A Arte da Fuga: RE: Adolfo Mesquita Nunes na Dia D

24-01-2012
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O Tiago responde no Mão Invisível ao meu artigo na Dia D. Algumas críticas são justas, porque se baseiam numa diferença de opiniões. E outras são injustas, porque se baseiam em generalizações que o Tiago faz, com base em coisas que não estão escritas e ainda com base em supostos reducionismos que, penso, as minhas intervenções escritas não demonstram.O meu artigo tem como pano de fundo a intervenção do Estado na cultura e reporta-se ao modelo existente em Portugal. E que modelo é esse? É o modelo em que o Estado chama a si a função de financiar a cultura. Note-se que ele não chama a si a função de assegurar um mínimo ou uma compensação por falhas. Ele chama a si a função de financiar e prover, na globalidade a cultura.O Tiago ignora e parte do pressuposto que eu mando o mercado funcionar numa total ausência do Estado na Cultura. Faz mal e lê o que lá não está. Já aqui tenho defendido o papel do Estado no sector cultural, nomeadamente na preservação e divulgação do seu espólio. E admiti também a sua presença nas Companhias Nacionais. Mas o Tiago preferiu não ler o que tenho vindo a escrever e a presumir o que não está no meu texto. Ainda assim, e para o caso de essa não ser a minha opinião, o Tiago nada diz sobre as incapacidades do mercado nem sobre porque razão a cultura não é um bem, como a comida que comemos ou a água que bebemos.Depois, o Tiago começa com as generalizações, confortáveis generalizações, com base em citações alheias. De repente, sem eu ter aberto a boca sobre posições diversas das minhas, que sempre respeitei e debati, vejo-me integrado num grupo de liberais-libertários da praça, fervorosos na sua visão reduccionista da sociedade, onde se respira muita "engenharia".Não sei onde está a minha visão reducionista nem a engenharia no momento em que defendo que devem ser as pessoas a decidir a cultura a que querem aceder. Engenharia parece-me, antes de tudo o mais, tudo o que superiormente pretenda definir o que deve ser a formatação social ideal. Em lado algum dos meus textos se pretende impor o que quer que seja.E depois o Tiago conclui com umas considerações sobre o mercado. O mercado dele não é o meu seguramente. Para mim, o mercado não é um ente, são as pessoas. Não é um comité, são as pessoas. Não é um governo, são as pessoas.Sobre o que digo no artigo, nomeadamente sobre a estatização cultural, sobre o predomínio estadual no mecenato, sobre o papel das elites ou sobre a possibilidade de alargarmos a paleta cultural através de mecanismos diferentes dos actuais, o Tiago diz nada. Sobre as virtualidades do mercado ou sobre as incapacidades do mercado, o Tiago diz e demonstra nada. Diz nada porque preferiu incluir-me no campeonato para o "liberal puro", sempre a puxar da cartilha Miseana-Hayekiana. E o resultado? O resultado é que não debatemos a intervenção do Estado na cultura ou a forma de ultrapassarmos os impasses em que vivemos. Em vez disso, andamos nas acusações ideológicas. Acho que o tema merecia mais. Só isso.

