Ao ser confrontado, esta manhã, no tribunal, com o que disse Ana Paula Vitorino, Lino terá respondido: “É mentira”.
Contactado pelo PÚBLICO, o ex ministro limitou-se a dizer que não faz declarações sobre o processo e a pedir:”deixem que a justiça funcione”.
Ainda segundo o SOL, no final do inquérito realizado no âmbito do processo, Ana Paula Vitorino, actual deputada do PS respondeu por escrito a 25 perguntas do Ministério Público (MP) sobre as diligências desenvolvidas pelos arguidos, entre os quais, Armando Vara, Fernando Lopes Barreira e Manuel Godinho, para que o presidente da Refer, Luís Pardal, fosse obrigado a reatar relações comerciais com as empresas deste.
Questionada pelo Ministério Público, terá afirmado que Mário Lino se referiu à O2 como “uma empresa amiga do PS e que havia pessoas importantes do partido muito preocupadas com o comportamento inflexível do Pardal”, afirmações essas que Lino desmentiu perante o juiz Carlos Alexandre.
Outra das testemunhas que prestou hoje depoimento em tribunal foi o presidente da Refer, Luís Pardal. Ainda segundo o SOL, reafirmou que não se sentiu pressionado pela tutela, nem quando o então ministro Mário Lino lhe disse para fazer uma reunião com Manuel Godinho e estudar a regularização das relações comerciais da Refer com as empresas deste (acusadas pela empresa pública de roubou de carris).
À saída do tribunal Luis Pardal garantiu, em declarações aos jornalistas que "não houve pressões" para o afastar da empresa.
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Ao ser confrontado, esta manhã, no tribunal, com o que disse Ana Paula Vitorino, Lino terá respondido: “É mentira”.
Contactado pelo PÚBLICO, o ex ministro limitou-se a dizer que não faz declarações sobre o processo e a pedir:”deixem que a justiça funcione”.
Ainda segundo o SOL, no final do inquérito realizado no âmbito do processo, Ana Paula Vitorino, actual deputada do PS respondeu por escrito a 25 perguntas do Ministério Público (MP) sobre as diligências desenvolvidas pelos arguidos, entre os quais, Armando Vara, Fernando Lopes Barreira e Manuel Godinho, para que o presidente da Refer, Luís Pardal, fosse obrigado a reatar relações comerciais com as empresas deste.
Questionada pelo Ministério Público, terá afirmado que Mário Lino se referiu à O2 como “uma empresa amiga do PS e que havia pessoas importantes do partido muito preocupadas com o comportamento inflexível do Pardal”, afirmações essas que Lino desmentiu perante o juiz Carlos Alexandre.
Outra das testemunhas que prestou hoje depoimento em tribunal foi o presidente da Refer, Luís Pardal. Ainda segundo o SOL, reafirmou que não se sentiu pressionado pela tutela, nem quando o então ministro Mário Lino lhe disse para fazer uma reunião com Manuel Godinho e estudar a regularização das relações comerciais da Refer com as empresas deste (acusadas pela empresa pública de roubou de carris).
À saída do tribunal Luis Pardal garantiu, em declarações aos jornalistas que "não houve pressões" para o afastar da empresa.