Miguel Cadilhe foi ao Parlamento arrasar o comportamento de todos e mais alguém no caso do BPN. Pelo caminho, deixou no ar uma insinuação da maior gravidade: a de que a nacionalização teve como objectivo, não salvaguardar o sistema financeiro, mas antes travar o fluxo de informação comprometedora (para quem, não sei) que ele próprio pusera em marcha, em particular, presumo, para a Procuradoria-Geral. Foi isto que percebi. Posso estar enganado. Enquanto isto, a competência e a honestidade do Ministro das Finanças e do Governador do Banco de Portugal eram severamente atacadas. Mas, à saída, quando pressionado pelos jornalistas a dizer se desejava a demissão de Constâncio, Cadilhe escusou-se a personalizar a questão, e limitou-se a dizer que o problema era "institucional". Foi isto que ouvi. Não percebi. Posso estar enganado.
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Miguel Cadilhe foi ao Parlamento arrasar o comportamento de todos e mais alguém no caso do BPN. Pelo caminho, deixou no ar uma insinuação da maior gravidade: a de que a nacionalização teve como objectivo, não salvaguardar o sistema financeiro, mas antes travar o fluxo de informação comprometedora (para quem, não sei) que ele próprio pusera em marcha, em particular, presumo, para a Procuradoria-Geral. Foi isto que percebi. Posso estar enganado. Enquanto isto, a competência e a honestidade do Ministro das Finanças e do Governador do Banco de Portugal eram severamente atacadas. Mas, à saída, quando pressionado pelos jornalistas a dizer se desejava a demissão de Constâncio, Cadilhe escusou-se a personalizar a questão, e limitou-se a dizer que o problema era "institucional". Foi isto que ouvi. Não percebi. Posso estar enganado.