Arganilense Blogspot: João Travassos em entrevista à página de Arganil

16-10-2009
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Soubemos hoje que João Travassos tinha dado uma entrevista à página Arganil.eu.Admitimos, que nos "incomodou" essa entrevista. Não porque tenhamos alguma coisa contra aquela página, mas sim, porque desde 16 de Julho de 2009 aguardávamos resposta a um email nosso com o mesmo objectivo.Hoje, João Travassos, enviou-nos um email que dizia, entre outras coisas "Se acharem que devem publicar uma referência, ou por inteiro, no v/ super visitado blog, desde que cumpram as regras a que estas coisas obrigam, estão à vontade.Mando inclusivamente fotos originais, uma vez que as do site Arganil.eu estão protegidas."Convém ainda referir que temos autorização da Equipa do Arganil.eu para publicarmos o que entendermos, desde que conste a origem e a fonte.Dada esta conjuntura, aqui fica a entrevista e as fotos que, também nós, vamos personalizar.Arganil.eu - Anunciou a sua candidatura à Junta de Freguesia de Arganil, depois de vários anos na Junta pelas cores do PSD, afirmando que preferia integrar uma lista do partido da sua simpatia e com cuja doutrina se identifica. Não acha que com tal argumento, enfraqueceu logo à partida a sua candidatura? João Travassos – Bom, antes de mais há que distinguir o que são orientações, e convicções políticas e formas de actuação das estruturas locais dos partidos, neste caso do PSD. São coisas totalmente distintas. Afirmei que preferia integrar uma lista do PSD. É óbvio, se, estivessem reunidas todas as condições para o efeito. Como não foi possível esse entendimento, tomei a decisão de avançar como independente. Não pense que o fiz de ânimo leve ou com irresponsabilidade. Fi-lo com plena consciência e assumindo todos os prós e contras logo à partida. Fi-lo porque não concordava com os primeiros cenários que me foram apresentados, e por isso, só tinha uma coisa a fazer, era pôr-me de fora e deixar o partido à vontade para fazer o que entendesse, foi o que fiz. Como não sou filiado, não tenho obrigatoriamente de aceitar imposições do partido nem de ninguém, (aliás, imposições, só costumo aceitar as legais). Mas foi sobretudo o apoio espontâneo que logo começou a surgir, das mais variadas facções políticas e o incentivo e a disponibilização de amigos de longa data, que consideravam que eu era o candidato natural do PSD que me “obrigaram” a avançar.Se tal argumento enfraqueceu a candidatura ou não, isso se verá no dia 11 de Outubro. A determinação, a coragem, a disponibilidade e o espírito de servir, sem se servir, (do qual já dei mais que provas) são factos enfraquecedores de alguma coisa? Penso que não. Arganil.eu - É verdade que foi convidado pelo PSD para integrar a lista do partido, mas não no lugar que desejava? Qual o lugar que lhe ofereceram, e quem o convidou? João Travassos – Embora sejam vidas internas do partido, nas quais não me devo alongar, confirmo que sim. Fui efectivamente convidado pelo sr. Presidente da Comissão Concelhia. Numa primeira fase para segundo ou terceiro lugar e numa fase mais avançada do processo, chegamos mesmo a consenso de que eu encabeçaria a lista. Porem a questão fulcral, pela minha parte, nunca foi propriamente o lugar na lista, foi sim a composição da própria lista, com a qual eu não concordava. Sabe, é que ainda sou daqueles que acreditam que, se “das uvas também se pode fazer vinho”, também a política pode ser exercida honestamente, com ética e na salvaguarda dos reais interesses do povo e não de outros interesses ocultos.Arganil.eu - Algumas pessoas acusam-no de querer o lugar de Presidente a todo o custo, e como prova disso mesmo, o facto de avançar com a sua candidatura após o seu partido não lhe ver perfil para esse lugar. Que comentários lhe merece tal ideia? João Travassos – Se o “meu” partido não me via perfil, não tinha mais nada a fazer que era arranjar outro, e foi o que fez. Agora, os resultados indicarão quem é que tem mais ou menos perfil. Tal acusação cai logo por terra, até porque, uma das propostas que apresentei