Clube de Reflexão Política: Campanha2009 (2)

18-12-2009
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Agora que a renovação do PSD já nos deu listas com Deus Pinheiro, Couto dos Santos, etc., resta o espalhafato dos prejudicados, sobretudo o das distritais com candidatos absurdos (do norte ao sul do país).O caso mais comentado, e justamente, é o do ex-candidato a líder Passos Coelho. A sua exclusão contrasta com o esforço federador tentado por Sócrates nas listas do PS e, como tantos outros aspectos (estilo, propostas ou falta delas, etc.), distingue PS do PSD. Aliás, se o programa do PSD corresponder às prioridades enunciadas ontem, isso será ainda mais patente. Entretanto, a não inclusão de Passos Coelho parece indicar uma estratégia de terra queimada: como o líder que perder terá os dias contados, se Ferreira Leite sair derrotada, o mais provável próximo líder não estará no Parlamento. Isto, somado a um discurso e umas listas passadista, parece indicar não uma estratégia de vitória ou sequer de cuidado com o futuro mas uma espécie de ajuste de contas interno. Antes da cisão inevitável do PSD? É difícil ver o que sairá de bom disso.


Agora que a renovação do PSD já nos deu listas com Deus Pinheiro, Couto dos Santos, etc., resta o espalhafato dos prejudicados, sobretudo o das distritais com candidatos absurdos (do norte ao sul do país).O caso mais comentado, e justamente, é o do ex-candidato a líder Passos Coelho. A sua exclusão contrasta com o esforço federador tentado por Sócrates nas listas do PS e, como tantos outros aspectos (estilo, propostas ou falta delas, etc.), distingue PS do PSD. Aliás, se o programa do PSD corresponder às prioridades enunciadas ontem, isso será ainda mais patente. Entretanto, a não inclusão de Passos Coelho parece indicar uma estratégia de terra queimada: como o líder que perder terá os dias contados, se Ferreira Leite sair derrotada, o mais provável próximo líder não estará no Parlamento. Isto, somado a um discurso e umas listas passadista, parece indicar não uma estratégia de vitória ou sequer de cuidado com o futuro mas uma espécie de ajuste de contas interno. Antes da cisão inevitável do PSD? É difícil ver o que sairá de bom disso.

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