BLOG 19: Proposta do McDonalds é «infame e nazista»

28-12-2009
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No Portugal Diário: "A Câmara do Porto recusou a proposta da empresa McDonald's para escolher cinco crianças que iriam acompanhar os jogadores do Euro 2004 por a considerar «infame e nazista», disse à Lusa o responsável pela ligação da autarquia ao Euro'2004. A cadeia de restaurantes de «fast food» propôs às câmaras das cidades anfitriãs dos jogos do Euro¿2004 que estas seleccionassem crianças em cada autarquia - cinco no caso do Porto - para acompanharem os jogadores na entrada em campo, no âmbito de uma campanha de promoção. Numa alínea polémica, o regulamento da promoção da McDonald's exigia que as crianças não apresentassem qualquer deficiência física ou mental. Agostinho Branquinho diz ter recebido pela primeira vez a proposta «num workshop em 11 de Novembro de 2003 envolvendo a Sociedade Euro 2004, as cidades anfitriães e os parceiros comerciais». «Ficámos chocados com a existência desse critério perfeitamente infame de discriminar deficientes, numa tese nazista em que só falta dizer que as crianças têm de ser todas loiras, altas, de olhos azuis e sem defeito», sublinhou. «Na minha opinião, a McDonald¿s deu um tiro no pé e não ponderou bem os efeitos perversos que vai sofrer. Penso que lhe compete agora pedir desculpas e reformular a sua ideia. O Município do Porto mantém-se aberto a reavaliar a sua posição desde que o projecto apresentado elimine o que não faz sentido», referiu Agostinho Branquinho." [notícia completa]


No Portugal Diário: "A Câmara do Porto recusou a proposta da empresa McDonald's para escolher cinco crianças que iriam acompanhar os jogadores do Euro 2004 por a considerar «infame e nazista», disse à Lusa o responsável pela ligação da autarquia ao Euro'2004. A cadeia de restaurantes de «fast food» propôs às câmaras das cidades anfitriãs dos jogos do Euro¿2004 que estas seleccionassem crianças em cada autarquia - cinco no caso do Porto - para acompanharem os jogadores na entrada em campo, no âmbito de uma campanha de promoção. Numa alínea polémica, o regulamento da promoção da McDonald's exigia que as crianças não apresentassem qualquer deficiência física ou mental. Agostinho Branquinho diz ter recebido pela primeira vez a proposta «num workshop em 11 de Novembro de 2003 envolvendo a Sociedade Euro 2004, as cidades anfitriães e os parceiros comerciais». «Ficámos chocados com a existência desse critério perfeitamente infame de discriminar deficientes, numa tese nazista em que só falta dizer que as crianças têm de ser todas loiras, altas, de olhos azuis e sem defeito», sublinhou. «Na minha opinião, a McDonald¿s deu um tiro no pé e não ponderou bem os efeitos perversos que vai sofrer. Penso que lhe compete agora pedir desculpas e reformular a sua ideia. O Município do Porto mantém-se aberto a reavaliar a sua posição desde que o projecto apresentado elimine o que não faz sentido», referiu Agostinho Branquinho." [notícia completa]

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