CIDADANIA LX: Companhia da Garagem responsabilizada por danos no Teatro Taborda

05-08-2010
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In Público (23/7/2009)«A companhia Teatro Garagem foi responsabilizada por ter procedido a pinturas na parte interior do edifício do Teatro Taborda, na Mouraria, em Lisboa, e ainda por ter cortado balaustradas para ampliar o espaço do palco sem para isso dispor de qualquer autorização camarária, num conjunto de prejuízos que foram estimados em 50 mil euros. Ficou determinado que o pagamento para a reposição da situação original do espaço será assegurado pela companhia que, para isso, ficará sem o apoio financeiro dado pela empresa camarária EGEAC - Empresa de Gestão de Equipamentos e Actividades Culturais.Como existe um protocolo em que a EGEAC apoia financeiramente a companhia, a remuneração não será efectuada directamente. O que acontecerá é que o apoio não será recebido pelo Teatro Garagem até perfazer todos os custos da recuperação. A decisão da culpabilização daquela companhia teatral, que actualmente ocupa o espaço da propriedade da autarquia lisboeta, saiu de um inquérito anunciado pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, depois de o vereador da CDU na câmara, Ruben de Carvalho, ter levantado a questão numa reunião executivo a 24 de Junho. A companhia, que usa este teatro desde 2005, quando lhe foi cedido pela EGEAC, decidiu pintar as paredes e o tecto a tinta de óleo preta para a sua nova encenação, em alguns locais por cima de talha dourada. Disse na altura o vereador Ruben de Carvalho que tal acção prejudicou a recuperação feita na década de 70 pela autarquia, nesta sala de teatro inaugurada em 1870, numa homenagem, ainda em vida, ao actor Francisco Taborda. A partir de 1916 deixa de funcionar estritamente como teatro. Foi adquirido em 1966 pela Câmara de Lisboa, que iniciou a sua recuperação em 1989, num projecto integrado de reabilitação urbana. Segundo o jornal i, a intervenção terminará a 1 de Setembro, mas a EGEAC e a Câmara Municipal de Lisboa vão proceder a uma avaliação sobre o protocolo existente com o Teatro da Garagem. 50 mil euros é o valor estimado dos custos das obras de recuperação pelas alterações feitas pela companhia da Garagem »...Motivo mais do que suficiente para a CML rescindir todo e qualquer acordo com os srs. artistas, que poderão fazer o que fizeram nas garagens, mas ali é que não. Aliás, o Taborda há muito tempo que não tem rumo. Aproveite-se esta altura para lho devolver.


In Público (23/7/2009)«A companhia Teatro Garagem foi responsabilizada por ter procedido a pinturas na parte interior do edifício do Teatro Taborda, na Mouraria, em Lisboa, e ainda por ter cortado balaustradas para ampliar o espaço do palco sem para isso dispor de qualquer autorização camarária, num conjunto de prejuízos que foram estimados em 50 mil euros. Ficou determinado que o pagamento para a reposição da situação original do espaço será assegurado pela companhia que, para isso, ficará sem o apoio financeiro dado pela empresa camarária EGEAC - Empresa de Gestão de Equipamentos e Actividades Culturais.Como existe um protocolo em que a EGEAC apoia financeiramente a companhia, a remuneração não será efectuada directamente. O que acontecerá é que o apoio não será recebido pelo Teatro Garagem até perfazer todos os custos da recuperação. A decisão da culpabilização daquela companhia teatral, que actualmente ocupa o espaço da propriedade da autarquia lisboeta, saiu de um inquérito anunciado pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, depois de o vereador da CDU na câmara, Ruben de Carvalho, ter levantado a questão numa reunião executivo a 24 de Junho. A companhia, que usa este teatro desde 2005, quando lhe foi cedido pela EGEAC, decidiu pintar as paredes e o tecto a tinta de óleo preta para a sua nova encenação, em alguns locais por cima de talha dourada. Disse na altura o vereador Ruben de Carvalho que tal acção prejudicou a recuperação feita na década de 70 pela autarquia, nesta sala de teatro inaugurada em 1870, numa homenagem, ainda em vida, ao actor Francisco Taborda. A partir de 1916 deixa de funcionar estritamente como teatro. Foi adquirido em 1966 pela Câmara de Lisboa, que iniciou a sua recuperação em 1989, num projecto integrado de reabilitação urbana. Segundo o jornal i, a intervenção terminará a 1 de Setembro, mas a EGEAC e a Câmara Municipal de Lisboa vão proceder a uma avaliação sobre o protocolo existente com o Teatro da Garagem. 50 mil euros é o valor estimado dos custos das obras de recuperação pelas alterações feitas pela companhia da Garagem »...Motivo mais do que suficiente para a CML rescindir todo e qualquer acordo com os srs. artistas, que poderão fazer o que fizeram nas garagens, mas ali é que não. Aliás, o Taborda há muito tempo que não tem rumo. Aproveite-se esta altura para lho devolver.

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