No dia 1 de Fevereiro de 2008, o Ministro da Administração Interna, RuiPereira, presidiu em Vila Nova de Gaia a uma cerimónia de transferência decompetências territoriais entre a Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Polícia deSegurança Pública (PSP), assim como ao lançamento da 1.ª pedra da nova Esquadra deCanidelo/Vila Nova de Gaia.Nessa cerimónia, o Vice-Presidente da Câmara, igualmente Presidente daDistrital do PSD/Porto, disse o seguinte:Ontem, numa cerimónia em Vila Nova de Gaia onde testemunhou a mudançade competência da GNR para a PSP, e ouviu da boca do vice-presidente da câmara,Marco António Costa, rasgados elogios à forma como tem conduzido a reforma nasegurança interna, Rui Pereira explicou o que é que se pode esperar destareorganização territorial - "o que nós queremos é que haja maior eficácia da polícia,maior proximidade em relação aos cidadãos, mais segurança, melhor prevenção erepressão da criminalidade" - e aproveitou para destacar a importância das leisorgânicas da PSP e da GNR, cuja regulamentação está em curso.Em total sintonia com o MAI, o vice-presidente da Câmara de Gaia declarouque "o município está permanentemente disponível" para apoiar com terrenos aconstrução da esquadra, porque, frisou: "Nós não temos uma visão sectária da vidapública, temos uma visão cooperante de responsabilidade e de serviço daspopulações." "Por isso, senhor ministro, conte de forma total e absoluta com oempenho dos responsáveis políticos deste município para ajudar as forças desegurança e o seu ministério". O autarca elogiou o ministro por "não permitir oencerramento de nenhum posto da GNR, nem nenhuma esquadra da PSP no país".(Público, Margarida Gomes, 02/02/2008).No dia seguinte, dia 2 de Fevereiro de 2008, o PSD-Porto, liderado pelo também Vice-Presidente da Câmara de Gaia, numa conferência de imprensa expressamenteconvocada, diz o seguinte sobre o mesmo Ministro e o mesmo dispositivo policial:PSD/Porto: Reorganização do dispositivo policial "é um embuste"A reorganização do dispositivo policial anunciada pelo ministro daAdministração Interna (MAI) é "um embuste, uma falácia", considerou hoje o deputadodo PSD eleito pelo círculo do Porto Agostinho Branquinho.Para o social-democrata, o que o MAI veio anunciar "é um embuste, umafalácia", porque não resolve nenhum dos dois problemas existentes no país, que seprendem com poucos recursos humanos e fracos meios ao dispor das forças desegurança."Perante níveis elevados de percepção de insegurança, era necessário que oMAI anunciasse mais investimento" para modificar a actual situação, disse, emconferência de imprensa, Agostinho Branquinho."Esta reorganização não significa nem mais um PSP ou GNR na rua", frisou,criticando o ministro Rui Pereira por ter afirmado que a reorganização do dispositivoterritorial das forças de segurança foi uma "operação complexa e bem sucedida"."Como é que se pode dizer que está tudo bem e resolvido se não há nem maisum agente na rua", questionou Branquinho, acrescentando que, lamentavelmente,"amanhã a situação no terreno é a mesma", sendo que o que apenas muda é a fardados agentes. (LUSA, 2 de Fevereiro de 2008, 14:27)O PS-Gaia só pode lamentar esta falta de rigor e de sentido de responsabilidadee de Estado, este verdadeiro “defendo uma coisa e o seu oposto”, de quem se permitefazer do trauliteirismo político uma bandeira. Aliás, o mesmo dirigente político já tinhacomparado Gaia à Chicago dos anos 20!O PS-Gaia solidariza-se com o Senhor Ministro e solicita ao mesmo que ignoreesta postura e forma de fazer política, nunca penalizando os interesses dos gaiensesem geral e dos canidelenses em particular.O PS-Gaia sugere que o sentido de Estado prevaleça no tratamento dasquestões centrais da Democracia portuguesa, que só pode degradar-se com este tipode intervenções inacreditáveis e hilariantes.O PS-Gaia congratula-se verdadeiramente pelo acto de lançamento da primeirapedra da nova esquadra de Canidelo e aplaude mais um importante investimento doGoverno, na convicção de que tal postura do poder central se vai manter, apesar dasquestiúnculas menores.Eduardo Vítor Rodrigues
