O que é uma superpotência? É um Estado com capacidade para exercer influência a nível global e defender os seus interesses e os dos seus aliados. Neste momento, a única superpotência são os EUA.E de que depende essa capacidade? Fundamentalmente de três factores interligados: do poderio militar, da economia e da cultura (aqui incluindo a ciência). Se qualquer um destes pilares fracassar, os outros caiem de seguida.Ora, neste momento estamos a assistir em directo à queda vertiginosa dos EUA, deste estatuto único de que ainda desfruta. No plano militar, a América espraiou-se demasiado. No plano económico está a claudicar e no plano cultural também. Estará ainda a tempo de evitar a queda?A eleição de Obama, o primeiro líder populista de uma superpotência, cria grandes dificuldades. Enfraquece o braço militar e o seu projecto socialista retira força ao crescimento económico. Os EUA, é bom não esquecer, têm crescido 4 a 5% ao ano, mas, se os planos de Obama forem avante, entrarão em linha com os 1 a 2% europeus. Por fim a cultura, os valores individualistas que caracterizam os EUA dificilmente sobreviverão, se Obama implementar a sua agenda.Ao longo da história da humanidade, muitos impérios têm caído e, portanto, podemos prever as consequências da queda dos EUA. Até surgir uma nova potência dominante, que poderá vir a ser a China, por exemplo, cairemos na barbárie. Pensar o contrário não é ingenuidade, é estupidez.
Categorias
Entidades
O que é uma superpotência? É um Estado com capacidade para exercer influência a nível global e defender os seus interesses e os dos seus aliados. Neste momento, a única superpotência são os EUA.E de que depende essa capacidade? Fundamentalmente de três factores interligados: do poderio militar, da economia e da cultura (aqui incluindo a ciência). Se qualquer um destes pilares fracassar, os outros caiem de seguida.Ora, neste momento estamos a assistir em directo à queda vertiginosa dos EUA, deste estatuto único de que ainda desfruta. No plano militar, a América espraiou-se demasiado. No plano económico está a claudicar e no plano cultural também. Estará ainda a tempo de evitar a queda?A eleição de Obama, o primeiro líder populista de uma superpotência, cria grandes dificuldades. Enfraquece o braço militar e o seu projecto socialista retira força ao crescimento económico. Os EUA, é bom não esquecer, têm crescido 4 a 5% ao ano, mas, se os planos de Obama forem avante, entrarão em linha com os 1 a 2% europeus. Por fim a cultura, os valores individualistas que caracterizam os EUA dificilmente sobreviverão, se Obama implementar a sua agenda.Ao longo da história da humanidade, muitos impérios têm caído e, portanto, podemos prever as consequências da queda dos EUA. Até surgir uma nova potência dominante, que poderá vir a ser a China, por exemplo, cairemos na barbárie. Pensar o contrário não é ingenuidade, é estupidez.