“Uruguai depende da construção de um porto”

29-05-2015
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“Uruguai depende da construção de um porto”

09 Fev 2011 Nuno Miguel Silva

Projecto internacional mais avançado é em Moçambique.

Há três anos que Pedro Queiroz Pereira encetou uma ronda internacional de contactos para construir uma ou mais fábricas de pasta e papel fora de Portugal. Para o empresário, a actual legislação nacional do sector agrícola e florestal não permite tirar o melhor rendimento das espécies, neste caso o eucalipto.

Como os principais ‘players' do sector têm bases de produção em países com climas subtropicais, onde os eucaliptos crescem mais depressa e o custo de mão-de-obra é inferior, o dono da Portucel seguiu também esse caminho. Uruguai e Brasil, na América do Sul, e Moçambique e Angola, em África, são os mercados eleitos, mas o processo está mais adiantado em Moçambique.

Qual o ponto da situação do investimento da Portucel no estrangeiro?

No âmbito do seu projecto de expansão internacional, o grupo Portucel tomou a decisão de explorar oportunidades externas de crescimento, com o objectivo de prosseguir um programa estruturado de desenvolvimento e de criação de valor de forma sustentada. Foram analisadas diversas alternativas, designadamente na América Latina e em África, regiões onde as aptidões naturais proporcionam elevados níveis de produtividade florestal.

Já foi tomada alguma decisão?

Na sequência da análise de projectos de investimento efectuada nestas regiões, foi celebrado um acordo de princípios com o Governo da República de Moçambique, em Julho de 2008, com o objectivo de alcançar um entendimento que permitisse concretizar um projecto de investimento.

Após aprovação pelo Governo de Moçambique de uma concessão de 173 mil hectares de terreno na província da Zambézia, que deverão ser complementados com uma área adicional de 220 mil hectares em Manica, o grupo está a desenvolver um conjunto de estudos de viabilidade industrial e logística com vista à concretização de um projecto integrado de produção florestal, de pasta e de energia naquele País. Foram iniciados os indispensáveis ensaios florestais, que precedem o início da plantação de grandes superfícies nas áreas concessionadas.

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Há três anos que Pedro Queiroz Pereira encetou uma ronda internacional de contactos para construir uma ou mais fábricas de pasta e papel fora de Portugal. Para o empresário, a actual legislação nacional do sector agrícola e florestal não permite tirar o melhor rendimento das espécies, neste caso o eucalipto.

Como os principais ‘players' do sector têm bases de produção em países com climas subtropicais, onde os eucaliptos crescem mais depressa e o custo de mão-de-obra é inferior, o dono da Portucel seguiu também esse caminho. Uruguai e Brasil, na América do Sul, e Moçambique e Angola, em África, são os mercados eleitos, mas o processo está mais adiantado em Moçambique.

Qual o ponto da situação do investimento da Portucel no estrangeiro?

No âmbito do seu projecto de expansão internacional, o grupo Portucel tomou a decisão de explorar oportunidades externas de crescimento, com o objectivo de prosseguir um programa estruturado de desenvolvimento e de criação de valor de forma sustentada. Foram analisadas diversas alternativas, designadamente na América Latina e em África, regiões onde as aptidões naturais proporcionam elevados níveis de produtividade florestal.

Já foi tomada alguma decisão?

Na sequência da análise de projectos de investimento efectuada nestas regiões, foi celebrado um acordo de princípios com o Governo da República de Moçambique, em Julho de 2008, com o objectivo de alcançar um entendimento que permitisse concretizar um projecto de investimento.

Após aprovação pelo Governo de Moçambique de uma concessão de 173 mil hectares de terreno na província da Zambézia, que deverão ser complementados com uma área adicional de 220 mil hectares em Manica, o grupo está a desenvolver um conjunto de estudos de viabilidade industrial e logística com vista à concretização de um projecto integrado de produção florestal, de pasta e de energia naquele País. Foram iniciados os indispensáveis ensaios florestais, que precedem o início da plantação de grandes superfícies nas áreas concessionadas.

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