nortadas: O meu calhau é maior que o teu (II)

31-05-2010
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Em resposta a um post meu, alguns comentadores habituais do nosso blogue contestam a minha tese de que é ridículo dizer que Israel está a dar uma resposta desproporcionada ao Hezbollah.Se me dissessem que tipo de resposta Israel devia dar, talvez compreendesse o vosso ponto de vista, mas tenho quase a certeza do que diriam.Claro que preferia que não houvesse guerra, pelo menos este tipo de guerra, ninguém pode ficar imune às imagens de destruição do sul do Líbano.Mas qual é a alternativa?Pode Israel assistir sem fazer nada a uma escalada do armamento nunca antes vista no sul do Líbano (lembro que já foram lançados mais de 2500 rocket´s), com o beneplácito do governo libanês, e o apoio explicito da Síria e Irão ?Se disserem, sem demagogia e pré-conceitos que saídas tem Israel, talvez se possa discutir.Se o politicamente correcto europeu, largar os lugares-comuns, os chavões e a propaganda, talvez se possa discutir.Do que aqui se trata é que é muito fácil ficar sentado no sofá a dar bitaites sobre as instalações destruídas no sul do Libano, nunca nos pondo na pele dos que para sobreviver têm que passar semanas enterrados em bunker´s.Do que aqui se trata é de ter dois pesos e duas medidas, falar de crimes e desproporção para um lado, e de compreensão para o outro.Do que aqui se trata é da sobrevivência de um estado verdadeiramente democrático, que por mais que custe a muitos comentadores, é o único da região.Sobre o assunto: A treta do costume (II) do Paulo Gorjão. E Aushwitz nunca mais do Pedro Correia.


Em resposta a um post meu, alguns comentadores habituais do nosso blogue contestam a minha tese de que é ridículo dizer que Israel está a dar uma resposta desproporcionada ao Hezbollah.Se me dissessem que tipo de resposta Israel devia dar, talvez compreendesse o vosso ponto de vista, mas tenho quase a certeza do que diriam.Claro que preferia que não houvesse guerra, pelo menos este tipo de guerra, ninguém pode ficar imune às imagens de destruição do sul do Líbano.Mas qual é a alternativa?Pode Israel assistir sem fazer nada a uma escalada do armamento nunca antes vista no sul do Líbano (lembro que já foram lançados mais de 2500 rocket´s), com o beneplácito do governo libanês, e o apoio explicito da Síria e Irão ?Se disserem, sem demagogia e pré-conceitos que saídas tem Israel, talvez se possa discutir.Se o politicamente correcto europeu, largar os lugares-comuns, os chavões e a propaganda, talvez se possa discutir.Do que aqui se trata é que é muito fácil ficar sentado no sofá a dar bitaites sobre as instalações destruídas no sul do Libano, nunca nos pondo na pele dos que para sobreviver têm que passar semanas enterrados em bunker´s.Do que aqui se trata é de ter dois pesos e duas medidas, falar de crimes e desproporção para um lado, e de compreensão para o outro.Do que aqui se trata é da sobrevivência de um estado verdadeiramente democrático, que por mais que custe a muitos comentadores, é o único da região.Sobre o assunto: A treta do costume (II) do Paulo Gorjão. E Aushwitz nunca mais do Pedro Correia.

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