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No dia 1 de Fevereiro de 2008, o Ministro da Administração Interna, RuiPereira, presidiu em Vila Nova de Gaia a uma cerimónia de transferência decompetências territoriais entre a Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Polícia deSegurança Pública (PSP), assim como ao lançamento da 1.ª pedra da nova Esquadra deCanidelo/Vila Nova de Gaia.Nessa cerimónia, o Vice-Presidente da Câmara, igualmente Presidente daDistrital do PSD/Porto, disse o seguinte:Ontem, numa cerimónia em Vila Nova de Gaia onde testemunhou a mudançade competência da GNR para a PSP, e ouviu da boca do vice-presidente da câmara,Marco António Costa, rasgados elogios à forma como tem conduzido a reforma nasegurança interna, Rui Pereira explicou o que é que se pode esperar destareorganização territorial - "o que nós queremos é que haja maior eficácia da polícia,maior proximidade em relação aos cidadãos, mais segurança, melhor prevenção erepressão da criminalidade" - e aproveitou para destacar a importância das leisorgânicas da PSP e da GNR, cuja regulamentação está em curso.Em total sintonia com o MAI, o vice-presidente da Câmara de Gaia declarouque "o município está permanentemente disponível" para apoiar com terrenos aconstrução da esquadra, porque, frisou: "Nós não temos uma visão sectária da vidapública, temos uma visão cooperante de responsabilidade e de serviço daspopulações." "Por isso, senhor ministro, conte de forma total e absoluta com oempenho dos responsáveis políticos deste município para ajudar as forças desegurança e o seu ministério". O autarca elogiou o ministro por "não permitir oencerramento de nenhum posto da GNR, nem nenhuma esquadra da PSP no país".(Público, Margarida Gomes, 02/02/2008).No dia seguinte, dia 2 de Fevereiro de 2008, o PSD-Porto, liderado pelo também Vice-Presidente da Câmara de Gaia, numa conferência de imprensa expressamenteconvocada, diz o seguinte sobre o mesmo Ministro e o mesmo dispositivo policial:PSD/Porto: Reorganização do dispositivo policial "é um embuste"A reorganização do dispositivo policial anunciada pelo ministro daAdministração Interna (MAI) é "um embuste, uma falácia", considerou hoje o deputadodo PSD eleito pelo círculo do Porto Agostinho Branquinho.Para o social-democrata, o que o MAI veio anunciar "é um embuste, umafalácia", porque não resolve nenhum dos dois problemas existentes no país, que seprendem com poucos recursos humanos e fracos meios ao dispor das forças desegurança."Perante níveis elevados de percepção de insegurança, era necessário que oMAI anunciasse mais investimento" para modificar a actual situação, disse, emconferência de imprensa, Agostinho Branquinho."Esta reorganização não significa nem mais um PSP ou GNR na rua", frisou,criticando o ministro Rui Pereira por ter afirmado que a reorganização do dispositivoterritorial das forças de segurança foi uma "operação complexa e bem sucedida"."Como é que se pode dizer que está tudo bem e resolvido se não há nem maisum agente na rua", questionou Branquinho, acrescentando que, lamentavelmente,"amanhã a situação no terreno é a mesma", sendo que o que apenas muda é a fardados agentes. (LUSA, 2 de Fevereiro de 2008, 14:27)O PS-Gaia só pode lamentar esta falta de rigor e de sentido de responsabilidadee de Estado, este verdadeiro “defendo uma coisa e o seu oposto”, de quem se permitefazer do trauliteirismo político uma bandeira. Aliás, o mesmo dirigente político já tinhacomparado Gaia à Chicago dos anos 20!O PS-Gaia solidariza-se com o Senhor Ministro e solicita ao mesmo que ignoreesta postura e forma de fazer política, nunca penalizando os interesses dos gaiensesem geral e dos canidelenses em particular.O PS-Gaia sugere que o sentido de Estado prevaleça no tratamento dasquestões centrais da Democracia portuguesa, que só pode degradar-se com este tipode intervenções inacreditáveis e hilariantes.O PS-Gaia congratula-se verdadeiramente pelo acto de lançamento da primeirapedra da nova esquadra de Canidelo e aplaude mais um importante investimento doGoverno, na convicção de que tal postura do poder central se vai manter, apesar dasquestiúnculas menores.Eduardo Vítor Rodrigues