ao sr. Presidente da Concelhia, como ele próprio pode confirmar, indicava inclusivamente nomes de pessoas com quem eu gostava de trabalhar fosse em que lugar fosse. Quem quisesse ser presidente não faltava, havia realmente mais. e não eram poucos. Há até o caso de um elemento que foi convidado e que se disponibilizou mas com a condição expressa de que só aceitaria desde que coadjuvado por mim e com um terceiro elemento a escolher de mútuo consenso. Este cenário não me desagradava, só não o aceitei porque já veio demasiado tarde. Arganil.eu - Das várias críticas que já dirigiu ao seu antigo partido, foi especialmente duro com o Presidente da Comissão Política Concelhia, acusando-o de falta de estratégia, teimosia e arbitrariedade. Que factos ocorreram para um ataque tão agressivo? João Travassos – Permitam-me uma ligeira correcção, não é o meu ”antigo partido”. É, e continuará a ser realmente o partido em cuja doutrina mais me revejo. Não dirigi absolutamente crítica alguma ao “meu” partido, apenas emiti a minha opinião pessoal, (com conhecimento de causa), acerca da forma; pouco feliz, como todo o processo foi conduzido, pelo que mantenho o que disse e tudo o que digo é a verdade. Arganil.eu - Terá como um dos adversários, Graça Moniz, pelo PSD. Já rotulou essa lista como a “lista de recurso” e que na sua óptica não reunia consenso no eleitorado” precavendo mesmo um fraco resultado, deixando assim de ser do PSD a Junta de Freguesia de Arganil. O que o distingue da lista do PSD? João Travassos – Não fui eu que rotulei essa lista, de “lista de recurso”. Essa designação apareceu sempre entre aspas, o que quer dizer que a originalidade não é minha. Mas, concordo com o epíteto, porque conheço o processo, e tal designação saiu precisamente da boca de um elemento do PSD. A questão de não reunir consenso, foi aquilo que me foi dado a perceber, quer vinda do seio do próprio do PSD, quer no eleitorado com quem vou contactando diariamente. Assim sendo, facilmente se concluirá que os resultados ficarão muito aquém das expectativas. Quanto a isso, nada mais quero acrescentar. Arganil.eu - O PS candidata (mais uma vez) Abel Fernandes. Com que argumentos convencerá os arganilenses a votar em si, e não em Abel Fernandes , que contará com o apoio de um a estrutura partidária? João Travassos – Embora sendo ambos apaixonados por Arganil, e com vontade de trabalhar por Arganil e para os arganilenses, no entanto, distinguem-nos algumas diferenças: - A primeira, é que a minha candidatura é absolutamente independente e a do sr. Abel é subordinada a directrizes partidárias, que nem sempre visam, em primeiro plano, os verdadeiros interesses das populações, mas sim os do partido, como toda a gente sabe. A segunda é o modo de actuar, o diálogo com as pessoas e a forma de exercer a administração, pois conto com uma larga e reconhecida experiência de gestão da freguesia. Por outro lado, próprio eleitorado já o enjeitou por três vezes, já disse e redisse – “Abel gostamos de ti, mas não te queremos em presidente da Junta”.Arganil.eu - Pela CDU, Tiago Almeida, além de candidato à Câmara, será também candidato à Junta de Freguesia. Que comentários lhe merece esta dupla candidatura? João Travassos – Se se candidata à Câmara e à Junta, é porque a Lei o permite e se encontra disponível para trabalhar no caso de ter que responder à chamada. Não faço comentários. Arganil.eu - Para finalizar, e no caso de ser eleito, quais são as mudanças que os arganilenses podem esperar na Junta e em que áreas pretende intervir? João Travassos – A experiência que fui adquirindo ao longo dos anos, e o facto de me apresentar como independente de partidos, permite-me exercer uma a administração isenta e transparente e sem pressões externas. Tenho um projecto próprio que vai no sentido da inovação, de forma a colocar a freguesia num local onde seja agradável viver. Tirando partido da aplicação das novas tecnologias, o freguês, mesmo ausente a grande distância, pode tratar assuntos on-line, e participar directamente na gestão autárquica, onde pode, ainda, deixar o seu