ALMA DE POETA: ARQUIPÉLAGO Poema de Vitor Cintra

20-01-2011
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ARQUIPÉLAGO

Ilhas dos Açores,
Terra dos vulcões,
Meigas nos amores,
Loucas nas paixões.

Frei Gonçalo Velho
Fez o que podia,
Com bom senso e relho,
Por Santa Maria.

Se há em S.Miguel,
Pouca simpatia,
Só quem for cruel
Nega ver magia.

Ó ilha Terceira,
Chamam-te recreio,
Deixa! É brincadeira!
Nada tem de feio.

Diz-se do Faial,
Que quaisquer caminhos
Vão sempre, afinal,
Dar aos Capelinhos.

Pico, tão formosa
P'lo queijo e "verdelho",
Sentes-te ciosa
Desse saber velho.

Ilha das fajãs,
São Jorge dos queijos,
Gentes de almas sãs
São as que em ti vejo.

Ilha Graciosa,
Branca de apelido,
Dizes-te vaidosa.
Faz algum sentido.

Pelo bem que cheiras,
Pelas tuas cores,
Ilha das Caldeiras
Dizem que és "das Flores ".

Corvo, tão pequena,
Ergues-te à distância,
Mas neste poema,
Tens muita importância.

Vitor Cintra
"Alegorias "

ARQUIPÉLAGO

Ilhas dos Açores,
Terra dos vulcões,
Meigas nos amores,
Loucas nas paixões.

Frei Gonçalo Velho
Fez o que podia,
Com bom senso e relho,
Por Santa Maria.

Se há em S.Miguel,
Pouca simpatia,
Só quem for cruel
Nega ver magia.

Ó ilha Terceira,
Chamam-te recreio,
Deixa! É brincadeira!
Nada tem de feio.

Diz-se do Faial,
Que quaisquer caminhos
Vão sempre, afinal,
Dar aos Capelinhos.

Pico, tão formosa
P'lo queijo e "verdelho",
Sentes-te ciosa
Desse saber velho.

Ilha das fajãs,
São Jorge dos queijos,
Gentes de almas sãs
São as que em ti vejo.

Ilha Graciosa,
Branca de apelido,
Dizes-te vaidosa.
Faz algum sentido.

Pelo bem que cheiras,
Pelas tuas cores,
Ilha das Caldeiras
Dizem que és "das Flores ".

Corvo, tão pequena,
Ergues-te à distância,
Mas neste poema,
Tens muita importância.

Vitor Cintra
"Alegorias "

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