Kiev alarga ofensiva contra separatistas pró-russos

28-04-2014
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Kiev alarga ofensiva contra separatistas pró-russos

Pedro Duarte

15 Abr 2014

Depois de ter atacado a cidade de Kramatorsk, o exército ucraniano está agora em operações contra os insurgentes na cidade de Slaviansk, anunciou o presidente interino da Ucrânia.

"O operação anti-terrorista também está em curso em Slaviansk", disse o presidente Oleksandr Turchynov, citado pela Reuters.

O general ucraniano Vitali Krotov, que comanda a operação, afirma que o aeroporto de Kramatorsk, localidade vizinha de Slaviansk, já se encontra "em mãos seguras", depois de combates que terão custado a vida a pelo menos quatro pessoas e ferido outras duas, segundo afirmam os elementos separatistas. Estes indivíduos, classificados por moscovo como "milícias pró-federalistas", são denunciados pelo governo de Kiev como pertencendo à 45ª Divisão Aerotransportada russa. Correm ainda rumores não confirmados de que um avião Shukoi SU-27 da força aérea ucraniana terá sido abatido durante os confrontos.

O general Krotov anunciou ainda que todos os separatistas que não se renderem "serão mortos".

Já o secretário-geral da NATO, Anders Fogh Rasmussen, disse hoje pensar que, "depois do que pudemos apreciar, que é evidente que a Rússia está fortemente implicada" nos levantamentos populares que ocorreram durante o fim-de-semana no Leste da Ucrânia.

Em resposta ao ataque das forças especiais ucranianas - que são denunciadas pelos media russos como contendo membros da formação de extrema-direita ‘Sector da Direita' - a autoproclamada República Popular de Donetsk, que foi estabelecida pelos separatistas neste fim-de-semana, pediu ajuda ao presidente russo Vladimir Putin.

Jornalistas presentes no local afirmam que a população local se reuniu detrás de barricadas, hasteou bandeiras russas, e está a discutir com os militares que o povo "não é terrorista" e que as tropas de Kiev devem "abandonar a região". Alguns tiros terão sido disparados contra os residentes, tendo pelo menos um deles tido o braço roçado por uma bala.

Em conferência de imprensa, o primeiro-ministro russo Dmitry Medvedev disse considerar que a Ucrânia "está à beira da guerra civil", tendo rejeitado a possibilidade do envio de uma força de manutenção da paz da ONU para a região.

Kiev alarga ofensiva contra separatistas pró-russos

Pedro Duarte

15 Abr 2014

Depois de ter atacado a cidade de Kramatorsk, o exército ucraniano está agora em operações contra os insurgentes na cidade de Slaviansk, anunciou o presidente interino da Ucrânia.

"O operação anti-terrorista também está em curso em Slaviansk", disse o presidente Oleksandr Turchynov, citado pela Reuters.

O general ucraniano Vitali Krotov, que comanda a operação, afirma que o aeroporto de Kramatorsk, localidade vizinha de Slaviansk, já se encontra "em mãos seguras", depois de combates que terão custado a vida a pelo menos quatro pessoas e ferido outras duas, segundo afirmam os elementos separatistas. Estes indivíduos, classificados por moscovo como "milícias pró-federalistas", são denunciados pelo governo de Kiev como pertencendo à 45ª Divisão Aerotransportada russa. Correm ainda rumores não confirmados de que um avião Shukoi SU-27 da força aérea ucraniana terá sido abatido durante os confrontos.

O general Krotov anunciou ainda que todos os separatistas que não se renderem "serão mortos".

Já o secretário-geral da NATO, Anders Fogh Rasmussen, disse hoje pensar que, "depois do que pudemos apreciar, que é evidente que a Rússia está fortemente implicada" nos levantamentos populares que ocorreram durante o fim-de-semana no Leste da Ucrânia.

Em resposta ao ataque das forças especiais ucranianas - que são denunciadas pelos media russos como contendo membros da formação de extrema-direita ‘Sector da Direita' - a autoproclamada República Popular de Donetsk, que foi estabelecida pelos separatistas neste fim-de-semana, pediu ajuda ao presidente russo Vladimir Putin.

Jornalistas presentes no local afirmam que a população local se reuniu detrás de barricadas, hasteou bandeiras russas, e está a discutir com os militares que o povo "não é terrorista" e que as tropas de Kiev devem "abandonar a região". Alguns tiros terão sido disparados contra os residentes, tendo pelo menos um deles tido o braço roçado por uma bala.

Em conferência de imprensa, o primeiro-ministro russo Dmitry Medvedev disse considerar que a Ucrânia "está à beira da guerra civil", tendo rejeitado a possibilidade do envio de uma força de manutenção da paz da ONU para a região.

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