comentário, a sua crítica ou a sua sugestão. No aspecto social, quero dar uma atenção especial, através de parceria com os programas já instituídos no concelho, ou mesmo fora deles sempre que isso for necessário. Manterei um atendimento permanente ao cidadão, de modo a facilitar a vida, especialmente àqueles com maiores dificuldades, apoiando-os nomeadamente no preenchimento de papeladas, como seja IRS, onde manterei um protocolo com a DGCI para entrega de declarações pela Internet. Vou dar especial atenção a casos de crianças ou idosos vítimas de maus tratos, casos de exclusão social e aos desempregados com dificuldades económicas, sinalizando as situações e encaminhando-as imediatamente para as instituições competentes. Nas localidades onde seja possível, procurarei estabelecer protocolos com a Santa Casa da Misericórdia e com a Câmara Municipal no sentido de criar Centros de Dia para idosos, podendo para o efeito serem utilizadas as escolas recentemente encerradas. Na questão ambiental, será desenvolvida uma acção pedagógica, de forma a incentivar a recolha selectiva de resíduos sólidos, ainda que tenhamos que intervir directamente. A limpeza dos locais públicos, bermas de estradas, ruas das aldeias, etc. será mantida com toda a regularidade e serão estabelecidos protocolos onde o interesse se verificar, como já acontece com a limpeza e manutenção do Santuário do Mont’Alto, (com a CMA, a Santa Casa, e a Paróquia) e a limpeza do Centro Histórico da vila (com o APPACDM). Não descansarei enquanto não ver resolvido o problema das ETAR do Rochel e do Casal de S. José, em cuja situação pode ser incluído o saneamento básico do Vale do Cordeiro. Estarei atento a todas as possibilidades de candidaturas comunitárias ou outras, nomeadamente para a requalificação de locais de interesse turístico, como seja o Mont’Alto, a verdadeira “sala de visitas” da freguesia, e não outras recentemente elevadas a essa categoria. No que respeita a manutenção e conservação nas povoações, estarei sempre inteirado dos problemas de cada localidade, através de estreita colaboração com as comissões de melhoramentos, de forma a poder resolvê-los prontamente quando estejam ao nosso alcance ou então apresenta-los imediatamente à câmara propondo inclusivamente contratos programa, caso seja a forma mais conveniente. A fixação das pessoas resulta do seu emprego e das condições que têm no espaço territorial em que habitam, por isso, uma questão que muito deve preocupar a todos, é a desertificação das nossas aldeias e até da própria vila, a breve prazo, se a situação não se inverter. Também aí, embora pouco nos seja possível fazer, será dada toda a colaboração possível, no sentido de fixar a população, em especial a mais jovem. Neste campo irei propor de imediato a criação de mapas (quadros) de pessoal para a Freguesia, onde poderão ser criados três ou quatro postos de trabalho. Um aspecto importante e que afecta directamente as pessoas e a sua vida do dia a dia, é o mau estado em que se encontram as principais vias de comunicação da freguesia (Rochel, Nogueira e Vale da Nogueira) entre outras praticamente dentro da própria vila como sejam a estrada da Lavegada, a rua do “Cobra” e outras na zona da Maia/S. Pedro. Para o facto alertarei Câmara para que estes trabalhos possam se incluídos no Plano de Actividades a aprovar em Abril do próximo ano. As instituições culturais, desportivas, sociais e Bombeiros, continuarão a merecer todo o nosso carinho, pois conhecemos muito bem as dificuldades com que se debatem. Esta é uma candidatura que não surge contra ninguém, nem conta com o apoio de nenhuma estrutura partidária, no fundo, o que se pretende é unir e não dividir. Incluir todos e não excluir ninguém. Ser uma voz, determinada, exigente e firme. Igualmente responsável, séria e ambiciosa. Conta com uma equipa criteriosamente seleccionada, de pessoas idóneas e determinadas a dar o seu melhor pela nossa terra, independentemente de qualquer outro interesse ou vaidade pessoal, porque, colocamos ARGANIL ACIMA DE TUDO. Conto com todos, por isso acredito na vitória.


