Segunda parte do Sporting emenda arranque confrangedor

23-10-2010
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Hélder Postiga fez o segundo golo do Sporting, no último quarto de hora PEDRO CUNHA

Liedson voltou a ser sinónimo de golo e de qualidade nos "leões", numa partida em que o Estoril mostrou atributos e chegou a assustar. E muito

Esteve tremida a estreia do Sporting na Taça de Portugal, mas a segunda parte do "leão" na Amoreira acabou com o sonho do Estoril. Para tal valeram as substituições de Paulo Sérgio ao intervalo (quando perdia por 1-0), que chamou Diogo Salomão e, acima de tudo, Liedson, que voltou a fazer a diferença no conjunto leonino.

Frente à equipa mais brasileira das competições nacionais, propriedade da empresa canarinha Traffic, os "amarelos" da linha surpreenderam, e de que maneira, os lisboetas no primeiro tempo, justificando inteiramente a vantagem com que foram para os balneários.

Inferiores em quase todos os aspectos, os jogadores leoninos assistiam impotentes às trocas de bola do adversário nos instantes finais da primeira metade debaixo de esclarecedores "olés" dos adeptos da casa. Para trás ficava uma exibição confrangedora da equipa lisboeta, a quem não fez nada bem a paragem competitiva para os jogos da selecção. Por impossível que pudesse parecer.

A contabilidade leonina na partida não só o comprovava como reforçava. Dois remates na primeira metade e nenhum enquadrado com a baliza do "espectador" Cléber. Sempre mais agressivo, o Estoril demonstrou que não é obra do acaso o seu segundo lugar na Liga de Honra, como não será o 10.º posto dos "leões" no campeonato principal.

As deficiências do Sporting nos 45" iniciais foram, de resto, bastante coerentes com aquilo que a equipa tem apresentado até aqui nas competições nacionais. Previsibilidade, lentidão e incapacidade de pressão logo à entrada do meio-campo adversário. Tudo somado não augurava nada de bom. Apostados em surpreender o conjunto leonino no contra-ataque e com uma defesa numerosa (e de dentes arreganhados), os estorilistas deixaram sem soluções os visitantes, que viram o seu tormento ampliado aos 35", quando o estreante Hildebrand (que acabou por não fazer uma defesa digna desse nome ao longo de toda a partida) foi traído pelos amanteigados colegas da defesa.

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Num dos vários livres do Estoril à entrada da área (desta vez junto à linha de fundo), Da Cunha cruzou para a área para a entrada, sem oposição, de Alex Afonso, que, de cabeça, atirou ao segundo poste.

Com metade do jogo entregue ao adversário, Paulo Sérgio fez saltar do banco Diogo Salomão (para o lugar de Vukcevic) e Liedson (Zapater), alterando o 4-3-3 inicial para um clássico 4-4-2. E não foi tarde de mais. O jovem médio e o veterano "Levezinho" revolucionaram o jogo leonino. Ou seja: imprimiram-lhe velocidade, imprevisibilidade e qualidade atacante. A partir dos 60", começaram a surgir em catadupa lances de perigo e, no terceiro (63"), o avançado luso-brasileiro voltou aos golos, desviando de cabeça um cruzamento de Salomão.

Aos 79", seria mais uma vez um livre a fazer a diferença, mas desta feita num lance muito contestado pelo banco do Estoril, que valeria a expulsão do treinador Vinicius Eutrópio e do seu adjunto. Pareciam antecipar o desaire, já que os "leões" virariam o marcador, com uma recarga de Hélder Postiga.

Hélder Postiga fez o segundo golo do Sporting, no último quarto de hora PEDRO CUNHA

Liedson voltou a ser sinónimo de golo e de qualidade nos "leões", numa partida em que o Estoril mostrou atributos e chegou a assustar. E muito

Esteve tremida a estreia do Sporting na Taça de Portugal, mas a segunda parte do "leão" na Amoreira acabou com o sonho do Estoril. Para tal valeram as substituições de Paulo Sérgio ao intervalo (quando perdia por 1-0), que chamou Diogo Salomão e, acima de tudo, Liedson, que voltou a fazer a diferença no conjunto leonino.

Frente à equipa mais brasileira das competições nacionais, propriedade da empresa canarinha Traffic, os "amarelos" da linha surpreenderam, e de que maneira, os lisboetas no primeiro tempo, justificando inteiramente a vantagem com que foram para os balneários.

Inferiores em quase todos os aspectos, os jogadores leoninos assistiam impotentes às trocas de bola do adversário nos instantes finais da primeira metade debaixo de esclarecedores "olés" dos adeptos da casa. Para trás ficava uma exibição confrangedora da equipa lisboeta, a quem não fez nada bem a paragem competitiva para os jogos da selecção. Por impossível que pudesse parecer.

A contabilidade leonina na partida não só o comprovava como reforçava. Dois remates na primeira metade e nenhum enquadrado com a baliza do "espectador" Cléber. Sempre mais agressivo, o Estoril demonstrou que não é obra do acaso o seu segundo lugar na Liga de Honra, como não será o 10.º posto dos "leões" no campeonato principal.

As deficiências do Sporting nos 45" iniciais foram, de resto, bastante coerentes com aquilo que a equipa tem apresentado até aqui nas competições nacionais. Previsibilidade, lentidão e incapacidade de pressão logo à entrada do meio-campo adversário. Tudo somado não augurava nada de bom. Apostados em surpreender o conjunto leonino no contra-ataque e com uma defesa numerosa (e de dentes arreganhados), os estorilistas deixaram sem soluções os visitantes, que viram o seu tormento ampliado aos 35", quando o estreante Hildebrand (que acabou por não fazer uma defesa digna desse nome ao longo de toda a partida) foi traído pelos amanteigados colegas da defesa.

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Num dos vários livres do Estoril à entrada da área (desta vez junto à linha de fundo), Da Cunha cruzou para a área para a entrada, sem oposição, de Alex Afonso, que, de cabeça, atirou ao segundo poste.

Com metade do jogo entregue ao adversário, Paulo Sérgio fez saltar do banco Diogo Salomão (para o lugar de Vukcevic) e Liedson (Zapater), alterando o 4-3-3 inicial para um clássico 4-4-2. E não foi tarde de mais. O jovem médio e o veterano "Levezinho" revolucionaram o jogo leonino. Ou seja: imprimiram-lhe velocidade, imprevisibilidade e qualidade atacante. A partir dos 60", começaram a surgir em catadupa lances de perigo e, no terceiro (63"), o avançado luso-brasileiro voltou aos golos, desviando de cabeça um cruzamento de Salomão.

Aos 79", seria mais uma vez um livre a fazer a diferença, mas desta feita num lance muito contestado pelo banco do Estoril, que valeria a expulsão do treinador Vinicius Eutrópio e do seu adjunto. Pareciam antecipar o desaire, já que os "leões" virariam o marcador, com uma recarga de Hélder Postiga.

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