Almanaque Republicano

03-08-2010
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"Clero Maçónico". O Jornal A Luz – Parte IUm nosso amigo leitor, Carlos Gomes, referiu em nota-de-comentário, a propósito de Ponte de Lima, uma personagem notável - não só pela muita erudição revelada [vidé p. ex., "Elogio Histórico do Sócio Effectivo D. Fr. Francisco de S. Luiz ...", por Latino Coelho, in Memorias da Academia Real das Sciencias de Lisboa, Tomo II, Parte I, 1857] mas também pelo desempenho, actividade e cargos políticos, académicos e eclesiásticos que exerceu -, o Cardeal Saraiva, aliás D. Fr. Francisco de S. Luís ou Francisco Justiniano de Saraiva [1766-1845]. Esse curioso "eclesiástico, escritor e político" que nos legou copiosas antiqualhas, esse beneditino liberal e maçon [Ir. Condorcet], foi - e, por isso, a razão destas observações – um dos muitos eclesiásticos que ingressaram na Ordem Maçónica e à qual deram porfiadas provas.Ora, num texto saído no importante jornal, A Luz[semanário maçónico, editado pelo Grémio Luso-Escocês (mais tarde, pelo Grémio Lusitano), Ano I, nº 1 (6 de Abril de 1918) ao Ano XI, nº 200 (1 de Novembro de 1928, aliás nº 198, de 1 de Novembro de 1926 – vidé Oliveira Marques, in Dicionário de Maçonaria Portuguesa, vol II, Delta, 1986). Proprietário: Jaime H. Martins Mangas (a partir do Ano VI, nº 166 de 1/03/1924, pertence à Câmara de Estudos Filosóficos e Sociais). Editor: Francisco Renovato Marinho (a partir do Ano VI, nº 166, Salvador João Alves dos Santos): Director; Luiz de Mello e Athayde (a partir do Ano VI, nº 166, Salvador Saboya). Secretário da Redacção: Virgílio Saque (a partir do Ano III, nº 98, o secretário da redacção é Salvador Saboya e V.S. passa a redactor-principal). Redacção e Administração: Rua de S. Pedro de Alcântara, 55, 1º, Lisboa. Administrador: Zacharias Maria Pereira de Lima (a partir do Ano VI, nº 166, Teles de Lemos). Composto e Impresso na Rua de S. Bento, 24, Lisboa (a partir do Ano I, nº10, na Typ. Universal, R. do Diário de Notícias, 78, 2º, Lisboa). Colaboração e escritos de: A. Cruz, Álvaro Neves, Alves dos Santos (importante maçon de Coimbra), Amaral Frazão, Ana de Castro Osório, D. Francisco de Noronha, Cândido de Carvalho, César da Silva,Eduardo de Aguillar Eduardo Moreira, Eugénio Pereira Figueiredo Lima, J. Fernando Alves, José Bernardo Ferreira (c/ importante artigo ao longo de vários números, “A Maçonaria Universal”), Godefroy de Bouillon, Leonardo Coimbra, Magalhães Lima, Maria Clara Correia Alves, Trindade Coelho, Vasco de Magalhães]de 21 de Dezembro de 1918 (Ano I, nº35, p.3) e, precisamente, intitulado "Clero Maçónico", vem referido um conjunto de membros da igreja que foram iniciados na maçonaria portuguesa. [a continuar]J.M.M.


"Clero Maçónico". O Jornal A Luz – Parte IUm nosso amigo leitor, Carlos Gomes, referiu em nota-de-comentário, a propósito de Ponte de Lima, uma personagem notável - não só pela muita erudição revelada [vidé p. ex., "Elogio Histórico do Sócio Effectivo D. Fr. Francisco de S. Luiz ...", por Latino Coelho, in Memorias da Academia Real das Sciencias de Lisboa, Tomo II, Parte I, 1857] mas também pelo desempenho, actividade e cargos políticos, académicos e eclesiásticos que exerceu -, o Cardeal Saraiva, aliás D. Fr. Francisco de S. Luís ou Francisco Justiniano de Saraiva [1766-1845]. Esse curioso "eclesiástico, escritor e político" que nos legou copiosas antiqualhas, esse beneditino liberal e maçon [Ir. Condorcet], foi - e, por isso, a razão destas observações – um dos muitos eclesiásticos que ingressaram na Ordem Maçónica e à qual deram porfiadas provas.Ora, num texto saído no importante jornal, A Luz[semanário maçónico, editado pelo Grémio Luso-Escocês (mais tarde, pelo Grémio Lusitano), Ano I, nº 1 (6 de Abril de 1918) ao Ano XI, nº 200 (1 de Novembro de 1928, aliás nº 198, de 1 de Novembro de 1926 – vidé Oliveira Marques, in Dicionário de Maçonaria Portuguesa, vol II, Delta, 1986). Proprietário: Jaime H. Martins Mangas (a partir do Ano VI, nº 166 de 1/03/1924, pertence à Câmara de Estudos Filosóficos e Sociais). Editor: Francisco Renovato Marinho (a partir do Ano VI, nº 166, Salvador João Alves dos Santos): Director; Luiz de Mello e Athayde (a partir do Ano VI, nº 166, Salvador Saboya). Secretário da Redacção: Virgílio Saque (a partir do Ano III, nº 98, o secretário da redacção é Salvador Saboya e V.S. passa a redactor-principal). Redacção e Administração: Rua de S. Pedro de Alcântara, 55, 1º, Lisboa. Administrador: Zacharias Maria Pereira de Lima (a partir do Ano VI, nº 166, Teles de Lemos). Composto e Impresso na Rua de S. Bento, 24, Lisboa (a partir do Ano I, nº10, na Typ. Universal, R. do Diário de Notícias, 78, 2º, Lisboa). Colaboração e escritos de: A. Cruz, Álvaro Neves, Alves dos Santos (importante maçon de Coimbra), Amaral Frazão, Ana de Castro Osório, D. Francisco de Noronha, Cândido de Carvalho, César da Silva,Eduardo de Aguillar Eduardo Moreira, Eugénio Pereira Figueiredo Lima, J. Fernando Alves, José Bernardo Ferreira (c/ importante artigo ao longo de vários números, “A Maçonaria Universal”), Godefroy de Bouillon, Leonardo Coimbra, Magalhães Lima, Maria Clara Correia Alves, Trindade Coelho, Vasco de Magalhães]de 21 de Dezembro de 1918 (Ano I, nº35, p.3) e, precisamente, intitulado "Clero Maçónico", vem referido um conjunto de membros da igreja que foram iniciados na maçonaria portuguesa. [a continuar]J.M.M.

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