Soubemos hoje que João Travassos tinha dado uma entrevista à página Arganil.eu.Admitimos, que nos "incomodou" essa entrevista. Não porque tenhamos alguma coisa contra aquela página, mas sim, porque desde 16 de Julho de 2009 aguardávamos resposta a um email nosso com o mesmo objectivo.Hoje, João Travassos, enviou-nos um email que dizia, entre outras coisas "Se acharem que devem publicar uma referência, ou por inteiro, no v/ super visitado blog, desde que cumpram as regras a que estas coisas obrigam, estão à vontade.Mando inclusivamente fotos originais, uma vez que as do site Arganil.eu estão protegidas."Convém ainda referir que temos autorização da Equipa do Arganil.eu para publicarmos o que entendermos, desde que conste a origem e a fonte.Dada esta conjuntura, aqui fica a entrevista e as fotos que, também nós, vamos personalizar.Arganil.eu - Anunciou a sua candidatura à Junta de Freguesia de Arganil, depois de vários anos na Junta pelas cores do PSD, afirmando que preferia integrar uma lista do partido da sua simpatia e com cuja doutrina se identifica. Não acha que com tal argumento, enfraqueceu logo à partida a sua candidatura? João Travassos – Bom, antes de mais há que distinguir o que são orientações, e convicções políticas e formas de actuação das estruturas locais dos partidos, neste caso do PSD. São coisas totalmente distintas. Afirmei que preferia integrar uma lista do PSD. É óbvio, se, estivessem reunidas todas as condições para o efeito. Como não foi possível esse entendimento, tomei a decisão de avançar como independente. Não pense que o fiz de ânimo leve ou com irresponsabilidade. Fi-lo com plena consciência e assumindo todos os prós e contras logo à partida. Fi-lo porque não concordava com os primeiros cenários que me foram apresentados, e por isso, só tinha uma coisa a fazer, era pôr-me de fora e deixar o partido à vontade para fazer o que entendesse, foi o que fiz. Como não sou filiado, não tenho obrigatoriamente de aceitar imposições do partido nem de ninguém, (aliás, imposições, só costumo aceitar as legais). Mas foi sobretudo o apoio espontâneo que logo começou a surgir, das mais variadas facções políticas e o incentivo e a disponibilização de amigos de longa data, que consideravam que eu era o candidato natural do PSD que me “obrigaram” a avançar.Se tal argumento enfraqueceu a candidatura ou não, isso se verá no dia 11 de Outubro. A determinação, a coragem, a disponibilidade e o espírito de servir, sem se servir, (do qual já dei mais que provas) são factos enfraquecedores de alguma coisa? Penso que não. Arganil.eu - É verdade que foi convidado pelo PSD para integrar a lista do partido, mas não no lugar que desejava? Qual o lugar que lhe ofereceram, e quem o convidou? João Travassos – Embora sejam vidas internas do partido, nas quais não me devo alongar, confirmo que sim. Fui efectivamente convidado pelo sr. Presidente da Comissão Concelhia. Numa primeira fase para segundo ou terceiro lugar e numa fase mais avançada do processo, chegamos mesmo a consenso de que eu encabeçaria a lista. Porem a questão fulcral, pela minha parte, nunca foi propriamente o lugar na lista, foi sim a composição da própria lista, com a qual eu não concordava. Sabe, é que ainda sou daqueles que acreditam que, se “das uvas também se pode fazer vinho”, também a política pode ser exercida honestamente, com ética e na salvaguarda dos reais interesses do povo e não de outros interesses ocultos.Arganil.eu - Algumas pessoas acusam-no de querer o lugar de Presidente a todo o custo, e como prova disso mesmo, o facto de avançar com a sua candidatura após o seu partido não lhe ver perfil para esse lugar. Que comentários lhe merece tal ideia? João Travassos – Se o “meu” partido não me via perfil, não tinha mais nada a fazer que era arranjar outro, e foi o que fez. Agora, os resultados indicarão quem é que tem mais ou menos perfil. Tal acusação cai logo por terra, até porque, uma das propostas que apresentei ao sr. Presidente da Concelhia, como ele próprio pode confirmar, indicava inclusivamente nomes de pessoas