http://www.altishotels.com/Doca do Bom Sucesso - LisboaTelefone:. 210 400 207O nome não poderia estar mais adequado ao espaço envolvente: Feitoria!Longe estão os tempos da Flandres, Arguim e Cabo Frio. Fica a saudade de quando éramos tão grandes que nem no mapa-mundi cabia tudo o que descobrimos e conquistámos.Foi com este mote que o Grupo Altis e o Chef José Cordeiro arriscaram e conseguiram uma verdadeira proeza: criar um ambiente distinto, apetecível e simpático. Um espaço cheio de referências a tudo de grande que fazemos.A decoração, ao contrário do que se possa pensar, foge ao minimalismo realçando um conjunto de pormenores deliciosos.O cenário tem como fundo os Descobrimentos. Não preciso entrar no espaço para ser cativado pelas figuras que estilizam a época. Alguns passos mais e sou obrigado a parar e contemplar: avisto o Padrão dos Descobrimentos e o Tejo como pano de fundo. Não há palavras que possam descrever esta visão.Agora, o meu espírito é de explorador, e tudo o que vejo absorvo. Mais uns passos e descubro uma mezzanine que acolhe outro conjunto de mesas. Mas o meu olhar desvia-se logo para a parede de fundo: um frigorífico que alberga as visíveis 1800 garrafas. Aqui posso afirmar: é mais do que armário de vinhos, é uma peça chave na mobília da casa.O estampado das toalhas realça mais um detalhe personalizado. Enrolados como mapas, os guardanapos poisam sobre os marcadores onde em breve as descobertas do palato irão ter inicio.O Sol brilha, e o vento sopra numa brisa que torna o calor suportável. Vou optar pela esplanada, e entrar em sintonia embalado pelo sons da natureza.A carta, primorosamente concebida, pensa no bem-estar dos clientes apresentando em cada prato o seu detalhe, tempo de preparação, e o vinho aconselhado pelo sommelier.O amuse bouche foi 6 variações sobre o tema das ostras: Ostra na sua casca com ar de lima; tempura de ostra com compota de tomate; ostra com molho ponzu e salada de courgette; chips de topinamburgo, ostra e esferas de pepino; tomate cherry com ostra e vinagrette de balsâmico; ostra cm gelatina de romã e espargos verdes, guarneci-me com o Champagne G.H. Mumm Cordon Rouge.De seguida, degustei uma salada de lavagante, maçã, aipo e chicória, e vinagrete de coral, com o Vale das areias sauvignon e arinto branco 2008. Sucedeu-se um foie gras corado com chutney de manga e crocante de pão de especiarias, agora o vinho foi a Quinta do Alqueve colheita tardia 2005.A Vitela grelhada fez-se acompanhar por batata-doce gratinada com queijo da serra e espargos verdes e o peixe-galo com puré de abóbora manteiga e lulas chapeadas. Casados respectivamente com o Pontual Shiraz Tinto 2006 e o Covela Escolha White 2007.Para sobremesa, e já com pouco espaço no estômago, não fraquejei e enfrentei a fácil tarefa de degustar a Sericaia com gelado de ameixa d’Elvas, seu creme e espuma de hortelã da ribeira e a Sopa dourada em calda de maracujá e frutos do campo, gelado de pão alentejano - o Alentejo e Trás-os-Montes representados na cozinha do chef Cordeiro. Pois se pensa que fui a seco, nada disso, aqui a palato deleitou-se com o Burmester 10 Year Old Tawny Porto.Os tons do preto e dourado com as bonitas peças de louça, elevam os pratos a um patamar superior, acrescentando assim à fantástica confecção o paladar da vista.Chega o café e volto a ficar surpreendido com arrojada linha das chávenas NewWave Caffè da Villeroy e Bosch. Acrescente-se que o “pires“ trazia um pequeno mimo: castanha de Viseu.O Restaurante Feitoria é um verdadeiro posto avançado do grande império gastronómico português!1º foto - Salada de lavagante2º foto - Foie gras corado3ª foto - Peixe-galo 4ª foto - Vitela grelhada5ª foto - Sericaia6ª foto - Sopa dourada
