Aqui o cidadão comum começa a interrogar-se quem deixou, sem metafísicas culturais nem objecções legais, destruir e subverter o espírito do Jardim da Cordoaria (numa operação que ficará nos anais do desrespeito pelo Porto), consentiu a destruição da Praça dos Leões, aceitou o corte dos belos plátanos centenários de Parada Leitão e se calou perante a transformação do Jardim da Relação em eira de pedra? Quem não se perturbou com tais projectos e deixou arrasar a Praça de Gonçalves Zarco e colocar a estátua de D. João V em cima de uma tábua de passar a ferro? E quem aprova que, um dia destes, a Avenida dos Aliados e a Praça apareçam travestidas e desvirtuadas em mais uma requalificação contra o espírito da cidade?Hélder Pacheco, no JN de hoje
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Aqui o cidadão comum começa a interrogar-se quem deixou, sem metafísicas culturais nem objecções legais, destruir e subverter o espírito do Jardim da Cordoaria (numa operação que ficará nos anais do desrespeito pelo Porto), consentiu a destruição da Praça dos Leões, aceitou o corte dos belos plátanos centenários de Parada Leitão e se calou perante a transformação do Jardim da Relação em eira de pedra? Quem não se perturbou com tais projectos e deixou arrasar a Praça de Gonçalves Zarco e colocar a estátua de D. João V em cima de uma tábua de passar a ferro? E quem aprova que, um dia destes, a Avenida dos Aliados e a Praça apareçam travestidas e desvirtuadas em mais uma requalificação contra o espírito da cidade?Hélder Pacheco, no JN de hoje