Pleitos, Apostilas e Comentários: Zig-Zag-Zig (I)

29-05-2010
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2545da circunferência sem centro ou a coerência de um todo incoerente«Consolidar o “Portugal Logístico” - i) concluir a ambiciosa rede de plataformas logísticas (...); ii) promover a localização das actividades produtivas junto das infra-estruturas do Portugal Logístico, como forma de valorização e ordenamento do território» (Págs. 25/26)- Programa de Governo (PS)O que é o Portugal Logístico?É um sistema integrado que inclui uma estrutura de planeamento e regulação, bem como a efectivação de uma rede estratégica de plataformas logísticas localizadas junto aos principais centros de consumo / produção e das principais fronteiras, articuladas com as infra-estruturas de transporte (Ana Paula Vitorino - Sec.Est. Transportes)Onde ficam essas estruturas? exceptuando as Plataformas Portuárias (Leixões, Aveiro, Lisboa, Sines) e as Fronteiriças (Valença, Chaves, Vilar Formoso e Badajoz), estão projectadas a Regional em Tunes, e as Urbanas Nacionais em Maia/Trofa e Poceirão -do QRENO resto do território é local de passagem, paisagem. Mas para satisfazer, dar coerência ao desafio seguinte«(...) adoptar uma política de desenvolvimento regional baseada nas especificidades e complementaridades dos diversos territórios, orientada para a coesão social e territorial, numa lógica de igualdade de oportunidades, e favorecendo o desenvolvimento de novas centralidades (...) O desenvolvimento regional supõe, assim, iniciativas de modernização da economia portuguesa e das suas infra-estruturas, tendo em vista o pleno aproveitamento da capacidade de criação de riqueza de todos e cada um dos territórios, num quadro de desenvolvimento sustentável. Isto implica potenciar (...) em especial, promover incentivos adequados ao desenvolvimento económico das regiões de baixa densidade» (pág.86)-Programa de Governo (PS) assim não devia ser. Como e o que fazer “para”? Fez na presente legislatura, e promete dar-lhe continuidade na seguinte, a implementação e o incremento dos designados Pólos de Competitividade. Onde são (para já) esses Pólos? [São onze os Pólos e 8 os clusters. Convém não ignorar que os clusters são, naturalmente, o que justifica e sustenta a existência de Pólos] Nos distritos de Aveiro, Lisboa, Porto e Faro, e nos concelhos de Leiria, Coimbra e Braga.O resto do território é local de passagem, paisagem e pastagem.Como tudo isto significa ou é tomado por “desenvolvimento sustentável e harmonioso do território”; como de isso, dizem eles que é “ordenamento equilibrado do território”; como tudo isto são as partes de um todo contínuo e coerente em que assenta, essoutra conceptualização tecnocrática de uniformidade e ainda coesão, não me sobejou paciência para mais nem imaginação para tanto.Porque não entregam, à semelhança do que fizeram os somalis, o resto do território nacional (3/4) à PriceWaterhouseCooper, para que o administre?

2545da circunferência sem centro ou a coerência de um todo incoerente«Consolidar o “Portugal Logístico” - i) concluir a ambiciosa rede de plataformas logísticas (...); ii) promover a localização das actividades produtivas junto das infra-estruturas do Portugal Logístico, como forma de valorização e ordenamento do território» (Págs. 25/26)- Programa de Governo (PS)O que é o Portugal Logístico?É um sistema integrado que inclui uma estrutura de planeamento e regulação, bem como a efectivação de uma rede estratégica de plataformas logísticas localizadas junto aos principais centros de consumo / produção e das principais fronteiras, articuladas com as infra-estruturas de transporte (Ana Paula Vitorino - Sec.Est. Transportes)Onde ficam essas estruturas? exceptuando as Plataformas Portuárias (Leixões, Aveiro, Lisboa, Sines) e as Fronteiriças (Valença, Chaves, Vilar Formoso e Badajoz), estão projectadas a Regional em Tunes, e as Urbanas Nacionais em Maia/Trofa e Poceirão -do QRENO resto do território é local de passagem, paisagem. Mas para satisfazer, dar coerência ao desafio seguinte«(...) adoptar uma política de desenvolvimento regional baseada nas especificidades e complementaridades dos diversos territórios, orientada para a coesão social e territorial, numa lógica de igualdade de oportunidades, e favorecendo o desenvolvimento de novas centralidades (...) O desenvolvimento regional supõe, assim, iniciativas de modernização da economia portuguesa e das suas infra-estruturas, tendo em vista o pleno aproveitamento da capacidade de criação de riqueza de todos e cada um dos territórios, num quadro de desenvolvimento sustentável. Isto implica potenciar (...) em especial, promover incentivos adequados ao desenvolvimento económico das regiões de baixa densidade» (pág.86)-Programa de Governo (PS) assim não devia ser. Como e o que fazer “para”? Fez na presente legislatura, e promete dar-lhe continuidade na seguinte, a implementação e o incremento dos designados Pólos de Competitividade. Onde são (para já) esses Pólos? [São onze os Pólos e 8 os clusters. Convém não ignorar que os clusters são, naturalmente, o que justifica e sustenta a existência de Pólos] Nos distritos de Aveiro, Lisboa, Porto e Faro, e nos concelhos de Leiria, Coimbra e Braga.O resto do território é local de passagem, paisagem e pastagem.Como tudo isto significa ou é tomado por “desenvolvimento sustentável e harmonioso do território”; como de isso, dizem eles que é “ordenamento equilibrado do território”; como tudo isto são as partes de um todo contínuo e coerente em que assenta, essoutra conceptualização tecnocrática de uniformidade e ainda coesão, não me sobejou paciência para mais nem imaginação para tanto.Porque não entregam, à semelhança do que fizeram os somalis, o resto do território nacional (3/4) à PriceWaterhouseCooper, para que o administre?

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