(...) Por cada uma das ilhas que Angélica passava, ficava cada vez mais encantada com a beleza luxuriante que se lhe deparava.As flores coloridas, de vários tipos, enchiam o ar de aromas adocicados. Os pássaros cantavam entusiasmados à passagem dos visitantes, como se lhes desejassem as boas vindas. A natureza por todo o lado resplandecia, fazendo recordar a cada momento, com quanto carinho e amor Deus criou o nosso maravilhoso planeta. O mar de um azul esverdeado, tão peculiar naquele lugar rodeava cada uma das ilhas invocando as memórias dos marinheiros, que ao longo dos séculos desbravaram aqueles mares.Á medida que o barco se afastava da Ilha do Faial, e se aproximava da ilha do Pico, reparou na enorme montanha que continha toda a ilha, fazendo lembrar um enorme cone. A montanha à sua frente parecia tocar nas nuvens. (...)- Que cheiro horrível é este? - perguntou Angélica fazendo uma careta de desagrado.- É o cheiro das tripas das baleiasSusana explicou-lhe que os barcos chegavam ao cais trazendo as baleias que tinham sido caçadas no alto mar. No cais, abriam-nas e separavam aquilo que era aproveitável, das tripas. Depois deitavam as tripas ao mar para as gaivotas as consumirem.Angélica chegou à janela e olhando para o cais viu lá depositadas as carcaças das baleias. Mais ao longe no mar, via-se o que pareciam ser pequenas ilhas que afinal eram os interiores das baleias que tinham sido lançados ao mar.O cheiro era nauseabundo, apesar de a casa de Susana se situar a uma distância de mais ou menos três quilómetros do cais.(...) Baseado em factos reais. Retirado dos capítulos 47 e 53 do livro “Resolver Traumas (com o passado)” Alexandra Caracol
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(...) Por cada uma das ilhas que Angélica passava, ficava cada vez mais encantada com a beleza luxuriante que se lhe deparava.As flores coloridas, de vários tipos, enchiam o ar de aromas adocicados. Os pássaros cantavam entusiasmados à passagem dos visitantes, como se lhes desejassem as boas vindas. A natureza por todo o lado resplandecia, fazendo recordar a cada momento, com quanto carinho e amor Deus criou o nosso maravilhoso planeta. O mar de um azul esverdeado, tão peculiar naquele lugar rodeava cada uma das ilhas invocando as memórias dos marinheiros, que ao longo dos séculos desbravaram aqueles mares.Á medida que o barco se afastava da Ilha do Faial, e se aproximava da ilha do Pico, reparou na enorme montanha que continha toda a ilha, fazendo lembrar um enorme cone. A montanha à sua frente parecia tocar nas nuvens. (...)- Que cheiro horrível é este? - perguntou Angélica fazendo uma careta de desagrado.- É o cheiro das tripas das baleiasSusana explicou-lhe que os barcos chegavam ao cais trazendo as baleias que tinham sido caçadas no alto mar. No cais, abriam-nas e separavam aquilo que era aproveitável, das tripas. Depois deitavam as tripas ao mar para as gaivotas as consumirem.Angélica chegou à janela e olhando para o cais viu lá depositadas as carcaças das baleias. Mais ao longe no mar, via-se o que pareciam ser pequenas ilhas que afinal eram os interiores das baleias que tinham sido lançados ao mar.O cheiro era nauseabundo, apesar de a casa de Susana se situar a uma distância de mais ou menos três quilómetros do cais.(...) Baseado em factos reais. Retirado dos capítulos 47 e 53 do livro “Resolver Traumas (com o passado)” Alexandra Caracol