Mais pelo Minho: Impostos municipais não aumentam

01-07-2011
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Derrama, IMI e IRS vão continuar com os mesmos valores em 2011. A maioria socialista da Assembleia Municipal de Paredes de Coura aprovou, na última sessão, a proposta vinda do executivo municipal, que prevê, no próximo ano, a manutenção dos valores estipulados para 2010. Apenas o PSD teceu algumas críticas às taxas, mas acabaria por contestar significativamente apenas a derrama, cuja extinção vem defendendo há largos anos. Pereira Júnior aproveitou a oportunidade para dar conta dos valores arrecadados pelo município nos últimos anos com a cobrança destes impostos, explicando que os montantes têm vindo a diminuir, especialmente a partir do momento que a autarquia optou por reduzir esse peso na carteira dos courenses. No IRS, por exemplo, dos 116 mil euros alcançados em 2009, passou-se para apenas 67 mil euros que entraram nos cofres do município no corrente ano. (Clicar para ouvir) Apesar disso a oposição, pela voz do PSD, sugeriu que a taxa de IRS fosse de 0%, ao invés dos 3% que a Câmara oferecia, indicando, contudo, que se iria abster neste ponto da votação, o que acabaria por acontecer, tendo apenas a CDU votado contra esta taxa. Já no que respeita à derrama a intervenção dos social-democratas foi mais dura, com Décio Guerreiro a lembrar o historial de luta do seu partido em relação à implementação deste imposto em Paredes de Coura. (Clicar para ouvir) “É um imposto injusto, o concelho só teria a ganhar com a sua extinção”, defendeu o líder da bancada do PSD, que salientou a pouca relevância do valor amealhado pela autarquia com a sua cobrança, que se cifrou em cerca de 14 mil euros no corrente ano e acrescentou que a não existência de derrama poderia ser aproveitada para atrair novos investidores para o concelho. Pereira Júnior, contudo, lembrou que, apesar de, “com o produto destes impostos pouco se poder fazer, este montante é essencial para esta câmara”, rejeitando assim a sugestão social-democrata. A derrama, no valor de 1,2%, acabaria por ser aprovada sem problemas, apenas com 10 votos contrários por parte do Partido Social Democrata.


Derrama, IMI e IRS vão continuar com os mesmos valores em 2011. A maioria socialista da Assembleia Municipal de Paredes de Coura aprovou, na última sessão, a proposta vinda do executivo municipal, que prevê, no próximo ano, a manutenção dos valores estipulados para 2010. Apenas o PSD teceu algumas críticas às taxas, mas acabaria por contestar significativamente apenas a derrama, cuja extinção vem defendendo há largos anos. Pereira Júnior aproveitou a oportunidade para dar conta dos valores arrecadados pelo município nos últimos anos com a cobrança destes impostos, explicando que os montantes têm vindo a diminuir, especialmente a partir do momento que a autarquia optou por reduzir esse peso na carteira dos courenses. No IRS, por exemplo, dos 116 mil euros alcançados em 2009, passou-se para apenas 67 mil euros que entraram nos cofres do município no corrente ano. (Clicar para ouvir) Apesar disso a oposição, pela voz do PSD, sugeriu que a taxa de IRS fosse de 0%, ao invés dos 3% que a Câmara oferecia, indicando, contudo, que se iria abster neste ponto da votação, o que acabaria por acontecer, tendo apenas a CDU votado contra esta taxa. Já no que respeita à derrama a intervenção dos social-democratas foi mais dura, com Décio Guerreiro a lembrar o historial de luta do seu partido em relação à implementação deste imposto em Paredes de Coura. (Clicar para ouvir) “É um imposto injusto, o concelho só teria a ganhar com a sua extinção”, defendeu o líder da bancada do PSD, que salientou a pouca relevância do valor amealhado pela autarquia com a sua cobrança, que se cifrou em cerca de 14 mil euros no corrente ano e acrescentou que a não existência de derrama poderia ser aproveitada para atrair novos investidores para o concelho. Pereira Júnior, contudo, lembrou que, apesar de, “com o produto destes impostos pouco se poder fazer, este montante é essencial para esta câmara”, rejeitando assim a sugestão social-democrata. A derrama, no valor de 1,2%, acabaria por ser aprovada sem problemas, apenas com 10 votos contrários por parte do Partido Social Democrata.

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