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http://www.altishotels.com/Doca do Bom Sucesso - LisboaTelefone:. 210 400 207O nome não poderia estar mais adequado ao espaço envolvente: Feitoria!Longe estão os tempos da Flandres, Arguim e Cabo Frio. Fica a saudade de quando éramos tão grandes que nem no mapa-mundi cabia tudo o que descobrimos e conquistámos.Foi com este mote que o Grupo Altis e o Chef José Cordeiro arriscaram e conseguiram uma verdadeira proeza: criar um ambiente distinto, apetecível e simpático. Um espaço cheio de referências a tudo de grande que fazemos.A decoração, ao contrário do que se possa pensar, foge ao minimalismo realçando um conjunto de pormenores deliciosos.O cenário tem como fundo os Descobrimentos. Não preciso entrar no espaço para ser cativado pelas figuras que estilizam a época. Alguns passos mais e sou obrigado a parar e contemplar: avisto o Padrão dos Descobrimentos e o Tejo como pano de fundo. Não há palavras que possam descrever esta visão.Agora, o meu espírito é de explorador, e tudo o que vejo absorvo. Mais uns passos e descubro uma mezzanine que acolhe outro conjunto de mesas. Mas o meu olhar desvia-se logo para a parede de fundo: um frigorífico que alberga as visíveis 1800 garrafas. Aqui posso afirmar: é mais do que armário de vinhos, é uma peça chave na mobília da casa.O estampado das toalhas realça mais um detalhe personalizado. Enrolados como mapas, os guardanapos poisam sobre os marcadores onde em breve as descobertas do palato irão ter inicio.O Sol brilha, e o vento sopra numa brisa que torna o calor suportável. Vou optar pela esplanada, e entrar em sintonia embalado pelo sons da natureza.A carta, primorosamente concebida, pensa no bem-estar dos clientes apresentando em cada prato o seu detalhe, tempo de preparação, e o vinho aconselhado pelo sommelier.O amuse bouche foi 6 variações sobre o tema das ostras: Ostra na sua casca com ar de lima; tempura de ostra com compota de tomate; ostra com molho ponzu e salada de courgette; chips de topinamburgo, ostra e esferas de pepino; tomate cherry com ostra e vinagrette de balsâmico; ostra cm gelatina de romã e espargos verdes, guarneci-me com o Champagne G.H. Mumm Cordon Rouge.De seguida, degustei uma salada de lavagante, maçã, aipo e chicória, e vinagrete de coral, com o Vale das areias sauvignon e arinto branco 2008. Sucedeu-se um foie gras corado com chutney de manga e crocante de pão de especiarias, agora o vinho foi a Quinta do Alqueve colheita tardia 2005.A Vitela grelhada fez-se acompanhar por batata-doce gratinada com queijo da serra e espargos verdes e o peixe-galo com puré de abóbora manteiga e lulas chapeadas. Casados respectivamente com o Pontual Shiraz Tinto 2006 e o Covela Escolha White 2007.Para sobremesa, e já com pouco espaço no estômago, não fraquejei e enfrentei a fácil tarefa de degustar a Sericaia com gelado de ameixa d’Elvas, seu creme e espuma de hortelã da ribeira e a Sopa dourada em calda de maracujá e frutos do campo, gelado de pão alentejano - o Alentejo e Trás-os-Montes representados na cozinha do chef Cordeiro. Pois se pensa que fui a seco, nada disso, aqui a palato deleitou-se com o Burmester 10 Year Old Tawny Porto.Os tons do preto e dourado com as bonitas peças de louça, elevam os pratos a um patamar superior, acrescentando assim à fantástica confecção o paladar da vista.Chega o café e volto a ficar surpreendido com arrojada linha das chávenas NewWave Caffè da Villeroy e Bosch. Acrescente-se que o “pires“ trazia um pequeno mimo: castanha de Viseu.O Restaurante Feitoria é um verdadeiro posto avançado do grande império gastronómico português!1º foto - Salada de lavagante2º foto - Foie gras corado3ª foto - Peixe-galo 4ª foto - Vitela grelhada5ª foto - Sericaia6ª foto - Sopa dourada