Privados recusam propostas do Estado

14-09-2010
marcar artigo

Inapa poderá vir a revelar-se como excepção a iniciativas como o cancelamento dos bónus

A polémica em torno dos salários dos gestores ficou marcada pela decisão do Governo de levar às assembleias gerais de empresas onde é accionista - através da Caixa ou da Parpública - propostas de reduções de cinco por cento das remunerações fixas e o cancelamento de bónus em 2010 e 2011.

O accionista Estado entende ainda que a remuneração variável não deverá ultrapassar o equivalente a seis meses do rendimento fixo, devendo o seu pagamento ser adiado.

Estas propostas foram por muitos consideradas populistas e ficaram feridas de morte à nascença nas empresas onde o Estado é minoritário (o que não é o caso da REN). No caso da PT e EDP, nem chegou a ser incluída na ordem dos trabalhos da assembleia geral. Já na Zon e na Cimpor, apesar de incluída, a proposta não chegou sequer a ser votada.

Na Galp também não foram votadas as propostas da Parpública, mas chegou-se a uma situação de compromisso porque a declaração de política de remunerações que os accionistas da petrolífera aprovaram já contemplava uma redução da componente variável, limitando-a a um máximo de 60 por cento do salário.

Falta agora saber o resultado da iniciativa do Estado junto da Inapa. A papeleira, onde a Parpública tem mais de 30 por cento do capital e votos, vai submeter à apreciação dos accionistas, no próximo dia 11 de Maio, o não-pagamento de bónus em 2010 e 2011. A.B.

Inapa poderá vir a revelar-se como excepção a iniciativas como o cancelamento dos bónus

A polémica em torno dos salários dos gestores ficou marcada pela decisão do Governo de levar às assembleias gerais de empresas onde é accionista - através da Caixa ou da Parpública - propostas de reduções de cinco por cento das remunerações fixas e o cancelamento de bónus em 2010 e 2011.

O accionista Estado entende ainda que a remuneração variável não deverá ultrapassar o equivalente a seis meses do rendimento fixo, devendo o seu pagamento ser adiado.

Estas propostas foram por muitos consideradas populistas e ficaram feridas de morte à nascença nas empresas onde o Estado é minoritário (o que não é o caso da REN). No caso da PT e EDP, nem chegou a ser incluída na ordem dos trabalhos da assembleia geral. Já na Zon e na Cimpor, apesar de incluída, a proposta não chegou sequer a ser votada.

Na Galp também não foram votadas as propostas da Parpública, mas chegou-se a uma situação de compromisso porque a declaração de política de remunerações que os accionistas da petrolífera aprovaram já contemplava uma redução da componente variável, limitando-a a um máximo de 60 por cento do salário.

Falta agora saber o resultado da iniciativa do Estado junto da Inapa. A papeleira, onde a Parpública tem mais de 30 por cento do capital e votos, vai submeter à apreciação dos accionistas, no próximo dia 11 de Maio, o não-pagamento de bónus em 2010 e 2011. A.B.

marcar artigo