com quem eu gostava de trabalhar fosse em que lugar fosse. Quem quisesse ser presidente não faltava, havia realmente mais. e não eram poucos. Há até o caso de um elemento que foi convidado e que se disponibilizou mas com a condição expressa de que só aceitaria desde que coadjuvado por mim e com um terceiro elemento a escolher de mútuo consenso. Este cenário não me desagradava, só não o aceitei porque já veio demasiado tarde. Arganil.eu - Das várias críticas que já dirigiu ao seu antigo partido, foi especialmente duro com o Presidente da Comissão Política Concelhia, acusando-o de falta de estratégia, teimosia e arbitrariedade. Que factos ocorreram para um ataque tão agressivo? João Travassos – Permitam-me uma ligeira correcção, não é o meu ”antigo partido”. É, e continuará a ser realmente o partido em cuja doutrina mais me revejo. Não dirigi absolutamente crítica alguma ao “meu” partido, apenas emiti a minha opinião pessoal, (com conhecimento de causa), acerca da forma; pouco feliz, como todo o processo foi conduzido, pelo que mantenho o que disse e tudo o que digo é a verdade. Arganil.eu - Terá como um dos adversários, Graça Moniz, pelo PSD. Já rotulou essa lista como a “lista de recurso” e que na sua óptica não reunia consenso no eleitorado” precavendo mesmo um fraco resultado, deixando assim de ser do PSD a Junta de Freguesia de Arganil. O que o distingue da lista do PSD? João Travassos – Não fui eu que rotulei essa lista, de “lista de recurso”. Essa designação apareceu sempre entre aspas, o que quer dizer que a originalidade não é minha. Mas, concordo com o epíteto, porque conheço o processo, e tal designação saiu precisamente da boca de um elemento do PSD. A questão de não reunir consenso, foi aquilo que me foi dado a perceber, quer vinda do seio do próprio do PSD, quer no eleitorado com quem vou contactando diariamente. Assim sendo, facilmente se concluirá que os resultados ficarão muito aquém das expectativas. Quanto a isso, nada mais quero acrescentar. Arganil.eu - O PS candidata (mais uma vez) Abel Fernandes. Com que argumentos convencerá os arganilenses a votar em si, e não em Abel Fernandes , que contará com o apoio de um a estrutura partidária? João Travassos – Embora sendo ambos apaixonados por Arganil, e com vontade de trabalhar por Arganil e para os arganilenses, no entanto, distinguem-nos algumas diferenças: - A primeira, é que a minha candidatura é absolutamente independente e a do sr. Abel é subordinada a directrizes partidárias, que nem sempre visam, em primeiro plano, os verdadeiros interesses das populações, mas sim os do partido, como toda a gente sabe. A segunda é o modo de actuar, o diálogo com as pessoas e a forma de exercer a administração, pois conto com uma larga e reconhecida experiência de gestão da freguesia. Por outro lado, próprio eleitorado já o enjeitou por três vezes, já disse e redisse – “Abel gostamos de ti, mas não te queremos em presidente da Junta”.Arganil.eu - Pela CDU, Tiago Almeida, além de candidato à Câmara, será também candidato à Junta de Freguesia. Que comentários lhe merece esta dupla candidatura? João Travassos – Se se candidata à Câmara e à Junta, é porque a Lei o permite e se encontra disponível para trabalhar no caso de ter que responder à chamada. Não faço comentários. Arganil.eu - Para finalizar, e no caso de ser eleito, quais são as mudanças que os arganilenses podem esperar na Junta e em que áreas pretende intervir? João Travassos – A experiência que fui adquirindo ao longo dos anos, e o facto de me apresentar como independente de partidos, permite-me exercer uma a administração isenta e transparente e sem pressões externas. Tenho um projecto próprio que vai no sentido da inovação, de forma a colocar a freguesia num local onde seja agradável viver. Tirando partido da aplicação das novas tecnologias, o freguês, mesmo ausente a grande distância, pode tratar assuntos on-line, e participar directamente na gestão autárquica, onde pode, ainda, deixar o seu comentário, a sua crítica ou a sua sugestão. No aspecto social, quero dar uma atenção