CDS-PP: Concelhia de Lisboa

13-09-2019
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O líder do CDS-PP, Paulo Portas, revelou hoje ter recebido garantias por parte do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) de que não existiu qualquer escuta telefónica que suporte suspeitas sobre o concurso dos submarinos.No domingo, o Jornal de Notícias noticiou que a Polícia Judiciária (PJ) estaria a investigar o rasto de cerca de 24 milhões de euros que o consórcio alemão "Germain Submarine Consortium" (GSC), com o qual o Estado português contratualizou a compra de dois submarinos em 2004, transferiu para a Escom UK, empresa do Grupo Espírito Santo (GES) sediada no Reino Unido. Segundo o JN, a investigação foi desencadeada por conversas telefónicas, alegadamente interceptadas pela PJ, entre o ex-ministro da Defesa Nacional Paulo Portas e o ex-director financeiro do CDS-PP Abel Pinheiro, no âmbito do inquérito-crime "Portucale". "Escrevi segunda-feira à directora do DCIAP a pedir o seguinte: se existe essa escuta que ela seja pública, que a publiquem palavra por palavra", afirmou Portas, em conferência de imprensa na sede do partido. O líder do CDS-PP recebeu hoje a resposta de Maria Cândida Almeida, que citou. "Esclarece-se que não se confirma a existência de qualquer intercepção telefónica que suporte o teor da notícia publicada", referiu a magistrada. "É esta a verdade", salientou Portas, que sugeriu motivações políticas para esta notícia. "Acho evidente que a cinco dias das eleições em Lisboa tentar abater o presidente do CDS não é inocente", concluiu. Numa conferência de imprensa onde esteve presente a maioria do grupo parlamentar do partido, Portas revelou ter ficado "indignado" com a notícia do JN. "O concurso dos submarinos é de 2003, as escutas de 2005, estamos em Julho de 2007. Durante quatro anos, ninguém me chamou a depor (…) A cinco dias das eleições em Lisboa é que se levanta a suspeita", criticou. Para Portas, a intenção é clara: "Descredibilizar o CDS, desmoralizar os seus eleitores, atirar à minha cabeça, do líder que à direita é visto como o mais capaz de fazer oposição a José Sócrates". Perante uma notícia que diz ser "uma completa falsidade", o líder do CDS-PP faz "uma exigência, um convite e um alerta". "A exigência é às autoridades: trata-se de uma descarada manipulação vinda de dentro de uma instituição do Estado", acusou, lembrando que a notícia tem por base fontes anónimas da PJ, e exigiu o apuramento de responsabilidades. Em segundo lugar, Paulo Portas lançou um desafio a José Miguel Júdice, advogado do consórcio que perdeu o concurso dos submarinos, e que no domingo veio considerar este processo "escandaloso". "Convido o dr. José Miguel Júdice a que, nas próximas 48 horas, em qualquer meio de comunicação social, aceite discutir comigo este concurso", disse, lembrando que foi o Governo socialista que abriu o processo. Finalmente, o líder do CDS-PP disse querer deixar "um alerta aos cidadãos". "Tentar abater o líder do CDS a cinco dias das eleições em Lisboa não é inocente. Tentar usar uma instituição do Estado para denegrir pessoas com opiniões diferentes é perigoso", criticou. Questionado se teme que estas notícias afectem a campanha autárquica de Telmo Correia, Portas respondeu que "só se atiram pedras às árvores que dão frutos". "Não temo nada. Sei que o nosso eleitorado se mobiliza quando vê ataques ao partido", salientou.in Lusa

O líder do CDS-PP, Paulo Portas, revelou hoje ter recebido garantias por parte do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) de que não existiu qualquer escuta telefónica que suporte suspeitas sobre o concurso dos submarinos.No domingo, o Jornal de Notícias noticiou que a Polícia Judiciária (PJ) estaria a investigar o rasto de cerca de 24 milhões de euros que o consórcio alemão "Germain Submarine Consortium" (GSC), com o qual o Estado português contratualizou a compra de dois submarinos em 2004, transferiu para a Escom UK, empresa do Grupo Espírito Santo (GES) sediada no Reino Unido. Segundo o JN, a investigação foi desencadeada por conversas telefónicas, alegadamente interceptadas pela PJ, entre o ex-ministro da Defesa Nacional Paulo Portas e o ex-director financeiro do CDS-PP Abel Pinheiro, no âmbito do inquérito-crime "Portucale". "Escrevi segunda-feira à directora do DCIAP a pedir o seguinte: se existe essa escuta que ela seja pública, que a publiquem palavra por palavra", afirmou Portas, em conferência de imprensa na sede do partido. O líder do CDS-PP recebeu hoje a resposta de Maria Cândida Almeida, que citou. "Esclarece-se que não se confirma a existência de qualquer intercepção telefónica que suporte o teor da notícia publicada", referiu a magistrada. "É esta a verdade", salientou Portas, que sugeriu motivações políticas para esta notícia. "Acho evidente que a cinco dias das eleições em Lisboa tentar abater o presidente do CDS não é inocente", concluiu. Numa conferência de imprensa onde esteve presente a maioria do grupo parlamentar do partido, Portas revelou ter ficado "indignado" com a notícia do JN. "O concurso dos submarinos é de 2003, as escutas de 2005, estamos em Julho de 2007. Durante quatro anos, ninguém me chamou a depor (…) A cinco dias das eleições em Lisboa é que se levanta a suspeita", criticou. Para Portas, a intenção é clara: "Descredibilizar o CDS, desmoralizar os seus eleitores, atirar à minha cabeça, do líder que à direita é visto como o mais capaz de fazer oposição a José Sócrates". Perante uma notícia que diz ser "uma completa falsidade", o líder do CDS-PP faz "uma exigência, um convite e um alerta". "A exigência é às autoridades: trata-se de uma descarada manipulação vinda de dentro de uma instituição do Estado", acusou, lembrando que a notícia tem por base fontes anónimas da PJ, e exigiu o apuramento de responsabilidades. Em segundo lugar, Paulo Portas lançou um desafio a José Miguel Júdice, advogado do consórcio que perdeu o concurso dos submarinos, e que no domingo veio considerar este processo "escandaloso". "Convido o dr. José Miguel Júdice a que, nas próximas 48 horas, em qualquer meio de comunicação social, aceite discutir comigo este concurso", disse, lembrando que foi o Governo socialista que abriu o processo. Finalmente, o líder do CDS-PP disse querer deixar "um alerta aos cidadãos". "Tentar abater o líder do CDS a cinco dias das eleições em Lisboa não é inocente. Tentar usar uma instituição do Estado para denegrir pessoas com opiniões diferentes é perigoso", criticou. Questionado se teme que estas notícias afectem a campanha autárquica de Telmo Correia, Portas respondeu que "só se atiram pedras às árvores que dão frutos". "Não temo nada. Sei que o nosso eleitorado se mobiliza quando vê ataques ao partido", salientou.in Lusa

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