ARQUIPÉLAGO
Ilhas dos Açores,
Terra dos vulcões,
Meigas nos amores,
Loucas nas paixões.
Frei Gonçalo Velho
Fez o que podia,
Com bom senso e relho,
Por Santa Maria.
Se há em S.Miguel,
Pouca simpatia,
Só quem for cruel
Nega ver magia.
Ó ilha Terceira,
Chamam-te recreio,
Deixa! É brincadeira!
Nada tem de feio.
Diz-se do Faial,
Que quaisquer caminhos
Vão sempre, afinal,
Dar aos Capelinhos.
Pico, tão formosa
P'lo queijo e "verdelho",
Sentes-te ciosa
Desse saber velho.
Ilha das fajãs,
São Jorge dos queijos,
Gentes de almas sãs
São as que em ti vejo.
Ilha Graciosa,
Branca de apelido,
Dizes-te vaidosa.
Faz algum sentido.
Pelo bem que cheiras,
Pelas tuas cores,
Ilha das Caldeiras
Dizem que és "das Flores ".
Corvo, tão pequena,
Ergues-te à distância,
Mas neste poema,
Tens muita importância.
Vitor Cintra
"Alegorias "
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ARQUIPÉLAGO
Ilhas dos Açores,
Terra dos vulcões,
Meigas nos amores,
Loucas nas paixões.
Frei Gonçalo Velho
Fez o que podia,
Com bom senso e relho,
Por Santa Maria.
Se há em S.Miguel,
Pouca simpatia,
Só quem for cruel
Nega ver magia.
Ó ilha Terceira,
Chamam-te recreio,
Deixa! É brincadeira!
Nada tem de feio.
Diz-se do Faial,
Que quaisquer caminhos
Vão sempre, afinal,
Dar aos Capelinhos.
Pico, tão formosa
P'lo queijo e "verdelho",
Sentes-te ciosa
Desse saber velho.
Ilha das fajãs,
São Jorge dos queijos,
Gentes de almas sãs
São as que em ti vejo.
Ilha Graciosa,
Branca de apelido,
Dizes-te vaidosa.
Faz algum sentido.
Pelo bem que cheiras,
Pelas tuas cores,
Ilha das Caldeiras
Dizem que és "das Flores ".
Corvo, tão pequena,
Ergues-te à distância,
Mas neste poema,
Tens muita importância.
Vitor Cintra
"Alegorias "