O CDS-PP é o quarto Partido mais votado no País.Ninguém reparou, provavelmente, que se realizam hoje eleições para a sua estrutura Distrital de Lisboa. E que simultaneamente se verificam eleições para as Concelhias de Lisboa, Sintra e Odivelas. O Distrito de Lisboa conta com mais de 2 milhões de habitantes. Os Concelhos de Lisboa e de Sintra são os mais populosos do País. Ninguém reparou que hoje existem eleições e ninguém repara há demasiados anos que assim é. Na verdade, há cerca de 10 anos (repito 10 anos, com eleições de 2 em 2 anos) que as eleições na Distrital de Lisboa e em muitas das suas Concelhias não são disputadas (desta vez, excepção e honra seja feita à Lista B de Sintra). Ou seja, na última década, o terceiro ou quarto Partido do País, não suscita discussão interna, nem qualquer interesse ao ponto de não aparecer uma visão crítica, uma aspiração de alternativa, uma vontade de mudança. E a consequência é previsível: se no debate interno não se acalenta o interesse, em termos exteriores ele não existe.(Continua aqui)
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O CDS-PP é o quarto Partido mais votado no País.Ninguém reparou, provavelmente, que se realizam hoje eleições para a sua estrutura Distrital de Lisboa. E que simultaneamente se verificam eleições para as Concelhias de Lisboa, Sintra e Odivelas. O Distrito de Lisboa conta com mais de 2 milhões de habitantes. Os Concelhos de Lisboa e de Sintra são os mais populosos do País. Ninguém reparou que hoje existem eleições e ninguém repara há demasiados anos que assim é. Na verdade, há cerca de 10 anos (repito 10 anos, com eleições de 2 em 2 anos) que as eleições na Distrital de Lisboa e em muitas das suas Concelhias não são disputadas (desta vez, excepção e honra seja feita à Lista B de Sintra). Ou seja, na última década, o terceiro ou quarto Partido do País, não suscita discussão interna, nem qualquer interesse ao ponto de não aparecer uma visão crítica, uma aspiração de alternativa, uma vontade de mudança. E a consequência é previsível: se no debate interno não se acalenta o interesse, em termos exteriores ele não existe.(Continua aqui)