A União Europeia decidiu dar "prioridade" (ainda não se sabe bem o que isso significa) ao relançamento da agricultura em África, declarou hoje, em Tunes, Alain Joyandet, secretário de Estado francês para a Cooperação e a Francofonia.Joyandet, que representava a Presidência da UE na reunião dos ministros africanos das Finanças na Tunísia, anunciou uma "grande conferência internacional" de 8 a 9 de Dezembro, em Paris, para o relançamento da agricultura de viveiro e familiar em África. "É um projecto de mini-política agrícola comum africana", indicou, evocando o "relançamento de todos os investimentos públicos e parapúblicos para que a agricultura possa avançar de forma sustentável".Será para dar de comer a quem tem fome? As barrigas vazias (e, Santos Deus, são tantas em África) querem acreditar que sim. Veremos se as espingardas não vão substituir os sacos de sementes.A conferência será organizada pela Presidência Francesa da UE e reunirá todos os Estados membros para "fazer o inventário das necessidades em infra-estruturas" e encarar "objectivos de produção, produto por produto e região por região", acrescentou.A teoria está bem articulada. Mas até agora a Europa, neste caso, tem estado mais preocupada em dar o peixe do que em ensinar a pescar. Será agora diferente?"Será preciso rever em alta o nível de financiamento da ajuda à agricultura" - disse - salientando que os fundos consagrados a este sector representavam 20 por cento da totalidade da ajuda pública ao desenvolvimento há uma dezena de anos, contra 5 a 6 por cento actualmente.Aí está. Mas o benefício da dúvida deve ser dado. Como diria um outro afro-americano, é preciso acreditar.O secretário do Estado francês reiterou também o empenho da França de não reduzir os seus financiamentos para a África: "Vamos acrescentar mil milhões de euros suplementares para apoiar o desenvolvimento económico do continente, particularmente a agricultura", prosseguiu.Quanto será que Portugal vai acrescentar?
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A União Europeia decidiu dar "prioridade" (ainda não se sabe bem o que isso significa) ao relançamento da agricultura em África, declarou hoje, em Tunes, Alain Joyandet, secretário de Estado francês para a Cooperação e a Francofonia.Joyandet, que representava a Presidência da UE na reunião dos ministros africanos das Finanças na Tunísia, anunciou uma "grande conferência internacional" de 8 a 9 de Dezembro, em Paris, para o relançamento da agricultura de viveiro e familiar em África. "É um projecto de mini-política agrícola comum africana", indicou, evocando o "relançamento de todos os investimentos públicos e parapúblicos para que a agricultura possa avançar de forma sustentável".Será para dar de comer a quem tem fome? As barrigas vazias (e, Santos Deus, são tantas em África) querem acreditar que sim. Veremos se as espingardas não vão substituir os sacos de sementes.A conferência será organizada pela Presidência Francesa da UE e reunirá todos os Estados membros para "fazer o inventário das necessidades em infra-estruturas" e encarar "objectivos de produção, produto por produto e região por região", acrescentou.A teoria está bem articulada. Mas até agora a Europa, neste caso, tem estado mais preocupada em dar o peixe do que em ensinar a pescar. Será agora diferente?"Será preciso rever em alta o nível de financiamento da ajuda à agricultura" - disse - salientando que os fundos consagrados a este sector representavam 20 por cento da totalidade da ajuda pública ao desenvolvimento há uma dezena de anos, contra 5 a 6 por cento actualmente.Aí está. Mas o benefício da dúvida deve ser dado. Como diria um outro afro-americano, é preciso acreditar.O secretário do Estado francês reiterou também o empenho da França de não reduzir os seus financiamentos para a África: "Vamos acrescentar mil milhões de euros suplementares para apoiar o desenvolvimento económico do continente, particularmente a agricultura", prosseguiu.Quanto será que Portugal vai acrescentar?