O Tiago responde no Mão Invisível ao meu artigo na Dia D. Algumas críticas são justas, porque se baseiam numa diferença de opiniões. E outras são injustas, porque se baseiam em generalizações que o Tiago faz, com base em coisas que não estão escritas e ainda com base em supostos reducionismos que, penso, as minhas intervenções escritas não demonstram.O meu artigo tem como pano de fundo a intervenção do Estado na cultura e reporta-se ao modelo existente em Portugal. E que modelo é esse? É o modelo em que o Estado chama a si a função de financiar a cultura. Note-se que ele não chama a si a função de assegurar um mínimo ou uma compensação por falhas. Ele chama a si a função de financiar e prover, na globalidade a cultura.O Tiago ignora e parte do pressuposto que eu mando o mercado funcionar numa total ausência do Estado na Cultura. Faz mal e lê o que lá não está. Já aqui tenho defendido o papel do Estado no sector cultural, nomeadamente na preservação e divulgação do seu espólio. E admiti também a sua presença nas Companhias Nacionais. Mas o Tiago preferiu não ler o que tenho vindo a escrever e a presumir o que não está no meu texto. Ainda assim, e para o caso de essa não ser a minha opinião, o Tiago nada diz sobre as incapacidades do mercado nem sobre porque razão a cultura não é um bem, como a comida que comemos ou a água que bebemos.Depois, o Tiago começa com as generalizações, confortáveis generalizações, com base em citações alheias. De repente, sem eu ter aberto a boca sobre posições diversas das minhas, que sempre respeitei e debati, vejo-me integrado num grupo de liberais-libertários da praça, fervorosos na sua visão reduccionista da sociedade, onde se respira muita "engenharia".Não sei onde está a minha visão reducionista nem a engenharia no momento em que defendo que devem ser as pessoas a decidir a cultura a que querem aceder. Engenharia parece-me, antes de tudo o mais, tudo o que superiormente pretenda definir o que deve ser a formatação social ideal. Em lado algum dos meus textos se pretende impor o que quer que seja.E depois o Tiago conclui com umas considerações sobre o mercado. O mercado dele não é o meu seguramente. Para mim, o mercado não é um ente, são as pessoas. Não é um comité, são as pessoas. Não é um governo, são as pessoas.Sobre o que digo no artigo, nomeadamente sobre a estatização cultural, sobre o predomínio estadual no mecenato, sobre o papel das elites ou sobre a possibilidade de alargarmos a paleta cultural através de mecanismos diferentes dos actuais, o Tiago diz nada. Sobre as virtualidades do mercado ou sobre as incapacidades do mercado, o Tiago diz e demonstra nada. Diz nada porque preferiu incluir-me no campeonato para o "liberal puro", sempre a puxar da cartilha Miseana-Hayekiana. E o resultado? O resultado é que não debatemos a intervenção do Estado na cultura ou a forma de ultrapassarmos os impasses em que vivemos. Em vez disso, andamos nas acusações ideológicas. Acho que o tema merecia mais. Só isso.

O Tiago responde no Mão Invisível ao meu artigo na Dia D. Algumas críticas são justas, porque se baseiam numa diferença de opiniões. E outras são injustas, porque se baseiam em generalizações que o Tiago faz, com base em coisas que não estão escritas e ainda com base em supostos reducionismos que, penso, as minhas intervenções escritas não demonstram.O meu artigo tem como pano de fundo a intervenção do Estado na cultura e reporta-se ao modelo existente em Portugal. E que modelo é esse? É o modelo em que o Estado chama a si a função de financiar a cultura. Note-se que ele não chama a si a função de assegurar um mínimo ou uma compensação por falhas. Ele chama a si a função de financiar e prover, na globalidade a cultura.O Tiago ignora e parte do pressuposto que eu mando o mercado funcionar numa total ausência do Estado na Cultura. Faz mal e lê o que lá não está. Já aqui tenho defendido o papel do Estado no sector cultural, nomeadamente na preservação e divulgação do seu espólio. E admiti também a sua presença nas Companhias Nacionais. Mas o Tiago preferiu não ler o que tenho vindo a escrever e a presumir o que não está no meu texto. Ainda assim, e para o caso de essa não ser a minha opinião, o Tiago nada diz sobre as incapacidades do mercado nem sobre porque razão a cultura não é um bem, como a comida que comemos ou a água que bebemos.Depois, o Tiago começa com as generalizações, confortáveis generalizações, com base em citações alheias. De repente, sem eu ter aberto a boca sobre posições diversas das minhas, que sempre respeitei e debati, vejo-me integrado num grupo de liberais-libertários da praça, fervorosos na sua visão reduccionista da sociedade, onde se respira muita "engenharia".Não sei onde está a minha visão reducionista nem a engenharia no momento em que defendo que devem ser as pessoas a decidir a cultura a que querem aceder. Engenharia parece-me, antes de tudo o mais, tudo o que superiormente pretenda definir o que deve ser a formatação social ideal. Em lado algum dos meus textos se pretende impor o que quer que seja.E depois o Tiago conclui com umas considerações sobre o mercado. O mercado dele não é o meu seguramente. Para mim, o mercado não é um ente, são as pessoas. Não é um comité, são as pessoas. Não é um governo, são as pessoas.Sobre o que digo no artigo, nomeadamente sobre a estatização cultural, sobre o predomínio estadual no mecenato, sobre o papel das elites ou sobre a possibilidade de alargarmos a paleta cultural através de mecanismos diferentes dos actuais, o Tiago diz nada. Sobre as virtualidades do mercado ou sobre as incapacidades do mercado, o Tiago diz e demonstra nada. Diz nada porque preferiu incluir-me no campeonato para o "liberal puro", sempre a puxar da cartilha Miseana-Hayekiana. E o resultado? O resultado é que não debatemos a intervenção do Estado na cultura ou a forma de ultrapassarmos os impasses em que vivemos. Em vez disso, andamos nas acusações ideológicas. Acho que o tema merecia mais. Só isso.

