As Santas Casas da Misericórdia de Vila Verde, em Braga, e Arganil, em Coimbra, são dois exemplos de empreendedorismo e inovação a apresentar no Congresso da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), que se inicia quinta-feira no Funchal. O caso de Vila Verde é considerado uma prova de que as Misericórdias podem ser grandes geradoras de emprego na área social, enquanto Arganil é uma das Santas Casas que aderiu a um projecto de inovação tecnológica no apoio aos idosos.A inovação tecnológica é o orgulho da Santa Casa da Misericórdia de Arganil, distrito de Coimbra, que aderiu a um projecto apoiado pelo programa Progride. Trata-se do chamado Atendimento Permanente, uma solução tecnológica que consiste na instalação em casa dos utentes de aparelhos ligados a um centro de atendimento nacional que faz a triagem das necessidades e encaminha para as respectivas Misericórdias. Com este Atendimento Permanente a idosos isolados cumpre-se um dos grandes objectivos, explicou à Lusa José Coimbra, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Arganil: "retardar ao máximo a ida do idoso para lares ou residências assistidas, mantendo-o no seio da família e junto dos amigos, nas suas comunidades de origem". Em caso de necessidade, seja de saúde, seja de alimentação, higiene ou mesmo um simples problema com um televisor, o utente contacta o centro de atendimento, explica o que pretende e os serviços da Misericórdia são accionados para dar resposta. Neste momento há cerca de 150 utentes ligados ao sistema da Misericórdia de Arganil, que envolveu um investimento de 800 mil euros. "Este projecto desenvolveu-se ultimamente mais na Saúde, como apoio domiciliário integrado. Nos primeiros tempos só fazíamos o apoio domiciliário na refeição e higiene diária do utente, mas verificámos que era necessário avançarmos mais no domínio da Saúde", referiu José Coimbra, indicando que actualmente o utente tem ao seu dispor, entre outros, serviços de enfermagem, de fisioterapia, de nutrição e de psicologia, além de compra de medicamentos.
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As Santas Casas da Misericórdia de Vila Verde, em Braga, e Arganil, em Coimbra, são dois exemplos de empreendedorismo e inovação a apresentar no Congresso da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), que se inicia quinta-feira no Funchal. O caso de Vila Verde é considerado uma prova de que as Misericórdias podem ser grandes geradoras de emprego na área social, enquanto Arganil é uma das Santas Casas que aderiu a um projecto de inovação tecnológica no apoio aos idosos.A inovação tecnológica é o orgulho da Santa Casa da Misericórdia de Arganil, distrito de Coimbra, que aderiu a um projecto apoiado pelo programa Progride. Trata-se do chamado Atendimento Permanente, uma solução tecnológica que consiste na instalação em casa dos utentes de aparelhos ligados a um centro de atendimento nacional que faz a triagem das necessidades e encaminha para as respectivas Misericórdias. Com este Atendimento Permanente a idosos isolados cumpre-se um dos grandes objectivos, explicou à Lusa José Coimbra, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Arganil: "retardar ao máximo a ida do idoso para lares ou residências assistidas, mantendo-o no seio da família e junto dos amigos, nas suas comunidades de origem". Em caso de necessidade, seja de saúde, seja de alimentação, higiene ou mesmo um simples problema com um televisor, o utente contacta o centro de atendimento, explica o que pretende e os serviços da Misericórdia são accionados para dar resposta. Neste momento há cerca de 150 utentes ligados ao sistema da Misericórdia de Arganil, que envolveu um investimento de 800 mil euros. "Este projecto desenvolveu-se ultimamente mais na Saúde, como apoio domiciliário integrado. Nos primeiros tempos só fazíamos o apoio domiciliário na refeição e higiene diária do utente, mas verificámos que era necessário avançarmos mais no domínio da Saúde", referiu José Coimbra, indicando que actualmente o utente tem ao seu dispor, entre outros, serviços de enfermagem, de fisioterapia, de nutrição e de psicologia, além de compra de medicamentos.