Fotos: pva 0501/0505 - Brachychiton populneus - Palácio de Cristal, PortoA árvore da foto, situada no patamar superior do roseiral do Palácio de Cristal, é uma das mais bonitas do jardim, com o tronco maciço e a copa simétrica a sugerirem uma solidez imperturbável. Trata-se de um Brachychiton populneus, espécie originária da costa leste da Austrália. Uma possível designação portuguesa da árvore, conhecida no seu país pelo nome aborígene de kurrajong, é braquiquito (perferível ao braquiquitom defendido por alguns autores, pois a terminação om soa mal em português).O ritidoma do braquiquito é cinzento-acastanhado, de textura granulosa, marcado por fissuras verticais. As folhas, lustrosas e pendentes, são algo semelhantes às dos choupos (daí o epíteto populneus), embora apresentem por vezes três lobos pontiaguados. Algumas árvores perdem a folhagem por um curto período no início do Verão, altura em que o chão à volta delas fica atapetado com as suas minúsculas flores (1,5 cm de diâmetro) em forma de campânula.O braquiquito é muito resistente à falta de água e por isso usado na Austrália como forragem em períodos de seca; e, pela sua sombra ampla e forma harmoniosa, é também lá vulgarmente empregue na arborização de ruas e avenidas. No Porto, além do magnífico exemplar no Palácio de Cristal, há outros de menor porte na Rotunda da Boavista, em Serralves (mesmo à frente da Casa), na Rua do Bonjardim (perto do cruzamento com a Rua de Gonçalo Cristovão) e em vários outros locais da cidade; em Coimbra, encontramo-lo em abundância na alameda de entrada da Quinta das Lágrimas.
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Fotos: pva 0501/0505 - Brachychiton populneus - Palácio de Cristal, PortoA árvore da foto, situada no patamar superior do roseiral do Palácio de Cristal, é uma das mais bonitas do jardim, com o tronco maciço e a copa simétrica a sugerirem uma solidez imperturbável. Trata-se de um Brachychiton populneus, espécie originária da costa leste da Austrália. Uma possível designação portuguesa da árvore, conhecida no seu país pelo nome aborígene de kurrajong, é braquiquito (perferível ao braquiquitom defendido por alguns autores, pois a terminação om soa mal em português).O ritidoma do braquiquito é cinzento-acastanhado, de textura granulosa, marcado por fissuras verticais. As folhas, lustrosas e pendentes, são algo semelhantes às dos choupos (daí o epíteto populneus), embora apresentem por vezes três lobos pontiaguados. Algumas árvores perdem a folhagem por um curto período no início do Verão, altura em que o chão à volta delas fica atapetado com as suas minúsculas flores (1,5 cm de diâmetro) em forma de campânula.O braquiquito é muito resistente à falta de água e por isso usado na Austrália como forragem em períodos de seca; e, pela sua sombra ampla e forma harmoniosa, é também lá vulgarmente empregue na arborização de ruas e avenidas. No Porto, além do magnífico exemplar no Palácio de Cristal, há outros de menor porte na Rotunda da Boavista, em Serralves (mesmo à frente da Casa), na Rua do Bonjardim (perto do cruzamento com a Rua de Gonçalo Cristovão) e em vários outros locais da cidade; em Coimbra, encontramo-lo em abundância na alameda de entrada da Quinta das Lágrimas.