Pleitos, Apostilas e Comentários: Muda o CD e toca o mesmo

04-08-2010
marcar artigo

2174Está a fazer um ano que, por exigência de “calendário”, deixei uns “palpites” sobre o OE para 2008. Aqui ... - onde leio que “a reorganização da administração pública, o célebre PRACE está a marcar (e assim vai continuar) passo” e que tenho agora de corrigir para “ ... em alguns casos não marca passo. Recua!”. Dúvidas? Nenhumas (vidé o exemplo do escrito – Andar aos papéis - anterior); - onde interrogo “Qual a justificação para a existência de um ministério da Cultura? Para governar 169 milhões de euros?”. Não sei se a verba consignada foi utilizada na totalidade ou não. Se não foi porque não foi? se foi, onde ou em quê? A questão mantém-se “para quê um ministério da Cultura?”.- onde infiro que “a Justiça, o Ambiente, a Saúde não são prioridades”. Foram?!- onde prognostico que “toda a legislação respeitante ao NRAU (Novo Regime de Arrendamento Urbano) tem sido um flop! Aparece agora com este incentivo fiscal que, antes de ser, já era um falhanço. Quem são os senhorios que vão investir milhares de euros em obras de recuperação imobiliária a troco de uma isenção de IMI por meia dúzia de anos?”. Errei? Parece-me que não, a acreditar nas declarações de membros do governo aliás, o Secretário de Estado - Eduardo Cabrita - pura e simplesmente desapareceu. Errei? se errei esclareçam-me por favor: quantos centenas de senhorios avançaram para obras de recuperação?- onde prognostico que “um enganador e não convincente incentivo fiscal no IRC, de 5% para as existentes e de 10% para as novas empresas em caso de se estabeleceram no interior do território. Não vai resultar”. Errei? Façam o favor de me dizer quantas centenas de empresas aproveitaram o incentivo e se estabeleceram no interior?entre outras ...o tempo passou, o CD acabou e há que mudar. Novo CD. A mesmíssima música. É um “orçamento socialista”! Poder-se-ia esperar coisa diferente? Não! Só um doido supõe ser possível um louco contrariar a sua natureza e a sua condição. As considerações em volta do OE trazem-me à memória vivências ao nível municipal, na longínqua década de oitenta do século passado. No município da Régua. Que também era de gestão maioritária socialista. Nada a fazer ou melhor, fazer votando contra sem resultados práticos. O Orçamento de 79, com as correcções óbvias, foi servindo ano após ano. A obra que não tinha sido feita mas, estava prestes a ser lançado o respectivo concurso. A obra se não tinha sido concretizada, era devido à falta de sintonia entre a Administração Central (ainda por cima estava nas mãos da oposição ao município) e a Local, etc ... Nunca tiveram de ir à urgência hospitalar por engasgamento. Nunca! explicações eram mais do que suficientes. Tudo rolou até ao dia em que não foi possível rolar mais porque os bens da Câmara (do automóvel da Presidência aos camiões do lixo), foram penhorados. Aconteceu que no ano seguinte perderam as eleições e, para pôr a casa direita, foi necessário controlar os gastos até em esferográficas ... Se bem que, verdade seja dita, foi "sol de pouca dura". As novas clientelas a satisfazer foram suficientemente fortes.

2174Está a fazer um ano que, por exigência de “calendário”, deixei uns “palpites” sobre o OE para 2008. Aqui ... - onde leio que “a reorganização da administração pública, o célebre PRACE está a marcar (e assim vai continuar) passo” e que tenho agora de corrigir para “ ... em alguns casos não marca passo. Recua!”. Dúvidas? Nenhumas (vidé o exemplo do escrito – Andar aos papéis - anterior); - onde interrogo “Qual a justificação para a existência de um ministério da Cultura? Para governar 169 milhões de euros?”. Não sei se a verba consignada foi utilizada na totalidade ou não. Se não foi porque não foi? se foi, onde ou em quê? A questão mantém-se “para quê um ministério da Cultura?”.- onde infiro que “a Justiça, o Ambiente, a Saúde não são prioridades”. Foram?!- onde prognostico que “toda a legislação respeitante ao NRAU (Novo Regime de Arrendamento Urbano) tem sido um flop! Aparece agora com este incentivo fiscal que, antes de ser, já era um falhanço. Quem são os senhorios que vão investir milhares de euros em obras de recuperação imobiliária a troco de uma isenção de IMI por meia dúzia de anos?”. Errei? Parece-me que não, a acreditar nas declarações de membros do governo aliás, o Secretário de Estado - Eduardo Cabrita - pura e simplesmente desapareceu. Errei? se errei esclareçam-me por favor: quantos centenas de senhorios avançaram para obras de recuperação?- onde prognostico que “um enganador e não convincente incentivo fiscal no IRC, de 5% para as existentes e de 10% para as novas empresas em caso de se estabeleceram no interior do território. Não vai resultar”. Errei? Façam o favor de me dizer quantas centenas de empresas aproveitaram o incentivo e se estabeleceram no interior?entre outras ...o tempo passou, o CD acabou e há que mudar. Novo CD. A mesmíssima música. É um “orçamento socialista”! Poder-se-ia esperar coisa diferente? Não! Só um doido supõe ser possível um louco contrariar a sua natureza e a sua condição. As considerações em volta do OE trazem-me à memória vivências ao nível municipal, na longínqua década de oitenta do século passado. No município da Régua. Que também era de gestão maioritária socialista. Nada a fazer ou melhor, fazer votando contra sem resultados práticos. O Orçamento de 79, com as correcções óbvias, foi servindo ano após ano. A obra que não tinha sido feita mas, estava prestes a ser lançado o respectivo concurso. A obra se não tinha sido concretizada, era devido à falta de sintonia entre a Administração Central (ainda por cima estava nas mãos da oposição ao município) e a Local, etc ... Nunca tiveram de ir à urgência hospitalar por engasgamento. Nunca! explicações eram mais do que suficientes. Tudo rolou até ao dia em que não foi possível rolar mais porque os bens da Câmara (do automóvel da Presidência aos camiões do lixo), foram penhorados. Aconteceu que no ano seguinte perderam as eleições e, para pôr a casa direita, foi necessário controlar os gastos até em esferográficas ... Se bem que, verdade seja dita, foi "sol de pouca dura". As novas clientelas a satisfazer foram suficientemente fortes.

marcar artigo