Mais pelo Minho: Este ano não há praia!

20-05-2011
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Pois é! Se há duas semanas, quando escrevi isto, tinha as minhas dúvidas, agora as suspeitas confirmam-se: este ano não há banhos na praia fluvial do Taboão. Ou, explicando melhor, haver banhos até pode haver, mas a qualidade das águas é que não está garantida. Isto porque, o Taboão não consta, este ano, da listagem de zonas balneares reconhecidas como tal pelo Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território. A desclassificação da única área balnear até agora reconhecida no concelho surge depois das várias análises que no ano passado ditaram, por diversas vezes, a interdição da prática balnear nas águas do rio Coura. Deste modo, na presente época balnear, a praia fluvial do Taboão não é reconhecida como tal, não sendo permitida ali a prática balnear, como estipula a legislação. É claro que isso não obsta a que as pessoas se banhem naquele espaço, como acontece em muitos outros locais que não merecem a distinção de zona balnear. Aliás, ainda no ano passado, no decorrer do Festival de Paredes de Coura, numa época em que a praia estava interdita pelo delegado de Saúde em virtude das análises semanais terem indicado a presença de salmonela nas águas, podíamos ver muitos jovens a ignorar a recomendação do Ministério do Ambiente e a aproveitar o curso de água para uns mergulhos. O certo é que, ao não ser reconhecida a prática balnear no Taboão, Paredes de Coura perde, na minha opinião, um dos seus maiores encantos. Não valerá a pena apostar na qualificação e na defesa de um espaço ímpar como aquele? Claro que vale! Este ano, contudo, resta-nos ficar pela valorização, a pensar na praia do próximo ano, e lembrar que aqui ao lado, em Cerveira ou Arcos de Valdevez, existem outras praias fluviais onde se pode tomar banho. E esperar que em Paredes de Coura não aconteça o mesmo que em Ponte de Lima, onde a qualidade das águas das suas praias fluviais se foi degradando ano após ano, depois de ter estado no topo.


Pois é! Se há duas semanas, quando escrevi isto, tinha as minhas dúvidas, agora as suspeitas confirmam-se: este ano não há banhos na praia fluvial do Taboão. Ou, explicando melhor, haver banhos até pode haver, mas a qualidade das águas é que não está garantida. Isto porque, o Taboão não consta, este ano, da listagem de zonas balneares reconhecidas como tal pelo Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território. A desclassificação da única área balnear até agora reconhecida no concelho surge depois das várias análises que no ano passado ditaram, por diversas vezes, a interdição da prática balnear nas águas do rio Coura. Deste modo, na presente época balnear, a praia fluvial do Taboão não é reconhecida como tal, não sendo permitida ali a prática balnear, como estipula a legislação. É claro que isso não obsta a que as pessoas se banhem naquele espaço, como acontece em muitos outros locais que não merecem a distinção de zona balnear. Aliás, ainda no ano passado, no decorrer do Festival de Paredes de Coura, numa época em que a praia estava interdita pelo delegado de Saúde em virtude das análises semanais terem indicado a presença de salmonela nas águas, podíamos ver muitos jovens a ignorar a recomendação do Ministério do Ambiente e a aproveitar o curso de água para uns mergulhos. O certo é que, ao não ser reconhecida a prática balnear no Taboão, Paredes de Coura perde, na minha opinião, um dos seus maiores encantos. Não valerá a pena apostar na qualificação e na defesa de um espaço ímpar como aquele? Claro que vale! Este ano, contudo, resta-nos ficar pela valorização, a pensar na praia do próximo ano, e lembrar que aqui ao lado, em Cerveira ou Arcos de Valdevez, existem outras praias fluviais onde se pode tomar banho. E esperar que em Paredes de Coura não aconteça o mesmo que em Ponte de Lima, onde a qualidade das águas das suas praias fluviais se foi degradando ano após ano, depois de ter estado no topo.

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