presidente da Rússia, considera que, no "caso Alexandra", os interesses da criança devem ser postos acima do "ponto de vista estatal-patriótico"."'Vencemos Portugal, a criança irá ser educada no nosso país'. Considero que aqui não se deve pensar em que país deverá ser educada a menina, mas pensar nela. E se lá os pais eram normais e aqui as condições forem realmente horríveis e a mãe for alcoólica... Se esta for tão desequilibrada e tão terrível no tratamento com a criança ao ponto de ser necessário privá-la dos direitos maternais, então isso deve ser feito e a menina deve ser entregue aos pais portugueses", considera Svanidzé, em declarações à rádio Eco de Moscovo e à Agência Lusa. Este conhecido jornalista e historiador russo critica a posição daqueles que defendem que Alexandra deve viver na Rússia, mesmo que em condições difíceis. "Não conheço os detalhes do processo, não sei com que idade ela (Alexandra) se viu em Portugal. Aqui, dentro de algum tempo, ela esquecerá o português e começará a falar russo. Isto é, se se puder chamar russo à língua com que a mãe irá falar com ela, a menina irá falar russo. Neste caso, a língua é secundária... O importante consiste no modo de vida que ela terá e o que lhe vai ser dito em russo", acrescenta. Nikolai Svanidzé afirma que a Câmara Social, órgão consultivo junto de Dmitri Medvedev para Direitos Humanos e Questões Sociais, irá acompanhar o caso, mas não exclui a possibilidade de isso ser insuficiente. "Pensa que as pessoas, toda a nossa respeitada Câmara Social, da qual sou membro, irão constantemente à terra onde vive a criança para verificar em que condições ela vive?.. Foram desvendados muitos crimes que tiveram grande ressonância no nosso país e que estiveram sobre o controlo dos mais altos dirigentes do Estado?", interroga Svanidzé. "O mesmo se passa neste caso. Se a mãe for tão terrível como se escreve, o destino da criança também será terrível", frisou. "Penso que temos forças e braços compridos, incluindo da Câmara Social, para acompanhar este caso. Mas se não se conseguir privar a mãe dos direitos maternais e ela continuar a humilhar a criança... pobre criança", acrescentou. Nikolai Svanidzé reconhece que o problema da adopção na Rússia é um "problema terrível". "Todos nós falamos dos americanos que maltratam as nossas crianças por eles adoptadas. Se se comparar a percentagem de maus tratos em relação às nossas crianças nas famílias americanas e a percentagem de maus tratos e de mortes de crianças nas nossas famílias biológicas, para já não falar das famílias de acolhimento, a percentagem, falando suavemente, não nos é favorável", sublinhou. "Trata-se de um problema ético, moral. A situação das crianças é pesadíssima, temos um baixo nível de responsabilidade paternal. Semelhantes situações são analisadas, no nosso país, do ponto de vista estatal-patriótico", lamentou. A menina Alexandra, de seis anos e filha de uma imigrante russa, estava à guarda de uma família de Barcelos, em Portugal, há quatro anos, mas uma decisão do Tribunal da Relação de Guimarães, confirmada pelo Supremo Tribunal de Justiça, determinou que fosse devolvida à família biológica, apesar dos problemas de alcoolismo que os técnicos referenciaram na mãe. O pai, um imigrante ucraniano, vive em Espanha. A criança, que fala apenas português, passou a viver recentemente com a mãe e a avó numa cidade russa, a 350 quilómetros de Moscovo.Jornal de Noticias - 30 de Maio de 2009 Diplomacia russa alvo de fortes críticas na imprensa A diplomacia russa está a ser alvo de fortes críticas na imprensa devido à sua participação no processo de entrega de Alexandra à mãe biológica."O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, que colaborou na devolução de Alexandra à mãe biológica, optou pela posição de patriotismo informativo. O tom das declarações dos seus funcionários é clara: não é preciso fazer da mosca um elefante. Embora fosse mais correcto dizer: fazer de um elefante uma mosca, em que se transformou a transferência da menina para a Rússia", escreve o diário Moskovski Komsomolets. Na quinta-feira, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia acusou órgãos de informação russos e portugueses de publicarem "artigos claramente provocatórios" sobre este caso. "Não é importante o futuro da criança, que de facto caiu noutro mundo e que nem sequer fala russo, porque, ao que tudo indica, a mãe não falou com ela até aos seis anos. O importante é conservar a imagem de grande potência. Por isso é preciso, pelo menos por enquanto (se é possível! por favor!), não bater na criancinha em frente das câmaras. E não falar com os