especial, através de parceria com os programas já instituídos no concelho, ou mesmo fora deles sempre que isso for necessário. Manterei um atendimento permanente ao cidadão, de modo a facilitar a vida, especialmente àqueles com maiores dificuldades, apoiando-os nomeadamente no preenchimento de papeladas, como seja IRS, onde manterei um protocolo com a DGCI para entrega de declarações pela Internet. Vou dar especial atenção a casos de crianças ou idosos vítimas de maus tratos, casos de exclusão social e aos desempregados com dificuldades económicas, sinalizando as situações e encaminhando-as imediatamente para as instituições competentes. Nas localidades onde seja possível, procurarei estabelecer protocolos com a Santa Casa da Misericórdia e com a Câmara Municipal no sentido de criar Centros de Dia para idosos, podendo para o efeito serem utilizadas as escolas recentemente encerradas. Na questão ambiental, será desenvolvida uma acção pedagógica, de forma a incentivar a recolha selectiva de resíduos sólidos, ainda que tenhamos que intervir directamente. A limpeza dos locais públicos, bermas de estradas, ruas das aldeias, etc. será mantida com toda a regularidade e serão estabelecidos protocolos onde o interesse se verificar, como já acontece com a limpeza e manutenção do Santuário do Mont’Alto, (com a CMA, a Santa Casa, e a Paróquia) e a limpeza do Centro Histórico da vila (com o APPACDM). Não descansarei enquanto não ver resolvido o problema das ETAR do Rochel e do Casal de S. José, em cuja situação pode ser incluído o saneamento básico do Vale do Cordeiro. Estarei atento a todas as possibilidades de candidaturas comunitárias ou outras, nomeadamente para a requalificação de locais de interesse turístico, como seja o Mont’Alto, a verdadeira “sala de visitas” da freguesia, e não outras recentemente elevadas a essa categoria. No que respeita a manutenção e conservação nas povoações, estarei sempre inteirado dos problemas de cada localidade, através de estreita colaboração com as comissões de melhoramentos, de forma a poder resolvê-los prontamente quando estejam ao nosso alcance ou então apresenta-los imediatamente à câmara propondo inclusivamente contratos programa, caso seja a forma mais conveniente. A fixação das pessoas resulta do seu emprego e das condições que têm no espaço territorial em que habitam, por isso, uma questão que muito deve preocupar a todos, é a desertificação das nossas aldeias e até da própria vila, a breve prazo, se a situação não se inverter. Também aí, embora pouco nos seja possível fazer, será dada toda a colaboração possível, no sentido de fixar a população, em especial a mais jovem. Neste campo irei propor de imediato a criação de mapas (quadros) de pessoal para a Freguesia, onde poderão ser criados três ou quatro postos de trabalho. Um aspecto importante e que afecta directamente as pessoas e a sua vida do dia a dia, é o mau estado em que se encontram as principais vias de comunicação da freguesia (Rochel, Nogueira e Vale da Nogueira) entre outras praticamente dentro da própria vila como sejam a estrada da Lavegada, a rua do “Cobra” e outras na zona da Maia/S. Pedro. Para o facto alertarei Câmara para que estes trabalhos possam se incluídos no Plano de Actividades a aprovar em Abril do próximo ano. As instituições culturais, desportivas, sociais e Bombeiros, continuarão a merecer todo o nosso carinho, pois conhecemos muito bem as dificuldades com que se debatem. Esta é uma candidatura que não surge contra ninguém, nem conta com o apoio de nenhuma estrutura partidária, no fundo, o que se pretende é unir e não dividir. Incluir todos e não excluir ninguém. Ser uma voz, determinada, exigente e firme. Igualmente responsável, séria e ambiciosa. Conta com uma equipa criteriosamente seleccionada, de pessoas idóneas e determinadas a dar o seu melhor pela nossa terra, independentemente de qualquer outro interesse ou vaidade pessoal, porque, colocamos ARGANIL ACIMA DE TUDO. Conto com todos, por isso acredito na vitória.

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