Rodrigo Costa sucede a Adão da Fonseca à frente da Unicre

28-04-2014
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Rodrigo Costa sucede a Adão da Fonseca à frente da Unicre

Maria Ana Barroso e António Costa

00:05

O actual presidente permanece na vice-presidência. A nova equipa, para os próximos três anos, será eleita pelos bancos a 6 de Maio.

Rodrigo Costa será o novo presidente do conselho de administração e comissão executiva da Unicre. A eleição pelos accionistas da empresa de gestão e emissão de cartões de crédito será formalizada, ao que sabe o Diário Económico, na próxima assembleia-geral (AG) de accionistas, marcada para 6 de Maio.

No novo mandato dos órgãos sociais da Unicre, para os próximos três anos, o antigo presidente da Zon substitui Fernando Adão da Fonseca, que se mantém na equipa como vice-presidente executivo. Estes deverão ser, à partida, os únicos elementos executivos do futuro ‘board'. Rodrigo Costa, que ocupava actualmente o cargo de administrador não executivo da Zon Optimus, terá sido escolhido por conta do perfil cada vez mais tecnológico que deverá ter a Unicre nos próximos tempos, consequência da evolução e sofisticação dos sistemas de pagamento.

Actualmente, a administração é composta por sete elementos, dos quais três são executivos. São eles Amadeu Ferreira de Paiva e Isabel Ramos de Almeida, que juntamente com Adão da Fonseca partilhavam a gestão executiva, e que devem deixar a equipa. Rodrigo Costa, o ex-presidente da Zon, acumulará as funções de ‘chairman' e CEO, tal como já acontecia com Adão da Fonseca.

Até ao fecho da edição, o Diário Económico tentou obter um comentário da Unicre mas tal não foi possível.

A administração integra ainda actualmente Rui Teixeira, pelo BCP (que detém 31,71% do capital), João Baptista Leite, pelo Santander Totta (que detém 21,5%), António Farinha de Morais pelo BPI (com 20,65% da Unicre) e João Freixa pelo BES, que tem 17,5% da empresa. Farinha de Morais deixou, na semana passada, a administração do BPI, por limite de idade, e por isso passará a ser Pedro Barreto o representante do banco no ‘board' da Unicre.

Os restantes bancos estão também no capital da Unicre mas em muito menor percentagem accionista. A grande excepção é, desde 2010, a Caixa Geral de Depósitos (CGD). Obanco estatal saiu então do capital da Unicre, sobretudo como consequência da sua entrada em 2008 no negócio de ‘acquiring' com a criação do Net Caixa, numa actividade concorrente com a do principal operador no negócio dos cartões em Portugal, a Unicre.

Ao que sabe o Diário Económico, Adão da Fonseca teria já manifestado a intenção de deixar a liderança executiva da empresa para ter mais tempo para se dedicar sobretudo aos seus projectos de natureza cívica. Por outro lado, para os bancos fazia sentido ter à frente da Unicre alguém com ‘know-how' na área tecnológica e das telecomunicações que pudesse acompanhar a nova fase por que vão passar os sistemas de pagamento. Rodrigo Costa é, por outro lado, uma figura "respeitada" e "prestigiada" enquanto gestor, refere fonte do sector financeiro e com boas relações com a generalidade dos bancos.

Adão da Fonseca e os accionistas da Unicre terão, por isso, acordado na sua manutenção como executivo e vice-presidente de Rodrigo Costa, nestes próximos três anos do novo mandato. Nos últimos três, a Unicre foi marcada por uma reestruturação interna e pela implementação de uma plataforma informática de pagamentos totalmente nova.

Antes de entrar para a empresa de cartões de pagamentos, o ainda presidente da Unicre esteve à frente do Banco Privado Português (BPP), liderando a equipa pelo Banco de Portugal quando este decidiu em 2008 interveio na instituição financeira.

Rodrigo Costa sucede a Adão da Fonseca à frente da Unicre

Maria Ana Barroso e António Costa

00:05

O actual presidente permanece na vice-presidência. A nova equipa, para os próximos três anos, será eleita pelos bancos a 6 de Maio.

Rodrigo Costa será o novo presidente do conselho de administração e comissão executiva da Unicre. A eleição pelos accionistas da empresa de gestão e emissão de cartões de crédito será formalizada, ao que sabe o Diário Económico, na próxima assembleia-geral (AG) de accionistas, marcada para 6 de Maio.

No novo mandato dos órgãos sociais da Unicre, para os próximos três anos, o antigo presidente da Zon substitui Fernando Adão da Fonseca, que se mantém na equipa como vice-presidente executivo. Estes deverão ser, à partida, os únicos elementos executivos do futuro ‘board'. Rodrigo Costa, que ocupava actualmente o cargo de administrador não executivo da Zon Optimus, terá sido escolhido por conta do perfil cada vez mais tecnológico que deverá ter a Unicre nos próximos tempos, consequência da evolução e sofisticação dos sistemas de pagamento.

Actualmente, a administração é composta por sete elementos, dos quais três são executivos. São eles Amadeu Ferreira de Paiva e Isabel Ramos de Almeida, que juntamente com Adão da Fonseca partilhavam a gestão executiva, e que devem deixar a equipa. Rodrigo Costa, o ex-presidente da Zon, acumulará as funções de ‘chairman' e CEO, tal como já acontecia com Adão da Fonseca.

Até ao fecho da edição, o Diário Económico tentou obter um comentário da Unicre mas tal não foi possível.

A administração integra ainda actualmente Rui Teixeira, pelo BCP (que detém 31,71% do capital), João Baptista Leite, pelo Santander Totta (que detém 21,5%), António Farinha de Morais pelo BPI (com 20,65% da Unicre) e João Freixa pelo BES, que tem 17,5% da empresa. Farinha de Morais deixou, na semana passada, a administração do BPI, por limite de idade, e por isso passará a ser Pedro Barreto o representante do banco no ‘board' da Unicre.

Os restantes bancos estão também no capital da Unicre mas em muito menor percentagem accionista. A grande excepção é, desde 2010, a Caixa Geral de Depósitos (CGD). Obanco estatal saiu então do capital da Unicre, sobretudo como consequência da sua entrada em 2008 no negócio de ‘acquiring' com a criação do Net Caixa, numa actividade concorrente com a do principal operador no negócio dos cartões em Portugal, a Unicre.

Ao que sabe o Diário Económico, Adão da Fonseca teria já manifestado a intenção de deixar a liderança executiva da empresa para ter mais tempo para se dedicar sobretudo aos seus projectos de natureza cívica. Por outro lado, para os bancos fazia sentido ter à frente da Unicre alguém com ‘know-how' na área tecnológica e das telecomunicações que pudesse acompanhar a nova fase por que vão passar os sistemas de pagamento. Rodrigo Costa é, por outro lado, uma figura "respeitada" e "prestigiada" enquanto gestor, refere fonte do sector financeiro e com boas relações com a generalidade dos bancos.

Adão da Fonseca e os accionistas da Unicre terão, por isso, acordado na sua manutenção como executivo e vice-presidente de Rodrigo Costa, nestes próximos três anos do novo mandato. Nos últimos três, a Unicre foi marcada por uma reestruturação interna e pela implementação de uma plataforma informática de pagamentos totalmente nova.

Antes de entrar para a empresa de cartões de pagamentos, o ainda presidente da Unicre esteve à frente do Banco Privado Português (BPP), liderando a equipa pelo Banco de Portugal quando este decidiu em 2008 interveio na instituição financeira.

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