Octávio V Gonçalves: Para o peditório dos "rankings" não dou cheta

03-08-2010
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É curioso que alguns, por egos, umbigos e sabe-se lá que outras motivações, ignorem, finjam que ignoram e contribuam para que outros também simulem ignorar os problemas que deviam levar à mobilização de escolas e professores para sensibilizarem e pressionarem os grupos parlamentares no sentido da revogação urgente (já em Novembro) das medidas contra as quais andamos dois anos a bater-nos com estardalhaço e veemência – para os mais distraídos, divisão da carreira e modelo de avaliação (penso eu de que…), dêem agora tanto empolamento e repercussão aos “rankings” das escolas.Ora aqui está uma boa estratégia para desviar as pessoas do essencial e para as entreter num passatempo inútil e num jogo feito de viés e de enganos.Quando, no domínio quantitativo, se compara o incomparável e se desprezam variáveis e parâmetros relevantes, como a existência de alunos externos, a motivação dos alunos em função das classificações que necessitam para as suas médias, o exacto número de alunos por exame…, entra-se no âmbito da diversão.Se na minha escola seleccionasse os 14 melhores alunos, a média estaria 4 valores acima da escola pública (confessional?) que ontem foi apontada pelos jornais (grande rigor informativo) como ocupando um dos lugares cimeiros da lista.Pelas razões apontadas, não darei um chavo para alimentar esta temática.Para quem quiser “jogar aos dados” das hierarquias falaciosas das escolas não lhe faltarão blogues e jornais para o fazer.


É curioso que alguns, por egos, umbigos e sabe-se lá que outras motivações, ignorem, finjam que ignoram e contribuam para que outros também simulem ignorar os problemas que deviam levar à mobilização de escolas e professores para sensibilizarem e pressionarem os grupos parlamentares no sentido da revogação urgente (já em Novembro) das medidas contra as quais andamos dois anos a bater-nos com estardalhaço e veemência – para os mais distraídos, divisão da carreira e modelo de avaliação (penso eu de que…), dêem agora tanto empolamento e repercussão aos “rankings” das escolas.Ora aqui está uma boa estratégia para desviar as pessoas do essencial e para as entreter num passatempo inútil e num jogo feito de viés e de enganos.Quando, no domínio quantitativo, se compara o incomparável e se desprezam variáveis e parâmetros relevantes, como a existência de alunos externos, a motivação dos alunos em função das classificações que necessitam para as suas médias, o exacto número de alunos por exame…, entra-se no âmbito da diversão.Se na minha escola seleccionasse os 14 melhores alunos, a média estaria 4 valores acima da escola pública (confessional?) que ontem foi apontada pelos jornais (grande rigor informativo) como ocupando um dos lugares cimeiros da lista.Pelas razões apontadas, não darei um chavo para alimentar esta temática.Para quem quiser “jogar aos dados” das hierarquias falaciosas das escolas não lhe faltarão blogues e jornais para o fazer.

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