O Tiago responde no Mão Invisível ao meu artigo na Dia D. Algumas críticas são justas, porque se baseiam numa diferença de opiniões. E outras são injustas, porque se baseiam em generalizações que o Tiago faz, com base em coisas que não estão escritas e ainda com base em supostos reducionismos que, penso, as minhas intervenções escritas não demonstram.O meu artigo tem como pano de fundo a intervenção do Estado na cultura e reporta-se ao modelo existente em Portugal. E que modelo é esse? É o modelo em que o Estado chama a si a função de financiar a cultura. Note-se que ele não chama a si a função de assegurar um mínimo ou uma compensação por falhas. Ele chama a si a função de financiar e prover, na globalidade a cultura.O Tiago ignora e parte do pressuposto que eu mando o mercado funcionar numa total ausência do Estado na Cultura. Faz mal e lê o que lá não está. Já aqui tenho defendido o papel do Estado no sector cultural, nomeadamente na preservação e divulgação do seu espólio. E admiti também a sua presença nas Companhias Nacionais. Mas o Tiago preferiu não ler o que tenho vindo a escrever e a presumir o que não está no meu texto. Ainda assim, e para o caso de essa não ser a minha opinião, o Tiago nada diz sobre as incapacidades do mercado nem sobre porque razão a cultura não é um bem, como a comida que comemos ou a água que bebemos.Depois, o Tiago começa com as generalizações, confortáveis generalizações, com base em citações alheias. De repente, sem eu ter aberto a boca sobre posições diversas das minhas, que sempre respeitei e debati, vejo-me integrado num grupo de liberais-libertários da praça, fervorosos na sua visão reduccionista da sociedade, onde se respira muita "engenharia".Não sei onde está a minha visão reducionista nem a engenharia no momento em que defendo que devem ser as pessoas a decidir a cultura a que querem aceder. Engenharia parece-me, antes de tudo o mais, tudo o que superiormente pretenda definir o que deve ser a formatação social ideal. Em lado algum dos meus textos se pretende impor o que quer que seja.E depois o Tiago conclui com umas considerações sobre o mercado. O mercado dele não é o meu seguramente. Para mim, o mercado não é um ente, são as pessoas. Não é um comité, são as pessoas. Não é um governo, são as pessoas.Sobre o que digo no artigo, nomeadamente sobre a estatização cultural, sobre o predomínio estadual no mecenato, sobre o papel das elites ou sobre a possibilidade de alargarmos a paleta cultural através de mecanismos diferentes dos actuais, o Tiago diz nada. Sobre as virtualidades do mercado ou sobre as incapacidades do mercado, o Tiago diz e demonstra nada. Diz nada porque preferiu incluir-me no campeonato para o "liberal puro", sempre a puxar da cartilha Miseana-Hayekiana. E o resultado? O resultado é que não debatemos a intervenção do Estado na cultura ou a forma de ultrapassarmos os impasses em que vivemos. Em vez disso, andamos nas acusações ideológicas. Acho que o tema merecia mais. Só isso.

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