Octávio V Gonçalves: Sobressaltos assim como que tardios e pouco abonatórios dos sobressaltados

03-08-2010
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Quando, no dia 8 de Janeiro de 2010, o PROmova acusou a Fenprof e a Fne de "traição" às reivindicações dos professores, nomeadamente, suspensão do 1º ciclo de avaliação, substituição do modelo de avaliação e não imposição de quotas administrativas, as habituais virgens das "meias-tintas" mostraram-se muito ofendidas com o "radicalismo" e a "frontalidade" de quem é coerente e não abdica de razões e princípios que ninguém tem coragem para no-los contraditar cara a cara.
Perturba-me que gente inteligente, nos sindicatos, nos partidos e entre os professores, não tenha ainda percebido que não se podem legitimar farsas, não se pode aceitar um modelo de avaliação inconsistente, que apenas serve para entreter e gerar conflitualidades, e não se podem introduzir mecanismos casuísticos e arbitrários de diferenciação ou de progressão na carreira dos professores.
Espanta-me, agora, o sobressalto de sindicatos, partidos da oposição e dos próprios professores contratados, mas o mesmo traduz bem a atitude passiva, mansa e pouco exigente, tanto do ponto de vista da informação, como da reacção pública, com que, em Portugal, se toleram (alguns partidos até felicitaram o Acordo que enterrava as suas exigências e compromissos) incoerências, quebras de compromissos e irresponsabilidades.
Confrontados, desde 2005, com um governo que não olha a meios e a manhas para, no domínio da educação, impor, de forma prepotente, farsas e injustiças, os "traidores", que torpedearam os seus compromissos públicos e oxigenaram Sócrates (o rosto da conflitualidade e do pântano em que se transformou a educação) para continuar na senda do ódio aos professores, têm nome e constituem, para além do ministério da Educação, os grandes responsáveis pela perpetuação de todas estas trapalhadas. E estes são Aguiar Branco e Pedro Duarte, pelo PSD, Mário Nogueira, pela Fenprof, e Dias da Silva, pela Fne.
Todas estas considerações não invalidam a exigência de ter que se continuar a lutar para fazer valer as reivindicações dos professores e não, propriamente, para resolver situações pontuais, empurrando as injustiças para os concursos e os anos seguintes.
Capa do DN, 21/04/2010O desenvolvimento da notícia pode ser lido AQUI...


Quando, no dia 8 de Janeiro de 2010, o PROmova acusou a Fenprof e a Fne de "traição" às reivindicações dos professores, nomeadamente, suspensão do 1º ciclo de avaliação, substituição do modelo de avaliação e não imposição de quotas administrativas, as habituais virgens das "meias-tintas" mostraram-se muito ofendidas com o "radicalismo" e a "frontalidade" de quem é coerente e não abdica de razões e princípios que ninguém tem coragem para no-los contraditar cara a cara.
Perturba-me que gente inteligente, nos sindicatos, nos partidos e entre os professores, não tenha ainda percebido que não se podem legitimar farsas, não se pode aceitar um modelo de avaliação inconsistente, que apenas serve para entreter e gerar conflitualidades, e não se podem introduzir mecanismos casuísticos e arbitrários de diferenciação ou de progressão na carreira dos professores.
Espanta-me, agora, o sobressalto de sindicatos, partidos da oposição e dos próprios professores contratados, mas o mesmo traduz bem a atitude passiva, mansa e pouco exigente, tanto do ponto de vista da informação, como da reacção pública, com que, em Portugal, se toleram (alguns partidos até felicitaram o Acordo que enterrava as suas exigências e compromissos) incoerências, quebras de compromissos e irresponsabilidades.
Confrontados, desde 2005, com um governo que não olha a meios e a manhas para, no domínio da educação, impor, de forma prepotente, farsas e injustiças, os "traidores", que torpedearam os seus compromissos públicos e oxigenaram Sócrates (o rosto da conflitualidade e do pântano em que se transformou a educação) para continuar na senda do ódio aos professores, têm nome e constituem, para além do ministério da Educação, os grandes responsáveis pela perpetuação de todas estas trapalhadas. E estes são Aguiar Branco e Pedro Duarte, pelo PSD, Mário Nogueira, pela Fenprof, e Dias da Silva, pela Fne.
Todas estas considerações não invalidam a exigência de ter que se continuar a lutar para fazer valer as reivindicações dos professores e não, propriamente, para resolver situações pontuais, empurrando as injustiças para os concursos e os anos seguintes.
Capa do DN, 21/04/2010O desenvolvimento da notícia pode ser lido AQUI...

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