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Comparando-se o montante de 4500 milhões de euros, que a CGD tem a expectativa de vir a injectar no buraco negro do BPN, com os 7275,7 milhões da dotação orçamental para a Educação, o que corresponde a um mísero aumento de 0,8 por cento e a 4,3 por cento do PIB, fica-se com uma ideia clara das prioridades da governação socrática.Ao contrário do que defendem alguns paladinos, mesmo que disfarçados, deste socialismo, apostar na escola pública e na democraticidade do ensino não é a universalização do acesso e a garantia de uma escolaridade obrigatória de 12 anos, em si mesmas, particularmente quando suportadas em progressões facilitadas, em patamares mínimos de aprendizagens e, sobretudo, na convicção que os alunos vão formando de que o sucesso se obtém sem empenho, estudo aturado, disciplina e rigor.Para que os alunos menos motivados e com piores condições de base para corresponderem às exigências escolares não sejam enganados a prazo, progredindo sem competências e conhecimentos que acabarão por marginalizá-los nos mercados abertos e competitivos que os esperam, torna-se necessário investir em recursos humanos especializados (apostando na reconversão de muitos professores no desemprego), vocacionados para prestarem apoios mais individualizados e para implementarem programas de acompanhamento, rigorosos e bem estruturados, dos alunos com dificuldades.
Programas desta natureza implicavam uma ousadia e uma seriedade que este governo não tem.
Promover realmente (não com cursos e oportunidades de faz de conta) a qualificação dos portugueses exigiria um substantivo investimento financeiro na Educação, coisa que este aumento de 0,8% não permite.
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Comparando-se o montante de 4500 milhões de euros, que a CGD tem a expectativa de vir a injectar no buraco negro do BPN, com os 7275,7 milhões da dotação orçamental para a Educação, o que corresponde a um mísero aumento de 0,8 por cento e a 4,3 por cento do PIB, fica-se com uma ideia clara das prioridades da governação socrática.Ao contrário do que defendem alguns paladinos, mesmo que disfarçados, deste socialismo, apostar na escola pública e na democraticidade do ensino não é a universalização do acesso e a garantia de uma escolaridade obrigatória de 12 anos, em si mesmas, particularmente quando suportadas em progressões facilitadas, em patamares mínimos de aprendizagens e, sobretudo, na convicção que os alunos vão formando de que o sucesso se obtém sem empenho, estudo aturado, disciplina e rigor.Para que os alunos menos motivados e com piores condições de base para corresponderem às exigências escolares não sejam enganados a prazo, progredindo sem competências e conhecimentos que acabarão por marginalizá-los nos mercados abertos e competitivos que os esperam, torna-se necessário investir em recursos humanos especializados (apostando na reconversão de muitos professores no desemprego), vocacionados para prestarem apoios mais individualizados e para implementarem programas de acompanhamento, rigorosos e bem estruturados, dos alunos com dificuldades.
Programas desta natureza implicavam uma ousadia e uma seriedade que este governo não tem.
Promover realmente (não com cursos e oportunidades de faz de conta) a qualificação dos portugueses exigiria um substantivo investimento financeiro na Educação, coisa que este aumento de 0,8% não permite.