Souto Moura recusa convite para dirigir escola de juízes

07-08-2010
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Escola de magistrados está sem direcção há três meses, depois da demissão de Anabela Rodrigues.

Já passaram mais de três meses desde que a directora do Centro de Estudos Judiciários (CEJ) apresentou demissão, mas a escola de magistrados ainda não tem novo líder. O Diário Económico sabe que o Governo já formulou alguns convites, sem sucesso. Entre os nomes sondados terá estado o do antigo Procurador-Geral da República, Souto Moura, que também não aceitou.

Fonte do gabinete do ministro da Justiça, Alberto Martins garantiu ao Diário Económico que o ministério continua a trabalhar no sentido de encontrar o melhor nome. Mas para o presidente da Associação Sindical de Juízes, "o problema já devia estar resolvido". António Martins revela que "o CEJ está a ressentir-se com esta demora. As pessoas que lá estão procuram fazer o seu melhor, mas a falta de director é limitadora e prejudicial". Para o presidente da ASJP, perante o pressuposto de que várias figuras recusaram o convite, "isso é elucidativo de que o Ministério da Justiça tratou mal aquela escola na última alteração legislativa". António Martins explica que "actualmente, quem dirige o CEJ tem pouca autonomia em relação ao Ministério", e por mais dinâmica que seja a direcção, estará sempre refém das políticas do Governo, o que ajuda a explicar que alguns não queiram ocupar este cargo.

Escola de magistrados está sem direcção há três meses, depois da demissão de Anabela Rodrigues.

Já passaram mais de três meses desde que a directora do Centro de Estudos Judiciários (CEJ) apresentou demissão, mas a escola de magistrados ainda não tem novo líder. O Diário Económico sabe que o Governo já formulou alguns convites, sem sucesso. Entre os nomes sondados terá estado o do antigo Procurador-Geral da República, Souto Moura, que também não aceitou.

Fonte do gabinete do ministro da Justiça, Alberto Martins garantiu ao Diário Económico que o ministério continua a trabalhar no sentido de encontrar o melhor nome. Mas para o presidente da Associação Sindical de Juízes, "o problema já devia estar resolvido". António Martins revela que "o CEJ está a ressentir-se com esta demora. As pessoas que lá estão procuram fazer o seu melhor, mas a falta de director é limitadora e prejudicial". Para o presidente da ASJP, perante o pressuposto de que várias figuras recusaram o convite, "isso é elucidativo de que o Ministério da Justiça tratou mal aquela escola na última alteração legislativa". António Martins explica que "actualmente, quem dirige o CEJ tem pouca autonomia em relação ao Ministério", e por mais dinâmica que seja a direcção, estará sempre refém das políticas do Governo, o que ajuda a explicar que alguns não queiram ocupar este cargo.

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