jornalistas com a voz embrulhada a uma mesa coberta com as nossas iguarias nacionais", ironiza o diário. Escreve o Moskovski Komsomolets: "As nossas autoridades e órgãos de informação oficiais parecem ter desaprendido a olhar para a situação de forma simplesmente humana. Por isso, na realidade, hoje, a imagem da Rússia é salva não por funcionários indiferentes e jornalistas patrióticos, mas por pessoas simples". O diário tem em vista a onda de simpatia para com o casal de acolhimento português na Internet russa. O jornalista Serguei Parkhomenko foi ainda mais cáustico aos microfones da rádio Eco de Moscovo, considerando que Alexandra foi separada da família de acolhimento para "levantar em mais meio milímetro a dignidade nacional russa". "E receio muito que estes jogos, 'Traz uma criança para a Rússia a qualquer preço' e 'Jogo da criança russa', se tornem populares entre os diplomatas e funcionários consulares russos em todo o mundo... Para o burocrata, o principal é apenas agradar às chefias. Ele não se preocupa com mais nada", sublinha o jornalista. Os canais de televisão, incluindo o NTV, que iniciou a discussão ao mostrar as imagens de violência sobre Alexandra, deixaram de abordar este tema. Apenas na Internet se podem encontrar posições favoráveis a Natália Zarubina, a mãe de Alexandra. "O problema dos que exigem que a menina seja devolvida a Portugal consiste em que eles propõem criar um precedente mundial de renúncia aos direitos paternais e começar um processo universal de redistribuição das crianças segundo o princípio da eugénica", escreve Olga Sagareva no jornal electrónico "Novie Khroniki". "Ou seja, retirar todas as crianças às mães alcoólicas associais, às mães pobres, infectadas com o vírus da SIDA em África e enviá-las para Portugal, para os tios e tias ricas. Retirar todas as crianças africanas aos países e entregá-las a Madonna e Angelina, enviá-las para os Estados Unidos, para o Pólo Norte", sublinha.Jornal de Notícias - 30 de Maio de 2009 O que fará a diferença no futuro? Isto não é uma guerra Russia / Portugal, na qual claro que não teríamos hipóteses, isto é um grito para que a Alexandra não venha a ter um destino negro após ter provado o doce da vida. Todos sabemos que a vida em Portugal não é fácil. Mas mesmo assim conseguimos ter um nível de vida que na generalidade é agradável. Com maior ou menor dificuldade ainda conseguimos guardar os nossos sorrisos e ter tempo para dizer aos nossos filhos que os amamos.Eu ainda mantenho a opinião que 90% dos Portugueses são boas pessoas, dedicadas á família e com um bom íntimo. O que me preocupa é que a restante percentagem consegue por vezes encobrir o que de bom conseguimos ter. A guerra não é com a Russia. A guerra quando muito é connosco e com o nosso sistema. Fomos nós que dissemos á Alexandra que ela deveria ser expatriada. A lingua é um povo, a língua da Alexandra é Portuguesa, logo ela é Portuguesa. Se porventura ela neste momento tivesse com uma mãe que a amasse, fosse chinesa, italiana, russa, ucraniana, espanhola, croata etc. eu seria das primeiras pessoas a apoiar.Mas como pai, sei o que é o amor pelos filhos. Se o meu filho me pede de comer, eu não procuro uma cerveja, eu procuro a comida dele e depois então e se houver tempo, arranjo a cerveja para mim. Se a minha filha pede de beber, eu procuro a bebida para ela e se houver tempo arranjo algo para mim. Os meus filhos estão primeiro, esta é a lei da vida, a lei dos animais e a lei que nos devia reger. Mas infelizmente numa sociedade cada vez mais alheia a valores tão básicos como o amor paternal ficamos com a ideia que tudo gira á nossa volta e que Nós devemos ter tudo. Os outros que esperem, nem que sejam os nossos filhos.Não...Nós devemos girar em torno deles... o mundo deve girar em torno das novas gerações. São elas o material genético que fará a diferença no futuro.E neste caso em particular, quando o material genético está carregado de Vodka e onde uma criança teve a hipótese de ser arrancada a esse destino, tendo uma vida livre dos problemas que o alcool acarreta, e que por prepotência e falta de análise de um sistema a obrigam a voltar para esse destino urge dizer... algo está mal, algo está podre...Nós cansámo-nos de ver sem nada fazer... esperamos que aconteça o mesmo com todos vocês... mostrem o vosso desagrado de forma ordeira amanhã, em Braga. Pela Alexandra, pelos vossos filhos, pelos vossos futuros filhos, pelos vossos netos, para que possamos viver sabendo que lutamos por uma causa em que o mais alto são eles... o nosso material genético... os nossos filhos, a futura geração.http://xaninhanossa.blogspot.com/