O Prós e Contras de hoje, na RTP 1, vai ser sobre o referendo ao "casamento gay" proposto pela Plataforma Cidadania e Casamento e por alguns deputados do CDS e do PSD. Do lado "pró" estarão Jorge Bacelar Gouveia, José Ribeiro e Castro e outros, entre os quais o cachimbo Pedro Pestana Bastos e talvez eu próprio. Do lado "contra", Jorge Lacão e também outros, que ainda não sei quem serão (provavelmente Isabel Moreira, Miguel Vale de Almeida e Paulo Corte-Real). Fui convidado e tentarei estar presente, embora vá apresentar às 21h30 uma conferência sobre D. Afonso Henriques. Do "pai da Pátria" ao "casamento gay" em menos de meia hora: há coincidências irónicas. No último Prós e Contras sobre o mesmo tema, para o qual fui igualmente convidado, recusei ir porque o país estava a discutir o Freeport e todos sabíamos que o PS ia chumbar a proposta do Bloco de Esquerda. A questão era uma mera cortina de fumo. Desta vez, volta a repetir-se o cenário de um caso de corrupção com fortíssimas repercussões políticas, mas há uma diferença: o PS, com a maioria de esquerda, vai mesmo avançar com o "casamento gay" no Parlamento. O referendo pode ser a única oportunidade de debater um assunto de tamanha importância. É mais ou menos isto o que vou dizer logo à noite, com uns pozinhos à mistura.
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O Prós e Contras de hoje, na RTP 1, vai ser sobre o referendo ao "casamento gay" proposto pela Plataforma Cidadania e Casamento e por alguns deputados do CDS e do PSD. Do lado "pró" estarão Jorge Bacelar Gouveia, José Ribeiro e Castro e outros, entre os quais o cachimbo Pedro Pestana Bastos e talvez eu próprio. Do lado "contra", Jorge Lacão e também outros, que ainda não sei quem serão (provavelmente Isabel Moreira, Miguel Vale de Almeida e Paulo Corte-Real). Fui convidado e tentarei estar presente, embora vá apresentar às 21h30 uma conferência sobre D. Afonso Henriques. Do "pai da Pátria" ao "casamento gay" em menos de meia hora: há coincidências irónicas. No último Prós e Contras sobre o mesmo tema, para o qual fui igualmente convidado, recusei ir porque o país estava a discutir o Freeport e todos sabíamos que o PS ia chumbar a proposta do Bloco de Esquerda. A questão era uma mera cortina de fumo. Desta vez, volta a repetir-se o cenário de um caso de corrupção com fortíssimas repercussões políticas, mas há uma diferença: o PS, com a maioria de esquerda, vai mesmo avançar com o "casamento gay" no Parlamento. O referendo pode ser a única oportunidade de debater um assunto de tamanha importância. É mais ou menos isto o que vou dizer logo à noite, com uns pozinhos à mistura.